Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
críticas da imprensa
Chicago Sun-Times
por Richard Roeper
Chegando aos cinemas quase exatamente 50 anos desde os distúrbios de Detroit no final de julho de 1967, "Detroit em Rebelião" de Kathryn Bigelow é uma interpretação dramática impressionante, pulsante, impactante e profundamente eficaz de eventos em e ao redor do Motel de Algiers.
Embora o filme seja difícil de assistir, pois a polícia agride cruelmente os negros, ele precisa ser visto, experimentado, e vivenciado ao invés de um tweet ou de uma notícia de jornal curta, facilmente esquecida.
A crítica completa está disponível no site Collider
Folha de São Paulo
por Thales de Menezes
O encadeamento crescente dessa violência concentrada no pequeno cenário do hotel é angustiante, faz de "Detroit em Rebelião" cinema de primeira, um desafio para a sensibilidade do espectador.
Bigelow [...] criou um turbulento e atual panorama sobre etnia na América que parece com tudo está se desenrolando no momento, e isso é seu poder. Não estamos assistindo lições arrumadas e bem intencionadas - estamos assistindo pessoas dirigidas, por uma situação impossível, a agir de modo distinto ao que são realmente.
A crítica completa está disponível no site Variety
Washington Post
por Ann Hornaday
"Detroit em Rebelião" é uma obra de arte audaciosa [...], mas também comemora a história, memorializa os mortos e convida a reflexão sobre a parte dos vivos. Na escala, no escopo e no espaço que oferece para um cálculo moral há muito aguardado, é nada menos que monumental.
Para além dos mecanismos cinematográficos que nos conduzem tão sedutoramente pelo enredo do filme com seus efeitos sonoros, trilha musical, figurino e iluminação de época, talvez um único pequeno porém nisto tudo seja uma vilanização tangenciando a psicopatia.
O passeio de gêneros tecido por Bigelow demonstra enorme destreza (e com o auxílio de uma maravilhosa direção de arte e fotografia), partindo do formato documental para entrar no realismo social, desembocar numa sequência muito bem montada e digna dos grandes filmes de ação do cinema...
A crítica completa está disponível no site Cineplayers
Cinepop
por Julie Nunes
As atuações do elenco como um todo são excelentes, mas não é possível não destacar o desempenho de Will Poulter enquanto o perturbado e perturbador policial Krauss, que domina boa parte da ação na metade do longa.
A crítica completa está disponível no site Cinepop
Cineweb
por Neusa Barbosa
A sequência do Algiers materializa aquela que é provavelmente a maior qualidade da diretora – a capacidade de colocar seu espectador o mais dentro possível dos acontecimentos, podendo compartilhar do ponto de vista das vítimas e de toda a sua tensão e medo.
A crítica completa está disponível no site Cineweb
Papo de Cinema
por Marcelo Müller
"Detroit em Rebelião" não se presta a maniqueísmos ou a uma visão reduzida sobre as complexidades vigentes no episódio verídico que lhe serve como base. [...] O longa expõe a conivência da corporação, a sordidez de uma estrutura que permite a impunidade.
A crítica completa está disponível no site Papo de Cinema
Screen International
por Tim Grierson
Este filme corajoso e emocionante começa lentamente, mas constrói intensidade, culminando com tristeza e nervos crus. [...] Misturando imagens de arquivo com suas próprias re-criações, Bigelow às vezes força uma sobriedade no processo, coisa que seu filme não precisa.
Este é um filme sombrio e triste que parece acenar para a ruína da cidade fantasma que ainda está no futuro de Detroit. A performance do protagonista pode não ter o sido única e muito convincente como alguns poderiam ter desejado, mas o filme tem relevância e paixão...
A crítica completa está disponível no site The Guardian
The Playlist
por Ryan Oliver
O que falta no filme em termos de caracterização e profundidade é compensado pela intensidade e universalidade. Bigelow e o diretor de fotografia optam pela câmera tremida, estilo Greengrass, o que poderia ser perturbador, mas se revela muito eficaz neste caso.
A crítica completa está disponível no site The Playlist
Télérama
por Jacques Morice
Manipulação, chantagem, tortura, tudo o que ocorre neste teatro fechado concentra uma tensão explosiva. Nele, a diretora ultrapassa a constatação da injustiça para explorar o funcionamento do racismo, do ódio, do sadismo, mas também da sobrevivência.
A crítica completa está disponível no site Télérama
Boston Globe
por Ty Burr
Os resultados são irritantes, muitas vezes de acordo com as esperanças dos cineastas, às vezes contra. Pessoalmente, eu saí de Detroit mais irritado do que eu estive em um filme de tempos e não inteiramente da maneira que o diretor Kathryn Bigelow provavelmente quer.
A crítica completa está disponível no site Boston Globe
Ccine10
por Pedro Vieira
Mesmo quando a produção encontra seu desfecho ela fica mais ágil, pois busca exibir todas as consequências e etapas do processo judicial causado pelo incidente do Motel Algiers. É algo louvável? Sim, porém, cansativo demais e torna a obra um pouco maçante.
A crítica completa está disponível no site Ccine10
Cinema com Rapadura
por Diogo Rodrigues Manassés
O formato de docudrama também não é convidativo, a duração é excessiva e o ritmo é problemático. Contudo, qualquer temática com transcendência social merece atenção.
A luta do filme contra a simplificação - contra o sentimentalismo, o pensamento ilusório e a negação absoluta que define a maioria das considerações de Hollywood sobre o passado racial dos Estados Unidos - é palpável, quase heróico, mesmo que nem sempre seja bem-sucedido.
A crítica completa está disponível no site New York Times
Screen Rant
por Sandy Schaefer
"Detroit em Rebelião" funciona como um retrato perturbador e enérgico sobre eventos históricos reais, mas ele obtém menos sucesso como obra de comentário sociopolítico.
A crítica completa está disponível no site Screen Rant
The Hollywood Reporter
por Todd McCarthy
Intenso e fisicamente poderoso na forma como transmite seus atrozes acontecimentos, o filme, no entanto, permanece insuficiente na complexidade, como se fosse o bastante para provocar e indignar o público. É uma história sombria sem catarse.
Embora o filme não consiga manter o vigor estético e formal dos primeiros trinta minutos [...], ele possui o mérito de encontrar soluções narrativas para explorar outras facetas do seu tema.
A crítica completa está disponível no site Critikat.com
Observatório do Cinema
por Vítor Guimarães
"Detroit em Rebelião" acaba tendo um problema sério de ritmo, mas que não prejudica tanto o filme pois o foco principal é sua poderosa mensagem sobre a extrema violência policial contra a população negra nesse tenebroso acontecimento da história estadunidense.
Bigelow tenta mostrar que os EUA não precisou viajar o mundo para entrar em guerra, mas deixa de se aprofundar em discussões maiores e entrega um filme interessante que acaba superficial.
A crítica completa está disponível no site Omelete
ScreenCrush
por Erin Oliver Whitney
Apesar de as cenas do motel serem muito bem construídas, [...] o problema é como "Detroit" manifesta pouco interesse em explorar as consequências do trauma dos personagens negros num nível pessoal. Ele deixa pouquíssimo tempo de tela para os sobreviventes e as famílias das vítimas.
A crítica completa está disponível no site ScreenCrush
Veja
por Miguel Barbieri Jr.
Em mais de duas horas, a tensão segue constante e aflitiva. Os desdobramentos apontam para uma fato cruel em que o racismo e preconceito ultrapassaram todos os limites. Passados cinquenta anos, nunca é tarde para relembra uma história ainda muito atual.
Este filme baseado em fatos reais nunca chega a envolver ou emocionar, apesar de ser uma história grave e importante. [...] Acho que a culpa é mesmo da diretora que tem a uma técnica que acha fundamental e no fundo é um erro.
A crítica completa está disponível no site Rubens Ewald
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Chicago Sun-Times
Chegando aos cinemas quase exatamente 50 anos desde os distúrbios de Detroit no final de julho de 1967, "Detroit em Rebelião" de Kathryn Bigelow é uma interpretação dramática impressionante, pulsante, impactante e profundamente eficaz de eventos em e ao redor do Motel de Algiers.
Collider
Embora o filme seja difícil de assistir, pois a polícia agride cruelmente os negros, ele precisa ser visto, experimentado, e vivenciado ao invés de um tweet ou de uma notícia de jornal curta, facilmente esquecida.
Folha de São Paulo
O encadeamento crescente dessa violência concentrada no pequeno cenário do hotel é angustiante, faz de "Detroit em Rebelião" cinema de primeira, um desafio para a sensibilidade do espectador.
Variety
Bigelow [...] criou um turbulento e atual panorama sobre etnia na América que parece com tudo está se desenrolando no momento, e isso é seu poder. Não estamos assistindo lições arrumadas e bem intencionadas - estamos assistindo pessoas dirigidas, por uma situação impossível, a agir de modo distinto ao que são realmente.
Washington Post
"Detroit em Rebelião" é uma obra de arte audaciosa [...], mas também comemora a história, memorializa os mortos e convida a reflexão sobre a parte dos vivos. Na escala, no escopo e no espaço que oferece para um cálculo moral há muito aguardado, é nada menos que monumental.
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Para além dos mecanismos cinematográficos que nos conduzem tão sedutoramente pelo enredo do filme com seus efeitos sonoros, trilha musical, figurino e iluminação de época, talvez um único pequeno porém nisto tudo seja uma vilanização tangenciando a psicopatia.
Cineplayers
O passeio de gêneros tecido por Bigelow demonstra enorme destreza (e com o auxílio de uma maravilhosa direção de arte e fotografia), partindo do formato documental para entrar no realismo social, desembocar numa sequência muito bem montada e digna dos grandes filmes de ação do cinema...
Cinepop
As atuações do elenco como um todo são excelentes, mas não é possível não destacar o desempenho de Will Poulter enquanto o perturbado e perturbador policial Krauss, que domina boa parte da ação na metade do longa.
Cineweb
A sequência do Algiers materializa aquela que é provavelmente a maior qualidade da diretora – a capacidade de colocar seu espectador o mais dentro possível dos acontecimentos, podendo compartilhar do ponto de vista das vítimas e de toda a sua tensão e medo.
Papo de Cinema
"Detroit em Rebelião" não se presta a maniqueísmos ou a uma visão reduzida sobre as complexidades vigentes no episódio verídico que lhe serve como base. [...] O longa expõe a conivência da corporação, a sordidez de uma estrutura que permite a impunidade.
Screen International
Este filme corajoso e emocionante começa lentamente, mas constrói intensidade, culminando com tristeza e nervos crus. [...] Misturando imagens de arquivo com suas próprias re-criações, Bigelow às vezes força uma sobriedade no processo, coisa que seu filme não precisa.
The Guardian
Este é um filme sombrio e triste que parece acenar para a ruína da cidade fantasma que ainda está no futuro de Detroit. A performance do protagonista pode não ter o sido única e muito convincente como alguns poderiam ter desejado, mas o filme tem relevância e paixão...
The Playlist
O que falta no filme em termos de caracterização e profundidade é compensado pela intensidade e universalidade. Bigelow e o diretor de fotografia optam pela câmera tremida, estilo Greengrass, o que poderia ser perturbador, mas se revela muito eficaz neste caso.
Télérama
Manipulação, chantagem, tortura, tudo o que ocorre neste teatro fechado concentra uma tensão explosiva. Nele, a diretora ultrapassa a constatação da injustiça para explorar o funcionamento do racismo, do ódio, do sadismo, mas também da sobrevivência.
Boston Globe
Os resultados são irritantes, muitas vezes de acordo com as esperanças dos cineastas, às vezes contra. Pessoalmente, eu saí de Detroit mais irritado do que eu estive em um filme de tempos e não inteiramente da maneira que o diretor Kathryn Bigelow provavelmente quer.
Ccine10
Mesmo quando a produção encontra seu desfecho ela fica mais ágil, pois busca exibir todas as consequências e etapas do processo judicial causado pelo incidente do Motel Algiers. É algo louvável? Sim, porém, cansativo demais e torna a obra um pouco maçante.
Cinema com Rapadura
O formato de docudrama também não é convidativo, a duração é excessiva e o ritmo é problemático. Contudo, qualquer temática com transcendência social merece atenção.
New York Times
A luta do filme contra a simplificação - contra o sentimentalismo, o pensamento ilusório e a negação absoluta que define a maioria das considerações de Hollywood sobre o passado racial dos Estados Unidos - é palpável, quase heróico, mesmo que nem sempre seja bem-sucedido.
Screen Rant
"Detroit em Rebelião" funciona como um retrato perturbador e enérgico sobre eventos históricos reais, mas ele obtém menos sucesso como obra de comentário sociopolítico.
The Hollywood Reporter
Intenso e fisicamente poderoso na forma como transmite seus atrozes acontecimentos, o filme, no entanto, permanece insuficiente na complexidade, como se fosse o bastante para provocar e indignar o público. É uma história sombria sem catarse.
Critikat.com
Embora o filme não consiga manter o vigor estético e formal dos primeiros trinta minutos [...], ele possui o mérito de encontrar soluções narrativas para explorar outras facetas do seu tema.
Observatório do Cinema
"Detroit em Rebelião" acaba tendo um problema sério de ritmo, mas que não prejudica tanto o filme pois o foco principal é sua poderosa mensagem sobre a extrema violência policial contra a população negra nesse tenebroso acontecimento da história estadunidense.
Omelete
Bigelow tenta mostrar que os EUA não precisou viajar o mundo para entrar em guerra, mas deixa de se aprofundar em discussões maiores e entrega um filme interessante que acaba superficial.
ScreenCrush
Apesar de as cenas do motel serem muito bem construídas, [...] o problema é como "Detroit" manifesta pouco interesse em explorar as consequências do trauma dos personagens negros num nível pessoal. Ele deixa pouquíssimo tempo de tela para os sobreviventes e as famílias das vítimas.
Veja
Em mais de duas horas, a tensão segue constante e aflitiva. Os desdobramentos apontam para uma fato cruel em que o racismo e preconceito ultrapassaram todos os limites. Passados cinquenta anos, nunca é tarde para relembra uma história ainda muito atual.
Rubens Ewald
Este filme baseado em fatos reais nunca chega a envolver ou emocionar, apesar de ser uma história grave e importante. [...] Acho que a culpa é mesmo da diretora que tem a uma técnica que acha fundamental e no fundo é um erro.