Preso no Tempo: Críticas

Alex (Dean Alexandrou) acorda subitamente em um local desconhecido e diante de indivíduos que o querem morto a qualquer custo. Sem entender o que se passa, ele precisa, literalmente, correr em busca de informações que o ajudem a entender o recente episódio vivenciado. O desconhecido fica ainda mais estranho quando Alex percebe que está preso em um ciclo temporal que se repete exaustivamente em tempos inferiores a 30 min, criando ainda mais interrogações na complicada empreitada pela verdade.

Mexer com enredos que tratam de paradoxos temporais não é tarefa simples, haja vista que falhas são muitos fáceis de ocorrer em função da complexidade em criar coerência com intervalos no tempo. Nesse ponto, não sobra dúvidas de que o roteirista e também ator/produtor, Dean Alexandrou, se deixa levar pelo entusiasmo ao escrever essa furada de nome PRESO NO TEMPO, pois fica perceptível uma ideia interessante e subjetiva, mas cuja execução é ruim de doer.

Tais falhas ficam ainda mais risíveis diante do elenco que parece seguir pegadas no chão quando precisam "atuar", fragilizando ainda mais um filme que já está carregado de problemas pontuais. Para quem pouco exigir, as coreografias de luta podem entreter, mas nem de longe são referência para o avanço que se percebe neste quesito atualmente.