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Ricardo M.
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697 críticas
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1,0
Enviada em 10 de outubro de 2016
Sangue Mentiroso.
Steven Seagal, assim como outros de sua geração, hoje fazem apenas filmes para mercado doméstico, quase sempre sem nada de especial além das lutas que agradam aos fãs de carteirinha. Seu novo trabalho paira nesta ideia, mas sabotada por uma violência artificial em demasia.
Seagal é Robert Sikes, um ex-militar que usa e abusa de suas habilidades para limpar a cidade na qual reside. Sua ações, sempre recheadas por muita violência, chamam a tenção da mídia e naturalmente, das entidades do governo federal. William Porter (Craig Sheffer) fica encarregado de investigar e prender Sikes, função esta que será dificultada por diversas reviravoltas na história.
A introdução da narrativa soa até curiosa, apesar de em nada ser original, porém, antes da metade do filme tudo vira uma bagunça sem fim. As explicações que são feitas ao expectador não fazem sentido, levando a um clímax horroroso em sua concepção. Se não bastasse a história desconexa em excesso, o diretor, que também assina o roteiro, Michael Winnick, abusa do CG para realçar violência. Praticamente todo o sangue visto em cena é digital, sendo alguns resultados beirando o amadorismo puro, a ponto de ser risível o descuido na pós-edição.
CÓDIGO DE HONRA é um daqueles filmes que nos fazem questionar por onde andam os artistas oitentistas e seus filmes exagerados, mas divertidos. Essa bomba de Steven Seagal continua a mostram sua decadência em direção a um caminho sem volta.
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