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Nelson J
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1.690 críticas
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4,0
Enviada em 9 de junho de 2017
Ótimo thriller com flashbacks e drama shakespeariano. Darin e Sbaraglia estão ótimos nesta trama cujo o protagonismo é itinerante, seguindo as descobertas que se desvelam ao longo da estória. Após o falecimento do pai, Marcos e sua esposa grávida vão levar as cinzas no local onde outro irmão faleceu acidentalmente na juventude. Quem sabe o local do túmulo é o outro irmão, Salgado que continua na mesma propriedade, que agora é alvo de compra de uma grande empresa. As revelações da trama são muito fortes e mostram o engano a que nós espectadores podemos estar sendo levados. Cenário de inverno da Patagônia aumenta a tensão.
Adoro Ricardo Darin, mas não vá ao cinema pensando que isso é suficiente. Pior filme que já assisti com ele. Em tempos de cinema a preço de ouro, achei um desperdício
Acho que não aproveitaram bem a fotografia do filme, por se tratar de um belo lugar e por ser um suspense, deveriam utilizar mais tecnicas para transparecer. O ar sarcástico que em muitas vezes está nos filmes Argentinos continua em Neve Negra, porém as vezes senti falta de um personagem (Darin) mais obscuro nas cenas do filme. Outro fato que me chamou a atenção é que conseguimos mudar cenas de lugar para dar uma ênfase maior para uma personagem!!!
O filme hispano-argentino NEVE NEGRA (2016) tem um início um pouco arrastado, mas, quando engrena, nos prende no velho chavão do 'quem fez isso ou aquilo'. Sorte nossa que o clichê é bem colocado, contando com boa fotografia e atmosfera sufocante. Os excelentes Ricardo Darin e Leonardo Sbaraglia provam porque são os mais ativos atores da excelente safra de filmes que os argentinos têm realizado. É um filme de nuances, pode-se dizer. E, mesmo que, à certa altura da história, possamos adivinhar parte de seu segredo, descobrimos, ao final, que as verdades sempre possuem camadas, algumas que cheiram a verniz e outras feitas de pesados entulhos que nunca se dissolvem. Excelente filme.
Décadas após a morte de um dos quatro irmãos, homem que vive recluso na gélida Patagônia recebe a visita do seu irmão que tem a intenção de vender a propriedade.
Do diretor Martin Hodara (produtor de Nove Rainhas), este é um thriller contido, trabalhando muito bem a fotografia e não apressa a história, preferindo criar uma tensão entre os personagens com diálogos pontuais e dúbios.
Salvador, interpretado por Ricardo Darín, demora a entrar em cena, mas sua presença faz o filme crescer. Barbudo e com expressão de cansaço, ele é o retrato de um homem solitário e amargurado em meio a neve. A chegada do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e de sua namorada grávida, Laura (Laia Costa) é indiferente para Salvador. A vida dele está presa ao passado.
E este é o grande acerto do Diretor. As transições do presente com o passado são sutis e muito bem executadas. Por vezes, ele se utiliza do mesmo cenário e personagem para fazer essa conexão. A medida que o filme se desenvolve o passado dos personagens vai ganhando em contextualização e tornando-se mais relevante ao público.
Todo o ritmo e narrativa têm no ato final seu grande desfecho que não chega a ser uma surpresa. E o uso de alguns artifícios para argumentar situações e ações de personagens perdem impacto pela simplicidade demasiada.
É um filme interessante com boas atuações; talvez não seja o mais relevante no cenário argentino, mas mesmo assim muito bom.
A presença de Ricardo Darin valoriza por demais o filme, a trama tem alguma surpresa, mas o rosto da namorada do protagonista no final do filme é sensacional...
Cinema argentino, sempre mostrando a vida como ela é! Não é todo mundo que se adapta a este estilo de filmes, particularmente eu adoro! Filme argentino coloca o dedo na ferida! Darin é mestre! Pena que neste filme sua participação não é tão ativa, mesmo entendendo que se trata da característica da personagem. Gostei do filme...um final que poucos esperam.
um filme que fala sobre o complexo de culpa e sangue frio. O mais interessante é que isso vale para todos os personagens (sem nenhuma exceção). algumas sacadas geniais são o nome do "Salvador" e da escolha de um cenário gelado e tenue. como se o frio tem o poder de "congelar " e "preservar" sentimentos. Tem algumas falhas de ritmo como um desenvolvimento lento e entra num descompasso com um final rápido, Mas ainda assim considero um baita filme.
Bom filme que apesar de drama mostra o peso de um homicídio na família. O passado volta a reacender quando da morte do pai e a necessidade de vender as terras da família. As mentiras se mantém como forma de resolver os problemas. Vale a pena
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