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Birovisky
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3,0
Enviada em 13 de novembro de 2017
Sem espaços confiram a quase redenção de Adam Sandler: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/11/13/rezenha-critica-os-meyerowitz-2017/
Existe um preconceito velado diante de Adam Sandler e Ben Stiller, o que na minha opinião é injusto, afinal ambas filmografias são de comédias pastelonas e a pessoa que assiste para fazer uma crítica séria chega a ser meio “nonsense” ou o conhecido “fogo no cú”. Entretanto quando os dois pegaram algo mais dramático sempre mandaram bem e de fato se superaram, vide A Vida Secreta de Walter Mitty (confiram aqui minha “rezenha”, filme que mudou minha vida inclusive), Click e Reine Sobre Mim. Quando apareceu no Netflix o filme Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe não via a hora de assistir, porquê juntava os dois mais o dinossauro Dustin Hoffman em um daqueles dramas que te fazem querer assistir de qualquer forma. Confiram a “rezenha” crítica de Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe.
Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica satisfeito ao saber que está sendo organizado uma exposição para celebrar seu trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado.
O filme começa de uma forma meio perdida com um diálogo bem estilo Adam Sandler com sua filha no carro para depois se encontrarem com o patriarca da família e sua atual mulher, e por aí discorre por vários minutos de uma forma bem lenta e sem muita ligação até então o que deixa você telespectador meio alineado e perdido, inclusive quando começam a falar de alguns personagens que até então não apareceram e que em breve irão surgir no filme.
Tudo em uma monotonia meio exagerada até finalmente começarmos sem uma apresentação de boas vindas adentrarmos aos problemas daquela família, onde Ben Stiller sempre ser o filho que Harold (o patriarca e escultor) mais deu seu amor e atenção e em contrapartida ser o que menos merece pois foi o único dos três que sempre seguiu o caminho inverso e distante do pai, evitando qualquer comparação, sendo que seus outros dois irmãos (detalhe, cada um é filho de uma mãe diferente) Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) amarem incondicionalmente seu pai, entretanto nunca ter dado atenção devida a ambos.
A forma sutil como conseguem transmitir isso foi genial, porquê você vai aos poucos pegando a treta que envolve tudo naquela família, inclusive o egocentrismo e hipocrisia de Harold, que era para ser um exemplo e na verdade não é.
Existem muitos momentos engraçados como os vídeos que a filha de Danny produz na faculdade, uns pornos bem malucos diga-se de passagem. A cena que Matthew (Ben Stiller) está com seu pai Harold em um café e um cara começa a colocar as coisas na mesa deles também é muito engraçada pelo fato de Harold ser bem sistemático. As discussões entre Mathew e Danny apesar de serem sérias tornam-se engraçadas pelo fato de estarmos falando de Ben Stiller e Adam Sandler, então até quando estão siando na porrada é engraçado.
As cenas dramáticas desenvolve-se bem além da redenção de alguns personagens como o de Danny, que mesmo dando todo o amor do mundo ao pai, continua sendo tratado com um capacho, este sim foi um arco interessante na obra principalmente seu desfecho com a frase: – “Eu te amo, te perdoo, me perdoe, sou grato”, adeus”. Isso resume muita coisa, lindo!
Apesar dos tropeços iniciais e mostrar-se confuso o filme desenrola-se de uma forma linda, lógico que não consegue atingir o auge da pretensão, mas não deixa de ser um bonito drama.
Os Meyerowitz forma uma família pouco convencional, com Harold, um pai artista, Danny, um filho músico que nunca realmente trabalhou na vida para se dedicar à criação da filha, Jean, uma irmã que é pouco relembrada e o terceiro irmão, Matthew, que é um empresário de sucesso, motivo pelo qual o pai o crítica muito, já que não desenvolveu nenhum dom artístico.
Harold criou seus filhos de forma diferente, teve vários casamentos e deu a devida atenção somente para Matthew, deixando Danny e Jean sempre de lado, isso acaba gerando uma mágoa entre os três irmãos.
O que une os três é uma exposição que o pai vai participar, e também a doença que o atinge antes da exposição. O filme tem um ritmo bem diferente, a duração de uma hora e cinquenta e três minutos acaba se tornando cansativa, acredito que no máximo uma hora e meia seria o suficiente.
Quando comecei a assistir o filme e pela sinopse, pensei que seria uma comédia, mas o drama é bem mais presente na narrativa, o relacionamento da família não é bom, e percebemos isso nos diálogos, onde eles ficam se interrompendo e mal escutam o que o outro tem para dizer.
Mas ao longo do filme percebemos que eles são como qualquer família, que apesar das desavenças sempre se unem quando necessário e se amam, do jeito deles. Essa foi uma agradável surpresa que encontrei na Netflix e um trabalho diferente do que Adam Sandler e Ben Stiller costumam fazer.
A sensação é que o filme não tem sua razão de ser. Mesmo passeando por diversos temas universais acerca da nossa existência, a história nunca decola, de fato. Não me despertou emoção em sequer um momento. Não estou bem ao certo se é um problema de roteiro ou atuação, mas a verdade é que o.filme não se aprofunda em seus traços como deveria. Além disso, temos uma edição que tenta fazer algo diferente, mas acaba confundindo e deixando tudo desinteressante, com passagens de tempo quase incompreensíveis. A direção também faz algumas escolhas de recursos um tanto quanto duvidosas. Gostei um pouquinho da trilha sonora.
OS MEYEROWITZ, de fato, é uma surpresa. Um drama que dita um pouco o nosso cotidiano, nos faz lembrar que mesmo com todas as dificuldades familiares que vivemos, no final sempre nos unimos e nos amamos.
Ponto Positivo: Adam Sandler e Ben Stiller, em filmes mais sérios, mostram ser ótimos atores. Não sou muito fã de filmes pastelão com esses atores, porém, esse filme me surpreendeu, pela bela atuação de ambos. Sem contar com Dustin Hoffman, impecável como Harold Meyerowitz.
Ponto Negativo: A duração de uma hora e cinquenta e três minutos acaba se tornando cansativo, acredito que no máximo uma hora e meia seria o necessário para torna o filme de ★★★, para ★★★★.
Tá aí algo pra surpreender. Um ótimo filme com Adam Sandler e Ben Stiller. Em alguns momentos o filme fica u pouco sem objetivo, o que pode desconectar quem estiver assistindo. Mas, talvez esse seja um ponto forte também. Justamente no trabalho de não exagerar em emoções e momentos, apenas para cativar o espectador, o filme consegue entregar emoções verdadeiras e sentimentos comuns, tornando fácil de nos identificarmos.
No filme de Noah Baumbach que competiu pela Palma de Ouro em Cannes, Harold Meyerowitz (Dustin Hoffman) é um escultor aposentado que está prestes a receber uma exposição em comemoração ao seu trabalho artístico. Mas, ao adoecer nas vésperas, precisará reviver vários dramas do passado ao ver seus filhos Matthew (Ben Stiller), Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) reunidos para lhe ajudar.
achei o filme oscilante no começo meio parado depois teve seus momentos de comédia Mas no geral drama familiar o que acredito tenha sido melhor pelo elenco e não pela história em si🌟🌟🌟
Esta parece ser uma grande oportunidade para vermos grandes atores contracenando juntos. Ben Stiller, Dustin Hoffman, Emma Thompson. Além disso há Adam Sandler. E também é uma ótima oportunidade de vermos o diretor Noah Baumbach realizando um drama familiar que cheira a Woody Allen, já que todo mundo é artista e disfuncional. Mas me pergunto: será que estou sendo redundante aqui?
Baumbach já é um especialista em famílias disfuncionais e arcos de personagens não-convencionais. Começando com Frances Ha, onde apresenta as habilidades da atriz Greta Gerwirg, e terminando em Enquanto Somos Jovens, com um Ben Stiller em seu melhor, Baumbach realiza a necessidade que temos de entender os conflitos internos humanos que permeiam as nossas esquisitices e os caminhos que nossas vidas levaram.
Achei um filme q fala bastante da vida como ela é. Ou pode ser para muitas pessoas. Mostra bem como dá trabalho cultivar relações minimamente boas em uma família, e fala um pouco de um problema muito comum e atual , como administrar a velhice de nossas vidas alongadas com tantos recursos médicos, mas que mesmo assim, não deixam de ser vivências, sofridas, tristes e até o último minuto precisamos ser fortes para manter alguma dignidade. Jovens, pode ser chato, mas talvez seja bom assistir pra ter uma ideia de quanto somos muito todos parecidos, em nossas fraquezas, equívocos e amores.
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