Holidays: Recentes críticas

Os contos tem uma história interessantes mas pela forma de abordagem no filme acaba se tornando patético e chato.

A idéia principal é bem bacana, já que repartem o filme em pequenos contos de terror em torno de festas anuais, lembrando um pouco Creepshow. Mas os roteiros dos curtas são fracos, embora um tanto absurdos, mas sem nenhuma profundidade ou conclusão exata (salvo alguns com história mais fechada, como o dia dos namorados por exemplo). Todos os contos não tem um começo e também não tem um desfecho. Como se estivéssemos mudando os canais de uma TV e simplesmente pegamos a cena de algum filme no meio.Vale a pena apenas por curiosidade, e depois certamente sua memória descartará grande parte do que assistiu.

Tem lá seus momentos, mas os contos são muito irregulares e as vezes totalmente tolos. Para piorar, o título vem sempre no final.

Filmes que funcionam dessa forma, com várias pequenas histórias de terror são interessantes, lembra um pouquinho o Creepshow e a idéia de fazer um filme com várias histórias de terror envolvendo feriados não é ruim, mesmo que hajam filmes de terror envolvendo determinados feriados estadunidenses, mas esse foi um pouco diferente.

Dia dos namorados: uma garota sofre bullying na escola ao estilo Carrie e é apaixonada pelo treinador, até que resolve se vingar de uma delas, e decide que vai matá-la. O final é irônico, surpreendente e com um bom toque de humor negro. Uma boa história.

Dia de São Patrício: Uma professora tenta animar uma de suas alunas que é um tanto quieta demais e recebe dela um objeto estranho da garota. A professora engravida depois de algo que não é humano. Essa foi a pior história de todo o filme, e o final é muito sem nexo, parece até história de filme trash.

A Páscoa: a história envolvendo o feriado da Páscoa mostra uma menina que vê o coelho da Páscoa quando acorda no meio da noite para ir beber água. O coelho não é fofinho e bonitinho como alguns podem imaginar, é bizarro. Essa foi a melhor, mais assustadora e com um dos finais mais surpreendentes de todos.

Dia das mães: Nessa história, temos uma mulher com um problema um tanto peculiar, que faz com que engravide toda vez que faz sexo, mesmo quando toma pílulas ou quando usa proteção. Ao ver que nada dá certo, recorre a soluções não médicas para resolver seu problema, indo até uma espécie de culto estranho de mulheres. Foi uma história boa até a metade, mas do meio pra frente, o rumo acaba mudando de forma que não dá pra entender o que é que está se passando realmente e o final não é tão bom

Dia dos pais: nessa história, uma garota, agora já crescida, recebe um gravador com uma fita dentro com instruções a respeito do que ele deveria fazer para ir encontrar seu pai, mas que sua mãe havia dito que morreu. Segue um ritmo mais lento e calmo, mas não necessariamente ruim, porém o final é muito previsível e acaba não sendo tão bom.

Halloween: sobre um grupo de garotas que tem como trabalho se mostrarem nuas na web cam e trabalham para um cara que é um babaca completo, chamado Ian e então, decidem se vingar. A história foi até boa, mas se tratando de Halloween, se esperava algo mais macabro.

Natal: a história do Natal mostra um homem que pretendia comprar o último óculos de realidade virtual chamado UVU para seu filho, mas ele chega atrasado e outro sujeito leva; o homem tem um infarto e ao invés de ajudá-lo, o homem pega o óculos e vai embora. Chegando com ele em casa, o óculos revela segredos um tanto profundos. História razoável, embora nada tão assustador.

Ano novo: oitava e última história, mostra um sujeito assassino em série que mata suas vítimas marcando encontros com elas usando sites de encontros. Uma boa história no geral, mesmo não envolvendo nada de sobrenatural e tem uma reviravolta que deixa todos surpresos no final.

No fim das contas, em cada pequeno conto de terror desse filme tem boas histórias, histórias medianas e histórias ruins. Mas vale a pena ver o filme pelas boas histórias e um pouco pelas medianas