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    A Tartaruga Vermelha
    Média
    3,9
    88 notas
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    10 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
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    Professor Marcus Gonçalves
    Professor Marcus Gonçalves

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de julho de 2024
    Excelente animação. Sensível e tocante. Um ode à vida.
    Retrata uma forma de encarar a vida, seus desafios, suas angústias e decepções.

    Vale cada segundo de audiência.
    Helena Boaventura
    Helena Boaventura

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2020
    Sublime. É pra quem é sensível e gosta de poesia. Simplesmente adorável. Jamais imaginei que um desenho animado me tocasse tão fundo na alma.
    Cláudio Silveira
    Cláudio Silveira

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de novembro de 2019
    Muito bonito! Neste mundo hiper-conectado e de velocidade estonteante, os ciclos da vida e na natureza nos fazem refletir e repensar. Studio Ghibly mais uma vez nos apresenta uma animação de profunda sensibilidade e beleza.
    Marcus L
    Marcus L

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de março de 2019
    Uma obra da mais completa construção do que somos. Emocionante e cativante.
    Adorei. Recomendo.
    Filme para emocionar.
    A trilha sonora encaixou como luvas.
    Paulo P.
    Paulo P.

    3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2019
    É decepcionante ver gente sem noção vindo aqui e criticando essa EXCELENTE animação. Recomendo fortemente, o desenho é ótima qualidade (os movimentos, o desenho em si... tudo, enfim) e a história não é para ficar tentando entender muito, é para ver e se emocionar. Lamentável que algumas pessoas falem mal da história... É por isso que estamos do jeito que nos encontramos hoje no mundo.
    Juuh P
    Juuh P

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 25 de agosto de 2018
    Decepcionante !! Acho q nunca vi um filme tão sem sentido, senti falta de explicação para absolutamente tudo que aconteceu , horrível !
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    115 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de julho de 2017
    Indicada ao Oscar de melhor animação, A tartaruga vermelha superou todas as minhas expectativas. Um filme poético, dramático e profundo. Sem falas, explorando o som do mar, das ondas, do vento em uma história fantástica.
    Para quem curte filmes de naufrágios, esta animação certamente tocará seu coração. A história do náufrago perdido em uma ilha deserta, tentando se manter vivo e lúcido, é de tirar o chapéu! A cada cena, o espectador torce pelo personagem, acompanha seus dramas e dificuldades, ri e chora com ele.
    Ah sim, nosso herói tenta sair da ilha. De jangada. Clichê? Não! A partir daí, o filme foge dos padrões comuns do gênero e expande para uma história mágica, tocante, que cativa o espectador e provoca as mais variadas emoções.
    E, sem contar spoilers, a tartaruga vermelha é a estrela central deste filme, causando uma relação surpreendente com o náufrago.
    Não foi à toa que esta animação foi indicada ao Oscar, pois sua produção conjunta entre Japão, Bélgica e França traz o melhor de cada cultura e de seus sentimentos mais profundos.
    Para os mais sensíveis, o filme pode provocar lágrimas. Para quem ama o gênero de aventura e naufrágio, com toques fantásticos, vale assistir. Super recomendo!

    Por RicBrandes
    Junior d.
    Junior d.

    23 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de julho de 2017
    Horrivel! um verdadeiro devaneio desconexo. Tão bizarro quanto "a viagem de chihiro"
    Qualquer episodio de pica pau é melhor q isso. bizarro!!!!
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.828 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 11 de março de 2017
    Um desenho simples que foge das animações padrão Disney. Não possui diálogos e mostra a vida de um homem que foi parar numa ilha deserta após uma tempestade. Tem uma mistura de Náufrago, com A Lagoa Azul e um pouco de Lost, mas num geral é um pouco fraquinho. Fica sem sentido num determinado momento, mesmo tentando mostrar de uma forma bem peculiar o ciclo da vida.
    Rodrigo de Assis
    Rodrigo de Assis

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2017
    Numa ilha deserta, o corpo de um homem semiafogado é deixado na areia após enfrentar a tormenta dum mar agitado. Desmaiado, é desperto por um siri do tipo maria-farinha que, com jocosidade, penetra sua calça surrada. O eco dum Robson Crusoé naufragado acorda assustado e espanta o crustáceo de sua vestimenta. Ele olha aos lados e já sabe: está solitário.

    Na animação francesa, produzida pelo renomado japonês Studio Ghibli (A Viagem de Chihiro, “Tartaruga Vermelha” (La Tortue Rouge), o diretor Michael Dudok procura transmitir seu fascínio por histórias como o clássico de Daniel Defoe. No entanto, a narrativa sem falas está menos preocupada em desvendar formas de sobrevivência num ambiente desolado e mais no modo como um homem se sentiria e interagiria com a natureza ao seu redor.

    Como dito, não há diálogos – apenas esporádicos gritos expressivos. O personagem é, então, um apátrida destituído de personalidade, o arquétipo de perdido, papel branco a ser preenchido pelas sensações do novo lar. A belíssima trilha de Laurent Perez Del Mar existe conforme o universo, o tempo, a fauna e a flora interagem em volta do herói. Nós, como espectadores, somos submetidos ao vai-e-vem das ondas, o farfalhar das folhas, ventos fortes, ecos, pipilar de albatrozes e ao movimento dos simpáticos siris – parentes daquele primeiro. Exploramos a terra junto com esse protagonista desorientado e conhecemos o mapa local dotado de floresta tropical de bambus, pedras litorâneas, vastas praias e infinito mar.

    Passada essa fase, a segunda metade do longa assume tom de fábula quando nosso Crusoé conhece a personagem-título, uma mulher misteriosa com quem se relaciona. A partir daí pode-se relacionar a trama com alguns temas antes trabalhados em “Father and Daughter”, curta-animação do mesmo criador e vencedora do Oscar em 2011. Lá, Michael Dudok havia trabalhado intimamente com a relação de abandono entre um pai e sua filha. No longa-metragem, o diretor expande para o cosmo de uma nova família, formada na ilha. Vemos o surgimento dum lar e seu desmantelamento, conforme o primogênito amadurece. É íntimo e comovente.

    “Tartaruga Vermelha” oferece uma narrativa poética que aposta em sentimentos, sons e imagens com arte caprichosa, além de fortalecer o drama da relação familiar. A animação em 2D, desenhada manualmente – com exceção das tartarugas marinhas digitais devido à enormidade de detalhes –, é dotada de uma paleta de cores harmoniosa e cheia de texturas. É um deleite para olhares atentos que prezem pela minuciosidade do paisagismo requintado. Michael Dudok é ilustrador de formação, não abdica do trabalho artístico e, por isso, garante com tanta legitimidade sua indicação no Oscar de Melhor Animação, assim como a merecida conquista do prêmio especial de júri na categoria Un Certain Regard (Um Certo Olhar) em Cannes 2016.

    Esse é o primeiro filme não japonês produzido pelo famoso estúdio responsável por obras do mestre Hayao Miyazaki e não fica atrás das obras tradicionais. “Tartaruga Vermelha” presenteia seu público com uma linda e contemplativa animação, uma certa fuga da explosão de cores e artificialidade que Hollywood costuma submeter-nos. Há um respeito profundo pela natureza, exaltando a beleza da paisagem e oferecendo uma experiência empírica, mesmo que animada, dum lugar onde o ambiente é racional e tem personalidade.
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