Horrível, odiei esse filme.Ele mostra a impunidade e a injustiça. O irmão mata o caçula pra esconder o incesto cometido com a irmã e quem leva a culpa é o mais velho. O papai que já não gostava do mais velho, larga ele na cabana da família no meio do nada e assim ele vira um eremita pagando pelos pecados do irmão e da irmã. Ainda por cima morre no final pelas mãos da cunhada, que mesmo depois de saber que quem cometeu o assassinato do cacula foi o marido incestuoso, ainda apaga as provas que tinha contra o marido e aceita-o como se nada tivesse acontecido. O safado sai impune do assassinato do irmão mais novo e do incesto. O pai despreza o mais velho culpando-o de uma coisa não fez e irmã passa o resto dos dias louca corroída pela culpa. NOJO é o que define tudo que eu vi nesse filme sombrio e asqueroso.
Bom filme que apesar de drama mostra o peso de um homicídio na família. O passado volta a reacender quando da morte do pai e a necessidade de vender as terras da família. As mentiras se mantém como forma de resolver os problemas. Vale a pena
A presença de Ricardo Darin valoriza por demais o filme, a trama tem alguma surpresa, mas o rosto da namorada do protagonista no final do filme é sensacional...
Cinema argentino, sempre mostrando a vida como ela é! Não é todo mundo que se adapta a este estilo de filmes, particularmente eu adoro! Filme argentino coloca o dedo na ferida! Darin é mestre! Pena que neste filme sua participação não é tão ativa, mesmo entendendo que se trata da característica da personagem. Gostei do filme...um final que poucos esperam.
Darin está numa atuação ótima, fugindo do perfil do galã latino para encarnar um velho eremita meio mulambento com maestria, apagando a má impressão deixada no fraco Koblic. Sbaraglia se mostra o sucessor dele como estrela argentina e Laia Costa surpreende com muita dramaticidade e um papel chave no final do filme. É um final surpreendente, mas que falta aquele clímax para ser perfeito.
O filme hispano-argentino NEVE NEGRA (2016) tem um início um pouco arrastado, mas, quando engrena, nos prende no velho chavão do 'quem fez isso ou aquilo'. Sorte nossa que o clichê é bem colocado, contando com boa fotografia e atmosfera sufocante. Os excelentes Ricardo Darin e Leonardo Sbaraglia provam porque são os mais ativos atores da excelente safra de filmes que os argentinos têm realizado. É um filme de nuances, pode-se dizer. E, mesmo que, à certa altura da história, possamos adivinhar parte de seu segredo, descobrimos, ao final, que as verdades sempre possuem camadas, algumas que cheiram a verniz e outras feitas de pesados entulhos que nunca se dissolvem. Excelente filme.
um filme que fala sobre o complexo de culpa e sangue frio. O mais interessante é que isso vale para todos os personagens (sem nenhuma exceção). algumas sacadas geniais são o nome do "Salvador" e da escolha de um cenário gelado e tenue. como se o frio tem o poder de "congelar " e "preservar" sentimentos. Tem algumas falhas de ritmo como um desenvolvimento lento e entra num descompasso com um final rápido, Mas ainda assim considero um baita filme.
Décadas após a morte de um dos quatro irmãos, homem que vive recluso na gélida Patagônia recebe a visita do seu irmão que tem a intenção de vender a propriedade.
Do diretor Martin Hodara (produtor de Nove Rainhas), este é um thriller contido, trabalhando muito bem a fotografia e não apressa a história, preferindo criar uma tensão entre os personagens com diálogos pontuais e dúbios.
Salvador, interpretado por Ricardo Darín, demora a entrar em cena, mas sua presença faz o filme crescer. Barbudo e com expressão de cansaço, ele é o retrato de um homem solitário e amargurado em meio a neve. A chegada do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e de sua namorada grávida, Laura (Laia Costa) é indiferente para Salvador. A vida dele está presa ao passado.
E este é o grande acerto do Diretor. As transições do presente com o passado são sutis e muito bem executadas. Por vezes, ele se utiliza do mesmo cenário e personagem para fazer essa conexão. A medida que o filme se desenvolve o passado dos personagens vai ganhando em contextualização e tornando-se mais relevante ao público.
Todo o ritmo e narrativa têm no ato final seu grande desfecho que não chega a ser uma surpresa. E o uso de alguns artifícios para argumentar situações e ações de personagens perdem impacto pela simplicidade demasiada.
É um filme interessante com boas atuações; talvez não seja o mais relevante no cenário argentino, mas mesmo assim muito bom.
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