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Um visitante
4,0
Enviada em 6 de janeiro de 2020
Usando uma câmera de mão nervosa e intercalando o que vemos com imagens de arquivo reais para criar a mesma sensação documental de seus filmes anteriores The Hurt Locker e Zero Dark Thirty, Bigelow expõe com realismo emocionante um capítulo revoltante na história americana.
Usando uma câmera de mão nervosa e intercalando o que vemos com imagens de arquivo reais para criar a mesma sensação documental de seus filmes anteriores The Hurt Locker e Zero Dark Thirty, Bigelow expõe com realismo emocionante um capítulo revoltante na história americana.
Um filme duro de assistir, inquieta bastante, mas é a realidade nua e crua, que infelizmente hoje ainda não mudou. Um bom recorte do acontecido do ano de 1967. Fotografia muito convincente, assim como a atuação de todos os personagens. Vale muito a pena esse retrato da realidade.
Bom filme sobre o preconceito racial que foi tão forte em tempos atrás, mas que ainda preponderá nos dias atuais. Temos aqui um bom elenco, como nomes como John Boyega, John Krasinski e Tyler James Williams, todos estão ok. Roteiro é bom, mas nada que desperte o novo e que inove, pois o assunto já é muito falado e os atos são já esperado. Mas vale conferir esse obra.
Detroit Em Rebelião é um filme de consequências, e o resultado final é triste, mas que as vezes nem sempre a bondade leva o crédito no final. Mais um bom filme dessa bela diretora.
A premiada e competente diretora Kathryn Bigelow, do ganhador do Oscar Guerra ao Terror (2008), e dos excelentes A Hora Mais Escura (2012) e Caçadores de Emoção (1991), nos traz agora uma mistura de filme com documentário (aparecem cenas reais da época), de um episódio tenso ocorrido em 1967 em Detroit. O fato ocorreu há 50 anos e parece que pouca coisa mudou no mundo até agora, em relação aos direitos civis dos negros nos EUA e até mesmo no mundo. O filme é tenso do início ao fim e tem nisso seu maior trunfo, não há um protagonista, o que sobressai são mesmo os fatos retratados. Todas as atuações estão na medida certa com leve destaque para Will Poulter que faz Krauss um policial extremamente racista e desumano. O elenco conta ainda com John Boyega (Dismukes), Algee Smith (Larry), Jacob Latimore (Fred) e Anthony Mackie (Greene).
Uma operação policial sem planejamento origina uma rebelião civil, gerando uma devastadora revolta popular que toma conta da cidade de Detroit ao longo de cinco dias em 1967.
Mais um grande filme baseado numa surpreendente história real que nos deixa indignado por toda discriminação racial que sempre existiu e parece nunca ter fim e toda impunidade que também nunca terá um final 🌟🌟🌟🌟
O formato documentário dos minutos iniciais torna o filme realista e imersivo, sendo um ótimo recurso para situar o espectador nos horrores da violência. A transição de documentário para drama é feita de maneira sutil, mas sem evitar que fique difícil perceber o foco narrativo. A estrutura dos acontecimentos parecem estar fora do convencional, pois inicia com os momentos de tensão e finaliza com cenas sem impacto. Apesar de tudo, é um filme importante que cumpre seu papel de informar, chocar e revoltar.
Este é o mais novo trabalho da diretora especialista em retratar eventos da vida real como ficção estilizada, Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror, A Hora Mais Escura). Aqui ela reproduz um incidente tenso ocorrido em um motel durante as revoltas do verão de 1967 em Detroit. E tudo no filme carrega emoção. As luzes amarelas, a fotografia granulada (evocando a época) junto da direção de arte e dos recortes de imagens reais. Até as falas conseguem subverter a realidade pelo bem da ficção.
Porém, isso é desonesto a partir de um certo ponto. Mostrando os negros como vítimas absolutas da força policial, vemos um pai de família saqueando um mercado em busca de mantimentos ser caçado como um animal por um policial que se arrepende apenas de não ter conseguido matá-lo. E toda a cena se passa com o poder imediatista de uma câmera na mão.
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