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Ricardo L.
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2.776 críticas
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4,0
Enviada em 15 de junho de 2019
Filme de qualidade! Destaque para o ótimo roteiro, apesar de pequenas falhas de desenvolvimento. Elenco é bom e consegue ser em grande parte do filme eficiente, destaque ainda para trilha sonora que é atraente e gostosa de ouvir. O outro lado da esperança consegue ser um ótimo atrativo.
Uma história trivial , bem simplória , os atores são bem amadores.., parece filme B .., a qualidade é baixa! O elenco é muito amador, mas retrata bem a cultura finlandesa , e também como funciona a questão dos refugiados na Finlândia , e faz uma crítica social ao governo daquele país, creio que o filme quis passar essa ideia. Trilha sonora é bem interessante! Muito boa! ., em algumas situações o filme pende para o cômico! E a história acaba te prendendo.
Maravilhoso. Aki Kaurismäki, um dos melhores diretores do mundo (da obra-prima "O Homem sem Passado"), realiza mais este libelo sobre o humano, demasiadamente humano. Um senhor de 60 anos deixa a aliança em cima da mesa, diante da mulher, silêncio. Vende sua fábrica de camisas, e compra um restaurante meio falido. Um refugiado sírio disputa um canto de chão (o lixo do restaurante): um soco e é contratado para trabalhar na cozinha. As relações são expressas com sensibilidade ímpar, bem à moda do cinema nórdico, o melhor da atualidade. (Ler mais no post "'Cinema Bege', a Última Revolução no Cinema", no blog "psicanalisenocinema")
Filme finlandês estilo comédia dramática, apresentando de forma crítica o sistema de aprovação de asilo de um sírio de Aleppo. As autoridades parecem desconhecer o drama e o horror da guerra ao mesmo tempo que nacionalistas estilo skinheads o perseguem imaginando ser judeu. Boa trama.
O Outro Lado da Esperança é o cinema filandês mostrando mais uma vez como é bizarro. E aqui o humor é bizarro. A ideia é contar uma história sobre imigração, mas o resultado é limpinho demais, formatado demais, para que seja apenas isso. Vemos paredes e cenários comportados e personagens com diálogos surreais. Um vendedor se separa de sua mulher alcóolatra para abrir um restaurante, que sempre dá certo porque as pessoas bebem quando estão mal… e quando estão bem. Enquanto isso, Khaled, um imigrante dessas zonas de conflito, tem seu cabelo arrancado e seus direitos também. Sua presença de espírito é uma das melhores coisas do filme, que navega em incongruências engraçadas tentando encontrar sua própria razão de existir.
É interessante a crítica feita à Finlândia em relação ao acolhimento de refugiados. De acordo com o personagem principal, o país tem fama de ser acolhedor, no entanto, na prática, notamos uma indiferença das autoridades. Além disso, temos grupos de nazistas que perseguem os refugiados. Contudo, no país também há pessoas boas, o que mostra a pluralidade da população, fugindo, assim, de estereótipos. Podemos dizer que essas questões abrangem outros países, inclusive o nosso Brasil.
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