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    A Tartaruga Vermelha
    Média
    3,9
    88 notas
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    10 Críticas do usuário

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    Ric Brandes
    Ric Brandes

    115 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de julho de 2017
    Indicada ao Oscar de melhor animação, A tartaruga vermelha superou todas as minhas expectativas. Um filme poético, dramático e profundo. Sem falas, explorando o som do mar, das ondas, do vento em uma história fantástica.
    Para quem curte filmes de naufrágios, esta animação certamente tocará seu coração. A história do náufrago perdido em uma ilha deserta, tentando se manter vivo e lúcido, é de tirar o chapéu! A cada cena, o espectador torce pelo personagem, acompanha seus dramas e dificuldades, ri e chora com ele.
    Ah sim, nosso herói tenta sair da ilha. De jangada. Clichê? Não! A partir daí, o filme foge dos padrões comuns do gênero e expande para uma história mágica, tocante, que cativa o espectador e provoca as mais variadas emoções.
    E, sem contar spoilers, a tartaruga vermelha é a estrela central deste filme, causando uma relação surpreendente com o náufrago.
    Não foi à toa que esta animação foi indicada ao Oscar, pois sua produção conjunta entre Japão, Bélgica e França traz o melhor de cada cultura e de seus sentimentos mais profundos.
    Para os mais sensíveis, o filme pode provocar lágrimas. Para quem ama o gênero de aventura e naufrágio, com toques fantásticos, vale assistir. Super recomendo!

    Por RicBrandes
    Rodrigo de Assis
    Rodrigo de Assis

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2017
    Numa ilha deserta, o corpo de um homem semiafogado é deixado na areia após enfrentar a tormenta dum mar agitado. Desmaiado, é desperto por um siri do tipo maria-farinha que, com jocosidade, penetra sua calça surrada. O eco dum Robson Crusoé naufragado acorda assustado e espanta o crustáceo de sua vestimenta. Ele olha aos lados e já sabe: está solitário.

    Na animação francesa, produzida pelo renomado japonês Studio Ghibli (A Viagem de Chihiro, “Tartaruga Vermelha” (La Tortue Rouge), o diretor Michael Dudok procura transmitir seu fascínio por histórias como o clássico de Daniel Defoe. No entanto, a narrativa sem falas está menos preocupada em desvendar formas de sobrevivência num ambiente desolado e mais no modo como um homem se sentiria e interagiria com a natureza ao seu redor.

    Como dito, não há diálogos – apenas esporádicos gritos expressivos. O personagem é, então, um apátrida destituído de personalidade, o arquétipo de perdido, papel branco a ser preenchido pelas sensações do novo lar. A belíssima trilha de Laurent Perez Del Mar existe conforme o universo, o tempo, a fauna e a flora interagem em volta do herói. Nós, como espectadores, somos submetidos ao vai-e-vem das ondas, o farfalhar das folhas, ventos fortes, ecos, pipilar de albatrozes e ao movimento dos simpáticos siris – parentes daquele primeiro. Exploramos a terra junto com esse protagonista desorientado e conhecemos o mapa local dotado de floresta tropical de bambus, pedras litorâneas, vastas praias e infinito mar.

    Passada essa fase, a segunda metade do longa assume tom de fábula quando nosso Crusoé conhece a personagem-título, uma mulher misteriosa com quem se relaciona. A partir daí pode-se relacionar a trama com alguns temas antes trabalhados em “Father and Daughter”, curta-animação do mesmo criador e vencedora do Oscar em 2011. Lá, Michael Dudok havia trabalhado intimamente com a relação de abandono entre um pai e sua filha. No longa-metragem, o diretor expande para o cosmo de uma nova família, formada na ilha. Vemos o surgimento dum lar e seu desmantelamento, conforme o primogênito amadurece. É íntimo e comovente.

    “Tartaruga Vermelha” oferece uma narrativa poética que aposta em sentimentos, sons e imagens com arte caprichosa, além de fortalecer o drama da relação familiar. A animação em 2D, desenhada manualmente – com exceção das tartarugas marinhas digitais devido à enormidade de detalhes –, é dotada de uma paleta de cores harmoniosa e cheia de texturas. É um deleite para olhares atentos que prezem pela minuciosidade do paisagismo requintado. Michael Dudok é ilustrador de formação, não abdica do trabalho artístico e, por isso, garante com tanta legitimidade sua indicação no Oscar de Melhor Animação, assim como a merecida conquista do prêmio especial de júri na categoria Un Certain Regard (Um Certo Olhar) em Cannes 2016.

    Esse é o primeiro filme não japonês produzido pelo famoso estúdio responsável por obras do mestre Hayao Miyazaki e não fica atrás das obras tradicionais. “Tartaruga Vermelha” presenteia seu público com uma linda e contemplativa animação, uma certa fuga da explosão de cores e artificialidade que Hollywood costuma submeter-nos. Há um respeito profundo pela natureza, exaltando a beleza da paisagem e oferecendo uma experiência empírica, mesmo que animada, dum lugar onde o ambiente é racional e tem personalidade.
    Paulo P.
    Paulo P.

    3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2019
    É decepcionante ver gente sem noção vindo aqui e criticando essa EXCELENTE animação. Recomendo fortemente, o desenho é ótima qualidade (os movimentos, o desenho em si... tudo, enfim) e a história não é para ficar tentando entender muito, é para ver e se emocionar. Lamentável que algumas pessoas falem mal da história... É por isso que estamos do jeito que nos encontramos hoje no mundo.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.828 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 11 de março de 2017
    Um desenho simples que foge das animações padrão Disney. Não possui diálogos e mostra a vida de um homem que foi parar numa ilha deserta após uma tempestade. Tem uma mistura de Náufrago, com A Lagoa Azul e um pouco de Lost, mas num geral é um pouco fraquinho. Fica sem sentido num determinado momento, mesmo tentando mostrar de uma forma bem peculiar o ciclo da vida.
    Junior d.
    Junior d.

    23 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 2 de julho de 2017
    Horrivel! um verdadeiro devaneio desconexo. Tão bizarro quanto "a viagem de chihiro"
    Qualquer episodio de pica pau é melhor q isso. bizarro!!!!
    Helena Boaventura
    Helena Boaventura

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2020
    Sublime. É pra quem é sensível e gosta de poesia. Simplesmente adorável. Jamais imaginei que um desenho animado me tocasse tão fundo na alma.
    Cláudio Silveira
    Cláudio Silveira

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de novembro de 2019
    Muito bonito! Neste mundo hiper-conectado e de velocidade estonteante, os ciclos da vida e na natureza nos fazem refletir e repensar. Studio Ghibly mais uma vez nos apresenta uma animação de profunda sensibilidade e beleza.
    Marcus L
    Marcus L

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de março de 2019
    Uma obra da mais completa construção do que somos. Emocionante e cativante.
    Adorei. Recomendo.
    Filme para emocionar.
    A trilha sonora encaixou como luvas.
    Professor Marcus Gonçalves
    Professor Marcus Gonçalves

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de julho de 2024
    Excelente animação. Sensível e tocante. Um ode à vida.
    Retrata uma forma de encarar a vida, seus desafios, suas angústias e decepções.

    Vale cada segundo de audiência.
    Juuh P
    Juuh P

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 25 de agosto de 2018
    Decepcionante !! Acho q nunca vi um filme tão sem sentido, senti falta de explicação para absolutamente tudo que aconteceu , horrível !
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