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Kamila A.
7.674 seguidores
810 críticas
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3,0
Enviada em 1 de março de 2018
Quando Mildred Hayes (Frances McDormand, indicada ao Oscar 2018 de Melhor Atriz) toma a drástica decisão de colocar os três anúncios de outdoor na saída da cidade de Ebbing, você sabe que se trata de alguém que acaba de cometer um grande ato de desespero. Sete meses após o assassinato de sua filha Angela, a polícia ainda não chegou a uma conclusão sobre o crime – e, ao que tudo indica, nem está próxima (e nem se esforça) para chegar a isso. Ao chamar a atenção para o caso, Mildred sabia que iria causar uma comoção. O que ela não tinha ciência era de que as pessoas não ficariam do lado dela.
Três Anúncios Para um Crime, filme dirigido e escrito por Martin McDonagh trata justamente sobre as consequências do ato de Mildred para ela e para as pessoas que foram diretamente afetadas pela sua decisão: sua família, as pessoas da cidade e, principalmente, a polícia – aqui representada pelo Chefe William Willoughby (Woody Harrelson, em performance indicada ao Oscar 2018 de Melhor Ator Coadjuvante) e o policial Dixon (Sam Rockwell, também indicado ao Oscar 2018 de Melhor Ator Coadjuvante).
É importante mencionar que, apesar de falar sobre algo muito sério (a ineficácia da polícia local em solucionar um crime), chama a atenção em Três Anúncios Para um Crime o tom adotado pelo roteiro escrito por McDonagh. O filme tem um tom bastante irônico, personagens um tanto caricaturais (especialmente Mildred e Dixon) e situações um tanto forçadas – spoiler: como as que envolvem o incêndio da delegacia de polícia e as que retratam os diálogos entre Mildred, seu ex-marido (John Hawkes) e a namorada deste (Samara Weaving) . Por isso mesmo, fica difícil levar a sério algumas das subtramas da obra, spoiler: especialmente aquelas que envolvem Dixon e sua tentativa de redenção, uma vez que tudo é retratado de maneira um tanto rasa .
Indicado a 7 Oscars 2018, Três Anúncios Para um Crime é um filme que vai fazer você refletir um pouco, principalmente em relação às personagens centrais: Mildred, por exemplo, não é uma mãe que vai fazer você sentir empatia pela causa que ela defende; Dixon é uma pessoa extremamente preconceituosa, desprovida de inteligência e que mete sempre os pés pelas mãos; enquanto o Chefe Willoughby se esconde atrás de uma doença para evitar enfrentar a verdade por trás dos fatos.
Por causa do tom adotado pelo filme, você não conseguirá se colocar na pele das personagens e compreender as motivações dos atos cometidos por eles. Quando chegamos ao final dessa história, pouco fica conosco, a não ser o fato de que, talvez, esse seja aquele tipo de filme que tenta ser inventivo e original de uma maneira não tanto correta. Se o tom adotado fosse mais condizente e próprio à história que conta, o resultado poderia ser diferente.
Humor mal dosado, algumas cenas que serviram pra arremedar o roteiro descoladíssimo foram simplesmente vergonha alheia demais. A reviravolta nos personagens não pareceu crível, o resultado delas é vazio e no fim, ficou m filme que se aproveitou de seu elenco e de assuntos de cunho político. Bom, mas pior que 7 Psicopatas.
Dramático, tenso, real, cômico e com uma pitada de suspense. Interpretação maravilhosa da atriz principal, nem parece ser um personagem, de tão viva a sua interpretação. A velha hipocrisia e tb o jeitão da população ignorante dos interiores dos EUA. Pessoas extremamente individualistas, preconceituoso e agressivas em uma pacata cidade onde judas perdeu as botas. O fim deixa pra o telespectador decidir o que faria, como no velho programa, “vc decide”.
Porque será que quase todo ano os críticos escolhem um desses filmes "indie" como concorrente forte ao Oscar? Tem muitos filmes muito melhores que esse aí e que nunca receberam atenção da crítica. Vamos lá. No início do filme destaque para a ótima fotografia juntamente com a bizarra trilha sonora. Isso mesmo. Nos momentos mais tristes e tensos do filme soam músicas alegres e tranquilas. É a sensação de ir a um casamento e quando a noiva entra, toca "Highway to Hell" do ACDC. Os personagens são todos agressivos, impulsivos e inconsequentes (salvo o personagem Red Welby, o único razoável que demonstra perdão após spoiler: sofrer tentativa de homicídio de um dos personagens agressivos) o que resulta em acontecimentos violentos que prendem sua atenção o tempo todo. O assassinato da garota fica em segundo plano e não existe meio e final do filme com uma investigação, solução ou encerramento do caso. Apenas se sucedem cenas de violência verbal e física, spoiler: suicídio, incêndio criminoso , etc que ocasionalmente cutucam questões de racismo, homofobia e machismo porque é modinha. A personagem principal Mildred Hayes é uma pessoa ruim e revoltada que não demonstra amor pela filha conforme mostrado em flashbacks. A morte de sua filha não mudou seu jeito agressivo e inconsequente, apenas colocou peso em sua consciência. Ela acha que sua vontade está acima dos direitos dos outros e comete uma série de crimes e atos antiéticos para conseguir justiça pela filha. A atuação de Frances McDormand é muito boa. O filme se encerra no meio de uma cena de spoiler: premeditação de homicídio e não tem final. Não é transmitido nenhum valor, emoção, moral ou reflexão para o público. Como arte: 4 estrelas. Como entretenimento: 0 estrelas.
Filme super atual, tratando com intensidade os sentimentos de insatisfação social, intolerância, discriminação de nossa sociedade, não somente dos EUA, mas de uma forma global. Atuações ótimas também, o que acaba engrandecendo o filme, que embora seja denso, tem ótimos momentos de humor.
Muito bom. O diretor Martin McDonagh já tinha apresentado seus ótimos traços à la irmãos Coen e Quentin Tarantino no excelente "Sete Psicopatas e um Shih Tzu", quando tb trabalhou com os mesmos Woody Harrelson e Sam Rockwell (Oscar de Coadjuvante, super merecido), em outra excelente atuação. "Três Anúncios" é um filme q discute a banalização da violência, enquanto única linguagem possível num cotidiano típico duma pequena cidade sulista nos EUA. As relações viciosas entre mãe e filhos, maridos e esposas, chefes e subordinados, são expostas com extremo apuro subjetivo. Frances McDormand atua muito bem (o papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz), apesar de ter um certo tipo de personagem já um tanto parecido com outros em sua carreira. O únicos poréns do filme são algumas coincidências inverossímeis, e o personagem de Peter Dinklage (o anão de "Game of Thrones"), sempre em cenas desnecessárias e destoantes.
Três anúncios para um crime possui uma boa trilha sonora e fotografia e um elenco muito afiado, Frances McDormand (Mildred Hayes) esta excelente no papel consegue demonstrar com muita sutileza e intensidade toda a tristeza de uma mãe que perdeu a sua filha, Sam Rockweel (Jason Dion) está muito bem também um dos pontos altos do filme são as atuações dos dois atores, porem o que prejudica o filme é a sua narrativa lenta e confusa e um final decepcionante.
Apesar de não ser o filme com o maior número de indicações ao Oscar este ano, Três Anúncios Para Um Crime é franco favorito a varias estatuetas, incluindo aí o prêmio principal de Melhor Filme. Bem, não assisti a todos os filmes indicados, mas apesar de ser um ótimo filme, não é exatamente um filme que eu diria ser memorável. A história é bem interessante: Mildred (Frances McDormand) é uma mulher cuja filha foi brutalmente assassinada. Mas por estar bastante insatisfeita com o trabalho da polícia, já que se passaram sete meses desde que o crime foi cometido e ainda não há sequer um suspeito de quem seja o assassino de sua filha, ela decide então gastar uma boa quantia de dinheiro para anunciar em três outdoors próximos à sua casa dizeres que causam polêmica ao criticar o trabalho policial da cidade. Daí, várias circunstâncias levam a uma infinidade de acontecimentos que não valem a pena fazer comentários para não estragar possíveis surpresas. De imediato há de se destacar o incrível trabalho de elenco, em que, não à toa, três dos principais atores foram indicados a vários prêmios, sendo dois deles grandes favoritos aos prêmios da Academia. Frances McDormand deve levar a sua segunda estatueta para casa mais que merecidamente. Sua intensidade é marcante e ela consegue como ninguém alternar momentos tensos, de ternura e comédia sem perder o tom em nenhum instante. Um trabalho realmente excepcional. Embora Sally Hawkins, Meryl Streep e Margot Robbie também tenham tido performances espetaculares em seus respectivos filmes, não há páreo para McDormand. Como coadjuvantes, a disputa também é acirrada. Woody Harrelson sempre me pareceu caricato e exagerado, além de um ator que vive se repetindo em seus personagens, mas aqui ele conseguiu a melhor performance de sua carreira. Mas todos os prêmios estão indo para o ótimo Sam Rockwell, numa interpretação que me pareceu a princípio meio exagerada, mas que depois acha o tom certo conforme seu personagem vai crescendo na história. Fora isso, o roteiro é muito bem desenvolvido, com diálogos muito bem pensados, mas que peca somente pelo final. Que final anticlímax! Não que o desfecho seja algo absurdo, ou jogue no lixo tudo o que foi mostrado até então, mas é inegável a decepção. Não darei detalhes, mas parece que foi algo feito às pressas, e que deixa aquela amarga sensação de “puxa vida, sério isso”? No mais, é um filme bem eficiente, e que mantém a atenção pelo poder de suas atuações e intenções, numa crítica a falta de resolução de crimes, e sensação de impunidade em relação a casos hediondos. Um belo filme, mas longe de ser digno a ser lembrado como obra prima.
É realmente um filme que nos faz refletir muito sobre os dias atuais, abordando várias lições importantes,como: o ódio não leva a nada e não adianta fazer justiça com as própias mãos pois muitas injustiças serão feitas também! Três anuncios para um crime além de trazer bons momentos de reflexão, também traz ótimos momentos de humor negro! Podemos ainda citar as excelentes atuações principalmente a de Fance's McDormand (indicada ao Oscar de melhor atriz). Particulamente eu achei que o filme poderia ter abordado mais o tema principalmente no final! De qualquer forma Três Anúncios para um Crime é um excelente filme e com mericidas indicações ao Oscar.
O filme “Três anúncios para o crime” é uma obra bem construída e apresenta várias críticas sociais.Assim como, nos mostra que nunca é tarde para mudar e nunca desistir.
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