Desculpe discordar de alguns, mas gostei muito do filme. O sentimento de perda quando se tem um filho com qualquer deficiência é realmente enorme, e não podemos nos esquecer de que eram outros tempos. Acho que o maior mérito do filme é tratar abertamente desse sentimento subjetivo que muitas vezes não se tem a coragem de falar. Porque amamos nossos filhos é lógico, mas até passar o luto de uma expectativa não cumprida, a dor é enorme. E essa dor, como retrata o filme, dura até que o luto passe. O da mãe foi no aniversário de 4 anos, o do pai, somente quando a criança sumiu. Isso realmente existe gente. A minha passou no dia em que minha filha começou a fazer fisioterapia com Helena Gueiros, a figura mais positiva do mundo. Aos 2 meses de idade. Bem cedo. E acho que o quanto mais cedo aceitamos, mais cedo começam as vitórias. Gostei muito do filme principalmente por não tentar camuflar sentimentos. Os atores são ótimos e o menino genial.
Deprimente! O filme é um retrocesso de toda luta das famílias e seus filhos com Down. Mostra a parte mais cruel do preconceito das pessoas e informações totalmente descabidas sobre as capacidades desses seres mais que humanos. Que vergonha para o cinema nacional! Na noite de 07/08/2017 a rede Globo ainda colabora, exibindo tal crueldade em Rede Nacional, com esse vexame de cinema.
O casal Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora Falabella) aguarda ansiosamente pela chegada de seu primeiro bebê. Roberto, que é escritor, vê a chegada do filho com esperança e como um ponto de partida para uma mudança completa de vida. Mas toda a áurea de alegria dos pais é transformada em incerteza e medo com a descoberta de que Fabrício, o bebê, é portador da Síndrome de Down. A insatisfação e a vergonha tomam conta do pai, que terá de enfrentar muitos desafios para encontrar o verdadeiro significado da paternidade.
Um grande filme nacional, com uma história que realmente emociona e nos faz pensar sobre o que realmente importa na vida e para sermos mais compreensivos com as diferenças, principalmente dentro da nossa própria casa, muito bom.
Este é um filme simpático, simples, eficiente e simbólico. Mas faltam personagens, ou ao menos um personagem que sustente o drama, já que enquanto o protagonista precisa se expressar através da escrita e se fecha para o mundo (uma incongruência), seu indesejado filho é um desconhecido para nós, e não há nada no filme inteiro que nos faça pensar diferente do pai. A não ser, é claro, a pura e simples compaixão por um ser humano que, mesmo que não pareça estar ciente do mundo à sua volta, merece supostamente ser amado. E é aí que reside minha bronca com o filme.
Para o que o cinema nacional apresenta em sua grande maioria este filme se destaca, por não ser apelativo e tratar de um tema delicado com bastante segurança. Mas falta demais emoção, a tentativa de associar as derrotas do Brasil em Copas com as derrotas na vida do protagonista foi interessante, chegando a conquista de 94 e a mudança de visão de mundo dele. Mas Marcos Veras deixa à desejar numa atuação muito mecânica e pouco emotiva. Já Débora Falabella está muito bem, e se tivesse um parceiro mais no clima poderia render ainda mais.
A estória é linda o menino trabalha muito bem. Marcos Veras não convence no seu papel de pai sofredor e revoltado com a situação .Debora Fallabela apesar de ser uma grande artista não foi bem dirigida.
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