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    O Rastro
    Média
    2,5
    96 notas
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    22 Críticas do usuário

    5
    1 crítica
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    Daniel Novaes
    Daniel Novaes

    7.285 seguidores 817 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 26 de agosto de 2017
    Um boa ideia mas mal desenvolvida. Faltaram respostas principalmente sobre a Julia (não é spoiler pois tem no trailer). Filme médio, somente por isso. Com mais meia hora poderia se tornar grandioso.
    Nelson J
    Nelson J

    48.000 seguidores 1.697 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 22 de maio de 2017
    O Brasil tem muita dificuldade com o gênero terror. Nesta tentativa houve uma mistura de corrupção do governo na saúde, desvios de dinheiro público, super faturamento de exames clínicos de mortos, tráfico de órgãos e queima de arquivo, na morte de possíveis delatores. Há algo de terror, com o fantasma de uma garota que incomoda, mas nada demais. O ponto alto é a escolha a dedo de um prédio abandonado que seria um hospital sendo desativado e no qual uma garota teria sido perdida na transferência. Um médico burocrata irá tentar saber do seu paradeiro e também perseguido pelo tal fantasma.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.194 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de maio de 2017
    O Rastro é um terror brasileiro tecnicamente muito bem feito, usando um estilo impecável e que lembra um terror universal, levemente americanizado com sons que assustam e cortes bruscos, mas que tenta atingir sua identidade usando como pano de fundo um filme de terror da vida real: o sistema de saúde público. Para isso, porém, o diretor J.C. Feyer e sua dupla de roteiristas, Beatriz Manela e André Pereira, irão criar uma atmosfera que lembra e/ou referenciar muitos trabalhos do gênero. Dessa forma, veremos corredores vazios e sons ao fundo, além de aparentemente sem explicação termos uma grávida entre as personagens. Da mesma forma, o uso de sons é tão importante no filme que até uma furadeira elétrica é colocada em determinado momento no recinto sem maiores explicações. Muitas coisas nesse roteiro são colocadas a esmo, e até personagens surgem no terceiro ato para justificar (mais) uma reviravolta. É usado um mecanismo arriscado próximo do final que pode deixar alguns espectadores empolgados, mas isso logo esvanece por causa da falta de amarrações no enredo que tornem toda a trama minimamente orgânica. É uma história bem-sucedida, mas como espectador, fica difícil de entender tanto inchaço nos temas e nos personagens. De qualquer forma, se o que você procura são bons sustos, O Rastro pode lhe fornecer pelo menos alguns. Nem que seja pela força do berro.
    Vilmar M.
    Vilmar M.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de maio de 2017
    ]Bem que roteiro e esse? sem sentido, ficou muito vaga a história. Teve muita política e pouco terror
    Ou sera que o terro de brasileiros e politica e suas corrupções?
    Phelipe A.
    Phelipe A.

    55 seguidores 135 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de maio de 2017
    O Rastro é um terror nacional do diretor J.C. Feyer, que fez um filme corajoso e diferente do que estamos acostumados a ver no cinema brasileiro, trazendo referências de grandes nomes do terror, como “O Iluminado” e “O Chamado”, o terror psicológico da produtora Lupa Filmes conta com grandes reviravoltas e alguns sustos, mas deixa a desejar em alguns aspectos.

    O elenco de O Rastro foi muito bem escolhido e tem Rafael Cardoso (João) e Leandra Leal (Leila) nos papéis principais e que conseguem fazer com que acreditemos nos problemas que eles passam e realmente fazem um excelente trabalho durante o filme, além é claro dos demais integrantes do elenco que também se mostram muito bem.

    O roteiro é interessante, mas um pouco confuso, deixando as reviravoltas em destaque e fazendo com que fiquem de lado alguns furos que podem até atrapalhar a experiência dos mais atentos. Alguns momentos são forçados para os sustos com sons muito altos e sem uma preparação para o suspense.

    O Rastro apresenta ótimos conceitos e um elenco que se entrega para o filme, mas mostra que a falta de recursos financeiros no cinema nacional faz com que essas produções precisem trabalhar com pouco orçamento, deixando algo que poderia ser grandioso apenas mediano.

    NãoSeiNada
    Junior A.
    Junior A.

    9 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de maio de 2017
    Ótimo filme. Mescla o terror tradicional com os problemas brasileiros e reais de corrupção. Nos faz meditar um pouco na cadeia de corrupção que existe sempre beneficiando os mais poderosos. Ambiente muito sombrio e tenso e atuações dignas. Um filme de terror melhor que muitos filmes americanos. Brasil está no caminho certo.
    Gerson R.
    Gerson R.

    76 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 27 de julho de 2017
    O Brasil não é exatamente um novato em filmes de gênero. Com relação aos filmes de terror, nosso cinema já teve exemplares muito interessantes, como os recentes Isolados ou O Amuleto, além dos clássicos estrelados e dirigidos por José Mojica Marins, nosso eterno Zé do Caixão, como À Meia-Noite Encarnarei no Seu Cadáver – mas, infelizmente, houve muito pouco destaque destas produções, seja por culpa do pouco espaço nos cinemas ou até mesmo o preconceito de nossa população com relação ao cinema nacional em geral. Mas, felizmente, O Rastro chega para quebrar esta lamentável barreira que impede de crescer este estilo de filme em nosso país.

    Dirigido pelo estreante J. C. Feyer e roteirizado e produzido pela dupla André Pereira e Beatriz Manela, o inicio do longa já nos traz algo inusitado: a ausência daquelas intermináveis logomarcas de patrocinadores – algo comum em nosso cinema – o motivo de não aparecer isto em O Rastro provavelmente se deve ao capital levantado com uma co-produtora norte-americana envolvida no projeto. Mas não se engane: estamos diante de um projeto naturalmente brasileiro. A trama do filme não poderia se passar dentro de outro país – afinal, os personagens bem criados pelo roteiro enfrentarão ameaças que vão além de fantasmas – pelo contrario, encontrarão pela frente coisas terríveis que só a realidade do nosso país conseguiria conceber. E, posso estar sendo ousado em dizer isso, mas esta produção estreia em um momento propicio para poder conferir autenticidade em sua proposta.

    A trama de O Rastro foca, inicialmente, no médico João Rocha (Cardoso), encarregado de transferir os pacientes de um velho hospital da capital carioca para outros centros de saúde – o lugar, bastante antigo e em condições precárias, foi embargado pela prefeitura da cidade. Enfrentando criticas de manifestantes – que não concordam com a situação atual da saúde no Rio de Janeiro (e no resto do país, é claro) – e a negação em sair do hospital por parte do diretor-chefe Heitor (Bloch), João conduz a transferência durante uma madrugada, mas, depois, ao notar que a paciente Julia (Guedes), uma criança, desapareceu misteriosamente, o médico passa a desconfiar de algum esquema de corrupção por traz de tudo – chegando a começar a enlouquecer, devido às aparições e sonhos com a garotinha – o que atrapalha sua relação com sua esposa Leila (Leal), que está gravida. Em um ambiente onde todos parecem estar escondendo algo, como a Dra. Olivia (Abreu) e o próprio diretor do hospital, João parece disposto a arriscar a vida para entender o que aconteceu com a menina.

    Mesclando o tema do sobrenatural com uma critica funcional com relação as condições problemáticas da saúde pública brasileira, O Rastro provoca, de fato, uma ambientação rica em detalhes visuais impactantes para demonstrar o transtorno na cabeça do João do eficiente Rafael Cardoso – com influências óbvias do cinema de Alfred Hitchcock (planos feitos de cima para baixo) ou David Fincher (o uso de espelhos durante algumas cenas de diálogo), o diretor Feyer só perde um pouco a mão quando exagera em algumas angulações onde deixa os atores no canto da tela, enquanto deixa o restante da imagem de fundo toda vaga – sem demonstrar uma intenção clara do que pretende com isso – ou o exagero em usar o recurso do Rewind para as cenas em que mostra paredes, ralos ou pias de banheiro escorrendo água ou sangue – evidenciando o truque de utilizar a imagem de traz para frente.

    Mas o primor visual se sobressai: a fotografia é inteligente em conseguir mostrar com um mínimo de luzes os escuros corredores do velho hospital – afinal, quem não tem medo de estar (ou apenas ver) um hospital à noite? E o uso muito interessante de mostrar o fantasma da menininha Júlia através de sombras nas paredes ajuda até a entendermos melhor as verdadeiras intenções dela – mesmo que quando descobrimos o que ela realmente quer seja um pouco menos assustador do que esperávamos – e ainda que lembre um pouco a cena da freira passando pelas paredes em Invocação do Mal 2, é um recurso inteligente para demonstrar um momento em que João se revolta ao não conseguir informações sobre pacientes desaparecidos.

    Infelizmente, as falhas do longa se dão justamente por parecer tentar se comparar com representante estrangeiros do gênero – a composição da garota Júlia, obviamente, nos faz remeter à Samara Morgan de O Chamado – e o as tentativas de dar susto através dos gritos da menina são frustradas, exatamente pelo uso repetido – mas, em outros momentos, o diretor realmente demonstra um domínio em criar uma tensão crescente, especialmente até culminar o final do segundo ato – onde o protagonismo do longa é passado para outro personagem – fato que, infelizmente, devido à uma tentativa do roteiro em esconder (ou, melhor, omitir propositalmente) alguns acontecimentos para surpreender mais tarde, acabam dando uma pausa desnecessária na narrativa, prejudicando o clima de suspense parcialmente. Ainda assim, não tira o impacto do plot twist que se revela no terceiro ato.

    O que acaba por compensar estes problemas é o excelente trabalho de sonorização e da trilha-sonora – recursos fundamentais para um filme de terror ou suspense funcionarem bem – os ruídos do hospital são realmente sinistros e mostram-se bem planejados para causar a ambientação correta – e a trilha-sonora de Fabiano Krieger e Lucas Marcier confere um trabalho envolvente, utilizando graves e acordes pesados de música eletrônica nos momentos necessários, sem soar óbvio – semelhantes aos da trilha de Garota Exemplar, composta por Trent Reznor e Atticus Ross.

    Além desse cuidado que não deve em nada para o cinema de hollywood quanto a parte técnica, O Rastro tem um elenco que consegue impressionar, tamanho o número de ótimos artistas envolvidos – mesmo em papel que não lhe dá muitas chances de buscar alguma ousadia, Leandra Leal consegue mostrar muito bem o drama de não conseguir acreditar no marido, mas ao mesmo tempo em querer ajuda-lo – com algumas expressões tocantes até, mostrando como é uma excelente atriz; ainda existe as participações interessantes de Claudia Abreu, Jonas Bloch e Felipe Camargo – mas fica um atente especial para a breve atuação do ótimo e saudoso Domingos Montagner, como o governador Arthur Azevedo – o filme é dedicado ao ator falecido no último ano – seu papel tem uma importância vital para o entendimento de toda a critica social que o filme faz ao final – apesar de não ter sido executada de forma muito impactante.

    Mesmo com problemas estruturais em seu roteiro bem intencionado com sua eficiente e válida – além de oportuna e assustadora, no fim das contas – critica ao sistema público de saúde (e politico) do Brasil, O Rastro ainda é uma bela prova de que nosso cinema tem condições técnicas e artísticas de embarcar mais vezes por filmes de gênero. Basta abrir a mente e deixar para trás o preconceito com o nosso riquíssimo cinema nacional.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.665 seguidores 861 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 7 de setembro de 2017
    Mais uma tentativa sem êxito do cinema nacional. Uma mistura de corrupção, tráfico de órgãos e sobrenatural, totalmente perdida, costurada de forma precária em um roteiro sem muita coerência. Tem os elementos...mas não tem boa execução.
    Ana Flavia B.
    Ana Flavia B.

    16 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 4 de maio de 2017
    O filme é bem surpreendente, é ótimo ver que o cenário brasileiro começou a explorar outros gêneros. Foram usados muitos recursos positivos como, a baixa iluminação trazendo um toque de suspense, jogos de câmera e paleta de cores em tons frios.
    A história desenvolvida pelos personagens centrais nos prende e deixa aquela expectativa, do que acontecerá depois? O interessante foi o roteiro que se constrói no meio de uma crise na saúde pública no Rio de Janeiro.
    O Rastro nos impressiona realmente por não ser esse filme genérico que estamos acostumados a ver, é lógico que ele não é um filme perfeito e muitos vezes apela para recursos sonoros, mas estamos no caminho certo para o começo de uma grande mudança.
    Alan David
    Alan David

    16.643 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 29 de maio de 2017
    Mal feito, mal estruturado, muda o foco no filme no meio de qualquer jeito e não resolve nenhuma das duas, se resumindo a barulhos avulsos para assustar o público.

    Critica completa no blog ParsaGeeks.
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