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    Maria Madalena
    Média
    3,5
    160 notas
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    26 Críticas do usuário

    5
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    Alvaro Triano
    Alvaro Triano

    93 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de março de 2018
    Em um mundo onde precisamos urgentemente de protagonistas femininas fortes, e porque não, pegar uma personagem já construída? Eis que surge "Maria Madalena", novo filme do australiano Garth Davis (Lion - Uma jornada para casa). Seu longa é uma visão intimista e particular logo na primeira cena da imersão no mar, um filme que começa no subjetivo, lançando ao público a famosa passagem onde Jesus compara o Reino dos céus como um grão de mostarda. Maria Madalena toma da liberdade poética para relatar a mulher que acompanhou o Messias em seu ministério, crucificação e ressurreição, conhecida por muitos como uma prostituta, porém, não é o que a Bíblia relata ao seu respeito, já que sabemos muito pouco, e o que sabemos é colocado já no primeiro ato do longa, no primeiro encontro do nazareno com a mulher, que segundo seus familiares, está possessa de espíritos malignos. O foco da história aqui está todo na protagonista, porém o roteiro de Philippa Goslett e Helen Edmundson deixa claro que a narrativa vai destacar, também, os apóstolos Pedro e Judas, além é claro de Jesus (Joaquin Phoenix). Davis é um bom diretor e usa muito de sua visão singular para fazer um filme humanista, onde as mulheres tem voz, não é a toa a utilização constante de close-up em Rooney Mara (Maria Madalena), é tão nítido, que é quase como se ele quisesse santificar sua protagonista, iluminando os rostos e se fechando em olhares expressivos (muito intimista). O filme tem características únicas e que o fazem ser diferenciado das demais produções com temática cristã. É um filme de um grande estúdio (Universal), tem uma boa produção, um bom roteiro, boa fotografia, uma boa direção e acima de tudo bons atores, chega ao mesmo nível dos filmes de Mel Gibson (Paixão de Cristo e Até o Último Homem) que para mim são os melhores filmes de nicho feitos até hoje. Não vá ao cinema pensando que vai ver uma adaptação literal da Bíblia, pois isso não acontece e nem vai acontecer em nenhuma adaptação do gênero. Aqui temos sim um "Evangelho segundo Maria Madalena" que vai pontuar passagens chaves da caminhada de Cristo, como Ressurreição de Lázaro, Expulsão dos vendedores do Templo, Crucificação e o Enforcamento de Judas, que por sinal é retratado no longa como um grande discípulo, companheiro e amável. Maria Madalena é um filme esteticamente bonito, bem feito e para todos os gostos, uma produção que sabe dialogar com quem é cristão ou não.
    Paulo B.
    Paulo B.

    3 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 3 de abril de 2018
    Horrível uma enganação, deturpa totalmente o evangelho. Além de ser um filme de merda. Não percam seu tempo
    Camille F.
    Camille F.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de março de 2018
    O roteiro ficou parado e confuso não mostrando a pretensão do filme, escolhendo cenas vagas totalmente desnecessárias para o enredo,logo deixou de colocar fatos que seriam importantes para a conclusão do que o filme pretendia mostrar, deixando óbvio que o filme queria apenas obter um sensacionalismo barato em cima da igreja católica, tendo em vista cenas sem nexo algum com o que trás a Bíblia, que apenas servem para colocar em dúvida as escrituras bíblicas para cristãos “leigos”. A fotografia foi muito boa mas não salva o filme.
    Ney R.
    Ney R.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de março de 2018
    Mais importante que dizer se a história é a mais real ou não sobre este que dividiu a Historia, é a sua verdadeira mensagem que fica espantosamente clara na visão desta cativante Maria Madalena maravilhosamente interpretada por Rooney Mara . O filme é lindo, tem cenários maravilhosos e interpretações perfeitas. Tenho lido críticas absurdas como alguns que conseguiram ver erotismo nas cenas entre Jesus e Maria Madalena, certamente gente que não viu o filme, pois provavelmente são ligados a religiões que pregam mensagens que não passam nem perto da mensagem de Jesus e, ou não pensam por si mesmos (que deve ser a maioria) ou são manipulados pelos "espertos" lideres a quem seguem, que foi como bem disse Jesus, são cegos guiados por outros cegos. Outros disseram que o Jesus de Joaquim Phoenix parecia bipolar ou lunático. Certamente não sabem o que é ser bipolar (posso dizer isso porque eu sou bipolar) e se o acharam lunático é porque a nossa sociedade é que é lunática e assim uma pessoa que não se enquadre vai ser logicamente considerada lunática. Vendo este verdadeira obra prima, olho para a humanidade (ao qual me incluo) e vejo quanto estamos longe do verdadeiro Reino de Deus, ocupados em termos carrões, status, casas maravilhosas mas o coração duro como pedra. Isto fica impressionantemente claro na cena em que Jesus pergunta ao sacerdote do Templo se as pessoas que após apresentarem seu sacrifício modificam seu coração ou voltam para a vida de erros, pois é disso que a religião organizada vive de erros para serem perdoados (tire os erros, ou como são chamados pelas igrejas: pecados, e as igrejas organizadas pelos líderes "espertos" acabam). Outros disseram que o roteiro se arrasta mais isso é porque não costumam olhar para dentro de si, e colocam a culpa dos nossos problemas nos outros e nunca reparam que o que nos incomoda no outro é uma parte do que realmente somos e reprimimos. Não, o roteiro não é arrastado, esse não é um filme de ação, é um filme para refletirmos sobre o nosso comportamento e aonde ele está nos levando.
    Rodrigo V.
    Rodrigo V.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de março de 2018
    O filme tem o duplo mérito de trazer uma nova luz sobre a figura de Maria de Magdala, não mais como a prostituta arrependida como foi erroneamente descrita pela Igreja medieval porem como a seguidora determinada e fiel de Jesus, provavelmente aquela que melhor compreendeu os seus ensinos. Alem disto as interpretações de Mara e Phoenix são notáveis, dignas de aplauso. Em resumo um grande filme, uma grande mensagem.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    117 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de março de 2018
    Fui assistir no cinema o novo filme sobre Maria Madalena. E saí da sala encantado.
    O trabalho de Rooney Mara como Maria e Joaquin Phoenix como Jesus é fascinante. Em cada ato, em cada olhar dos protagonistas, senti minha fé renovada na mensagem passada por esta bela obra do cinema.

    Mesmo contando uma história tão conhecida, abordada inúmeras vezes no cinema, o filme dirigido por Garth Davis (Lion, uma jornada para casa) conseguiu se mostrar moderno e atual. Entre muitas controversas e mistérios sobre a figura de Maria (Apóstola, mãe do filho de Deus, prostituta, a irmã de Lázaro), a Maria que surge em cena (interpretada por Rooney Mara) é encantadora e cativante.

    O filme a lança como protagonista desde os primeiros momentos em cena, mas acaba dividindo o protagonismo com o Jesus de Joaquim Phoenix, como era de se esperar. Duas das mais importantes figuras bíblicas em cena, acabariam por compartilhar este papel.

    Entre batismos, milagres e pregações, Jesus acaba se afirmando em cena como figura principal, após a segunda parte do filme. Mas Maria consegue encantar, relembrando a mensagem final de Jesus de forma clara e verdadeira, como a mulher apóstola.

    Também se fazem presentes os apóstolos, com destaque para Pedro (Chiwetel Ejiofor, de 12 anos de escravidão), que também faz um bom trabalho em cena, questionando a figura e o protagonismo de Maria entre o grupo.
    É fato que cada pessoa tem uma visão própria sobre a arte. Alguns podem gostar do filme, outros não. Mas eu certamente saí do cinema renovado em minha fé, após assistir este filme e captar sua mensagem de fé esperança.
    RicBrandes
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