Acho que o grande problema do suspense não é criá-lo ou até mantê-lo, mas sim o seu fim. Ter o espectador com os olhos vibrados na telinha (ou telona) tentando não escapar nada e já rolando as apostas na mesa sobre quem é o assassino, já é merecedor de créditos. Porém, agradar quando a história chega ao seu final, é quase como ganhar o Oscar. E isso não estou nem falando se o culpado era mesmo o mordomo, mas em como se termina a situação com o tal. O filme do diretor Michel Poulette sofre disso, agrada (e muito) do começo até chegar em seu desfecho, onde todo o trabalho de admiração, fica na decepção. Ok, posso estar exagerando, até porque eu gostei do resto. É que fico chateado em saber que um bom material não acaba como merecia. A trama segue se desenvolvendo muito legal, com uma história diferente (pelo menos não tinha visto antes, lógico que não no contexto geral, mas na sua peculiaridade sobre uma das personagens principais) e não sei o porquê Poulette revela o criminoso durante a película e não em seu término, pois dava muito bem para manter o "segredo". Talvez, achou que estava dando dicas demais (estava?!?!?), ou que não ia agradar ou até porque quis que fosse assim, mas isso não estragou em nada. O que fo%#*, foi como terminou. E eu não gostei, pensei que seria melhor trabalhado o lance do "amor X ideais", mas ok. Fora que ai já aparecem erros notáveis de roteiro em suas continuações de cenas e explicações (não sei bem se isso seria erro do roteiro ou do diretor, estou em dúvida). E o "ponto final" da narrativa até foi um tanto clichê. Pelo estilo de filmagem e cenários, me pareceu ser feito para a televisão apenas (e posteriormente para locação/compra). O título original quer dizer mais ou menos "varrido para debaixo" o que tem haver, talvez em uma expressão "para debaixo do tapete", mas em português ficou legal. No elenco temos como protagonistas os atores Aaron Ashmore (até achei que ele tivesse feito a trilogia de SENHOR DOS ANÉIS sendo um dos Hobbits, mas não, ele fez REGRESSÃO de 2015, CONTAMINAÇÃO de 2009, PÂNICO NA ILHA de 2009 e mais outros 21 filmes) e Devin Kelley (fazendo seu segundo trabalho cinematográfico, o primeiro foi CHERNOBYL de 2012). Bonita ela com seu olhar..... Os dois possuem uma química legal e conduzem bem o "casal investigativo". E, infelizmente, a culpa é do mordomo, quer dizer, do Poullete (meu veredicto)! Tinha tudo para ser o melhor do gênero no ano de 2016 (dos que assisti), mas não foi. Que crime...