Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Fabiano S.
1 crítica
Seguir usuário
2,5
Enviada em 27 de agosto de 2017
O filme tem uma linda fotografia, que somado ao excelente figurino, nos remete aos anos que a história se passa. Por isso vale pena! Por outro lado, a mesma fica chata e monótona ao longo do longa. Pela proposta do filme, poderia ter maior intensidade. Talvez a escolha de Colin Farrel para um dos protagonistas tenha sido desastrosa. Diferente de Nicole Kidman que tem uma bela atuação.
Fotografia magistral! Só pela fotografia vale a pena ver o filme. A primeira hora tem um ritmo muito lerdo, talvez por ser um filme de época. Depois melhora, um pouco. Final inesperado.
Ótima adaptação da Sophia Coppola, com excelente fotografia e elenco. Quando mulheres sulistas trazem para casa o soldado do norte ferido e sucumbem a novidade, onde cada uma delas projeta algum ideal nele, o desenvolvimento será trágico. Elas tiveram a oportunidade de entregá-lo para o exército do sul como prisioneiro, mas acabam se envolvendo emocionalmente com ele, incluindo cenas de ciúmes e como boas cristãs que o acolheram acabarão por matá-lo. Belo filme.
Sofia Coppola é uma diretora super talentosa. Premiada mundo afora com seus filmes intimistas e cheios de nuances, ela tornou-se famosa buscando seu espaço à parte de seu famoso pai, para manter uma carreira sólida como contadora de belas histórias. Aqui, ela reconta uma historia que já foi adaptada anteriormente para o cinema. No original The Beguiled (algo como “O Seduzido”, “O Cativado” ou “O Fascinado”, que tem uma conotação bem mais interessante que o título em português), narra a história do Cabo John McBurney (Colin Farrell), que é achado ferido na mata pela adorável Amy (Oona Laurence) que mora num internato para moças comandado por Martha Farnsworth (Nicole Kidman), que trata de seu ferimento na perna, como boa cristã que é, e cede abrigo até que ele se recupere e possa partir. Só que a presença deste forasteiro abala toda a estrutura do casarão, chamando a atenção de todas as que vivem ali dentro, em especial a professora Edwina (Kirsten Dunst) e a jovem Alicia (Elle Fanning). A história me parece extremamente interessante, e há vários exemplos na literatura e no cinema em que o surgimento de uma pessoa estranha gera conflitos naqueles que vivem em tal ambiente. Aqui, o que chama a atenção é a qualidade técnica. Fotografia, figurino e direção de arte são um destaque à parte. A direção segura de Coppola, que também roteirizou o longa, é outro ponto positivo. O elenco é excepcional, com destaque óbvio para Kidman, Farrell e Dunst, que conseguem explorar melhor as nuances de seus personagens. O que me incomodou no filme foi o tom raso e superficial como o roteiro explora seus dilemas. Tudo me pareceu meio mecânico e frio. O frisson causado pelo personagem de Farrell se dissipa com o mesmo vigor que surge. Há uma aparente falta de profundidade nos quiproquós dos personagens. E essa falta de densidade acaba influenciando no resultado final. É um filme que mantém interesse, mas que não aprofunda nos temas tratados, e isso causa essa sensação desconfortável de que poderia ser bem melhor do que é. Essa maneira simplista de contar histórias foge do padrão de Coppola como cineasta já que ela sempre buscou trabalhar melhor as nuances e complexidades de seus personagens. Ainda assim, é um filme que vale muito a pena assistir, pela qualidade técnica e enredo que prende a atenção.
Mesmo sendo um remake dirigido pela conceituada Coppola, é um filme fraco. Se não fosse pelo excelente elenco, nem daria pra assistir. Esperamos todo o tempo pelo ponto alto e não passamos de apenas um capítulo perdido na vida das mulheres em meio a uma atmosfera de repressão sexual e irmandade feminista. Esperava mais.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade