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Fabio William O.
10 críticas
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4,5
Enviada em 9 de abril de 2024
É realmente incrível como a ganância pode corromper uma sociedade e levar a atrocidades como o que aconteceu com os índios.A história nos ensina que a busca desenfreada por riqueza e poder pode ter consequências devastadoras para os mais fracos e marginalizados;É importante lembrar desses eventos e lutar por um mundo mais justo e humano, onde a vida de cada pessoa seja valorizada.
Horrível!! Péssimo.... mais de 3h desperdiçadas!! Muito, muito, muito ruim... com força!! A única coisa que salva é o elenco com ótimos atores, atuações brilhantes, sim... mas, isso somente não significa que o filme será bom!!
O filme de fato é longo, mas o bom roteiro permite um excelente desenvolvimento e um final bastante satisfatório. O filme foi bastante feliz, pois nos sugere um olhar anti-western a ponto de nos aproximarmos da causa indígena, em outro aspecto sair do foco do "civilizado", do "colonizador" e enxergar, por meio de toda a cobiça e ambição do "branco". Outro ponto positivo foi a belíssima atuação de Lily Gladstone, pois a cada cena, a sua personagem vai se deteriorando, a ponto de um renascimento no final. Excelente filme.
Mais um filmaço do Martin Scorsese. Robert De Niro dispensa comentários, entretanto, o Leonardo DiCaprio há muito tempo vem fazendo excelentes filmes e nesse ele foi mestre, com mais uma brilhante atuação. O filme tem fotografias incríveis e apesar de não conhecer o livro, gostei do roteiro...
Adoraria que este filme fosse feito 30 ou 40 anos atrás, fazendo coro a Marlon Brando, mas em dias dos resgates dos politicamente corretos, parece oportunismo. O fato é que um século depois, os homens continuam a cometer barbaridades pelo dinheiro e poder, ainda mais numa sociedade que se orgulha pelo capitalismo selvagem e pelo individualismo. O filme vale pela reflexão.
O trio presente neste filme merece uma salva de palmas. Leonardo DiCaprio entrega uma atuação brilhante, considerada o ápice de sua carreira, enquanto Lily Gladstone surge como a grande revelação do ano. Aos 80 anos de idade, Robert de Niro exibe a qualidade e maestria únicas que o caracterizam.
Martin Scorsese posiciona-se como um dos maiores cineastas contemporâneos e de todos os tempos. O filme é uma verdadeira obra de arte, destacando-se pela harmonia entre ritmo, fotografia, direção, atuações, design de produção, edição e trilha sonora, todos eles impecáveis. Em suma, o filme personifica a essência do verdadeiro cinema.
"Assassino da Lua de Flores" pode não ser o melhor filme de Scorsese, mas certamente é um dos melhores do ano. O diretor consegue reinventar suas metodologias de direção e roteiro aos 80 anos, provando novamente seu talento neste filme de três horas e meia que passa rapidamente. Isso é resultado de uma montagem e ritmo sempre instigantes. Mesmo apresentando os vilões logo de cara, o clima de suspense consegue permear toda a obra, que conta com uma trilha sonora magnífica. A mistura de faroeste com noir dita o ritmo das cenas, enquanto a fotografia é envolvente, com enquadramentos e liberdades poéticas simbólicas e metafísicas belíssimas.
No entanto, as atuações não chamam tanta atenção, apesar do elenco recheado de estrelas como De Niro, que está ótimo e interpreta um dos maiores vilões dos últimos anos – isso não é um spoiler. O grande destaque vai para a desconhecida Lily Gladstone, que realiza uma atuação corporal impressionante. Scorsese pode não extrair todo o potencial de seus atores neste filme, e, apesar do excelente design de produção, a edição do filme me incomoda em alguns momentos. Parece que, mesmo com as três horas e meia, muitas cenas ficaram de fora do corte final. É importante ressaltar que isso se refere à edição, pois a montagem está ótima.
"Assassino da Lua de Flores" pode não figurar entre os melhores filmes da carreira de Scorsese, mas já é mais do que suficiente para ser considerado um dos melhores do ano e possivelmente conquistar o Oscar. Nota: 8,5/10
Assim como visto em “Gangues de Nova York”, em “Assassinos da Lua das Flores”, o diretor Martin Scorsese aborda aspectos da formação da sociedade e da cultura norte-americana. Saem os imigrantes irlandeses e entram agora a população nativa dos Estados Unidos, representados aqui pelos integrantes da tribo Osage, que fizeram fortuna com a descoberta do petróleo em suas terras.
Atraídos pelas possibilidades de crescimento econômico, numa terra sem lei, o homem branco desembarca nessas localidades, passando a cortejar e a se infiltrar na cultura osage, casando com as mulheres indígenas, formando famílias mestiças, e se apropriando de seus valores, de suas raízes, de seus bens, de suas terras. Custe o que custar. A que preço for necessário.
Martin Scorsese retrata essa história por meio de uma trama que envolve temas como a já citada apropriação cultural, a ganância, o uso desmedido do poder, a discriminação, a impunidade, a crueldade e a criminalidade, com personagens de moral e de caráter duvidoso e que, mesmo diante da presença da lei (representada pelo FBI e suas técnicas inovadoras de investigação para a época), duvidam do papel da justiça em honrar e defender os cidadãos.
“Assassinos da Lua das Flores” é um filme com uma dura crítica social e política, principalmente ao silenciamento dos osage, que foram, não só assassinados em série, como também sufocados em sua cultura, em seus valores e em sua dignidade humana. Fica a lição de que “as mãos que construíram a América” (para fazer mais uma alusão à “Gangues de Nova York”) também foram banhadas de sangue, de cobiça e de perversidade.
Qualquer pessoa que não goste da verdade como brancos saqueiam e saquearam às outras raças, não gostarão desse filme. Isso explica algumas notas e críticas negativas sobre esse filme!
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