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Um visitante
3,5
Enviada em 26 de junho de 2021
O filme se perde em momentos fáceis de entender,principalmente em seu início.Mas nada que possa atrapalhar o restante,em um andamento que traz o impacto da presença de Marion Cotillard e Charlotte Gainsbourg.A trama ganha força a partir de suas brilhantes personagens e histórias particulares. Não é totalmente descartável.
O filme se perde em momentos fáceis de entender,principalmente em seu início.Mas nada que possa atrapalhar o restante,em um andamento que traz o impacto da presença de Marion Cotillard e Charlotte Gainsbourg.A trama ganha força a partir de suas brilhantes personagens e histórias particulares. Não é totalmente descartável.
Mathieu Amalric, Marion Cotillard e Charlotte Gainsbourg garantem qualidade dramática. Ismael é um cineasta inseguro e que bebe e fuma muito. Sua esposa o abandonou 21 anos atrás. Agora ele está com outra, mas ela retorna depois de muitas aventuras em muitos lugares e muitos relacionamentos. Como subtrama tem o filme que está sendo produzido pelo protagonista. A qualidade dos atores é maior do que o roteiro, mas vale a pena.
Um filme sobre como é construir filmes, peças ou livros. O processo criativo é destrinchado aqui sutilmente conforme percebemos que os personagens da ficção dentro da fição em Os Fantasmas de Ismael possuem características e situações semelhantes com os personagens da “vida real” que acompanhamos. Porém, ao perceber que essa vida real possui clichês “pesados” demais (como a ex-mulher que ressurge depois de mais de vinte anos desaparecida) tudo fica mais claro para o espectador. Ou pelo menos deveria. Este não é um filme para os preguiçosos de cérebro, que vão à sala de cinema para divagar. O próprio filme é sobre o ato de divagação, exploração e, claro, uma auto-análise descarada para dentro do âmago do seu criador e das inúmeras referências já disponíveis no Cinema para usa “inspiração” (e Bernard Hermann, colaborador musical habitual de Hitchcock, estar nos créditos, não é coincidência). Este, portanto, é um filme para pensarmos sobre o processo de criação. Não é tão redondo quanto Adaptação de Charlie Kaufman, mas ele flerta com essa ponte entre o real e a arte com um controle invejável do diretor/roteirista Arnaud Desplechin. Para ver com calma e reflexão.
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