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Juarez Vilaca
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393 críticas
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3,5
Enviada em 24 de fevereiro de 2017
Mais um filme de origem árabe, que ajuda a desvendar, aos poucos, seus costumes, religiões e forma de vida. O filme, um drama familiar sobre liberdade, regras e costumes, casamentos. Não existe um predisposição em tomar um partido ou causa, a história é relatada de forma bem apropriada, com ótimos atores e direção. Aos poucos o espectador vai absorvendo todas as dificuldades dos personagens em se libertarem das teias do costume religioso. Fica claro a grande limitação das mulheres nas tomadas de decisões. E fica claro que quando uma mulher está a um passo de decidir sua vida, desiste e aceita as regras. Muito interessante.
Prepare-se para se chocar com as suas convicções, ocidentais, pois elas serão postas a prova a partir do confronto com a cultura das tradições de uma tribo de beduínos. Não apenas árabes. Beduínos. A mãe toma o partido da filha que não quer se casar com um homem escolhido pelo pai ao invés do rapaz que ela ama e, simultaneamente, se rebela contra o segundo casamento desse seu marido. O pai, aparentemente progressista já que se dispõe a ensinar a sua filha, uma mulher, a dirigir, no contexto social abdica do que quer em prol do que precisa fazer. Conflitos íntimos e entre os personagens, que são a tônica do filme, são colocados e discutidos entre eles o tempo todo para, no final, provocar uma chocante surpresa, uma vez que não apresenta o que o espectador quer se faça, mas sim o que precisa ser feito.
A filmografia por trás da cultura do Oriente Médio vira e mexe acaba girando em torno dos costumes antigos de uma cultura predominantemente "machista e opressora". Em Tempestade de Areia, isso não é diferente. Contudo, encarando como toda a questão desenvolvida pelo filme consegue ser aplicada a qualquer sociedade e qualquer costume, vemos que muitas das nossas próprias ações, nós, do "mundo civilizado do Ocidente", que acreditamos ser atribuída à nossa liberdade de escolha, são apenas reflexos de uma cultura que já existia antes de nós existirmos. Onde está o seu livre-arbítrio agora?
Filme até que e bom, e meio parado com os mesmos atores não acontece muita coisa, e legal ver o cotidiano nos outros países, o que peça demais e o final sem sentido, ficou a impressão que acabou o dinheiro do diretor.
Um excelente filme, de forma sutil mostra que muitas vezes as pessoas que seguem o Islã não tem outra opção, filme leve, em nenhum momento existe a violência física contra mulher ou um pai extremamente machista, relata que até mesmo uma família com a mente mais aberta tem que seguir as regras da cultura, que não há o que fazer, as consequências podem ser muito piores do que se imagina. Eu como mulher fiquei muito emocionada e triste, quem sabe em um futuro as mulheres muçulmanas consigam ter mais liberdade.. Filme realista, sem grandes reviravoltas, meio parado, mostra a realidade.
LIXO TERRIVEL MUITO RUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM
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