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    Damas do Prazer
    Damas do Prazer
    1978 No cinema | 1h 22min | Drama
    Direção: Antonio Meliande
    |
    Roteiro Ody Fraga
    Elenco: Irene Stefânia, Bárbara Fazio, Francisco Curcio
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    3,0 3 notas
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    Sinopse

    Não recomendado para menos de 18 anos

    O filme aprese o drama de um grupo de prostitutas faz de um beco o ponto de encontro e aliciamento de fregueses, na região conhecida como Boca do lixo, em São Paulo. São mulheres que se vendem a homens de todas as classes, cercadas de bêbados, viciados, bandidos e traficantes. Entre as que se destacam, estão: Cora, mulher idosa que trabalha para sustentar um filho paralítico; Beth, espécie de líder, que se prostituiu ainda cedo, após fugir de sua pequena cidade no interior; Sônia, a mais inteligente do grupo, que se deixa explorar por um rufião; Brigite, filha de operários; e Vera, uma novata que se inicia na profissão.

    Elenco

    Foto

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade Brasil
    Distribuidor -
    Ano de produção 1979
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades -
    Orçamento -
    Idiomas Português
    Formato de produção -
    Cor Colorido
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

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    Comentários

    • Andries Viljoen
      O destino da mulher que pega o metrô é a casa em que seu filho deficiente se encontra. Os planos que o apresentam são estranhos, “incorretos”, despudorados, no limite da crueldade. Carinho com o personagem é uma ova. Essa história de carinho e afeto, que virou a moeda de troca mais corrente no cinema e na crítica, encobre na maioria das vezes uma covardia diante das principais questões morais. Em vez de definir um ponto de vista sobre o personagem, o filme embarca com ele num universo de sensações. O plano-afeto é a dramaturgia das almas frouxas. A verdadeira moral do cineasta é sua crueldade, pois somente ela pode despertar no espectador uma consciência incontornável sobre as coisas, isto é, uma necessidade de estabelecer um ponto de vista, de afrontar. O olhar cruel é o oposto do olhar inocente; é o olhar que reconhece as forças obscuras que atravessam o mundo. Esse olhar consiste tão-somente em encarar as coisas de frente e admitir que toda ação tem uma consequência. Lang, Renoir, Mizoguchi, Eastwood, Pialat, Bresson: os grandes cineastas morais sempre nos mostraram que a existência tem um peso.É o que faz Antônio Meliande na cena da... . Os planos destacam das ações e das expressões o essencial, seguem uma decolagem dramática, constroem o tempo da cena. Saber desculpar é saber entender o momento dos personagens.Nessa cena de Damas do Prazer, uma... Por amor e por desespero... Escolha cruel, escolha moral.
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