É uma clara referência a Alien, O Oitavo Passageiro e isso pode ser visto claramente do horror e no suspense causado por uma atmosfera espacial e aterrorizante, com a ideia de que no espaço, ninguém pode ouvir você gritar. Essa proposta já foi vendida em Alien e aqui, o preço sobe para quase 60 milhões de orçamento contra os 10 milhões que Alien usou para produzir a sua história para as telonas. Deixando os efeitos práticos de lado e focando no CGI, Vida traz uma ótima ideia da nave, mas muito inferior a nave de Alien. O horror acontece rapidamente, enquanto em Alien, há um suspense construído de forma mais devagar e proporciona cenas marcantes de horror completo, trabalhando com uma claustrofobia impecável. Vida não alcança isso, mas se não for comparado ao excelente Alien, pode ser visto como um bom filme. Ele não tem nada demais, mas é uma boa experiência, com uma boa direção, com boas atuações, um bom roteiro. Tem um bom alienígena, mas não consegue sua identidade própria, sendo sempre ofuscado pela franquia Alien, até pelos piores filmes da saga. Merece a experiência, mas nem tanto uma aclamação geral. É bom para causar agonia, tensão e uma sensação de perigo pelos personagens, mas nada que eu já não tenha visto em Alien e tenha visto muito melhor, pois Vida parece ter pressa para assustar, sendo 15 minutos mais curto que a obra clássica, muito porque tem urgência em causar terror e cativar o público com ele. O problema, é que, ao criar terror muito rápido, para conquistar o público muito rápido, o filme deixa o público perder o interesse muito rápido.