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Hugo D.
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318 críticas
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3,0
Enviada em 4 de novembro de 2017
Julian Rosefeldt estreia na direção com um filme provocador e de certa forma audacioso colocando uma atriz para interpretar 13 personagens diferentes. Manifesto que estreia no Brasil hoje, e está em pré-estreia em São Paulo, traz Cate Blanchett no papel principal, numa atuação que é um monólogo feito por 13 personagens muito distintos, e ela convence em todos, tanto como um mendigo, uma apresentadora de TV e uma mãe de família entre outros. Cate está impecável, performática, com sotaques convincentes, trejeitos, caracterização e tudo mais. Porém o filme não é fácil e em alguns momentos chega a ser entediante, ou seja, não é um divertimento e sim uma reflexão sobre a liberdade de expressão e uma crítica ao mundo capitalista em que vivemos. Julian adapta manifestações de artistas, pensadores, diretores de cinema de diferentes épocas e tentar trazer para os nossos dias todas essas reivindicações. A crítica aqui é para a arte, política, costumes e a vida seguindo regras estabelecidas pela sociedade. O que mais vale no filme realmente é ver Cate Blanchett arrasando nos 13 papéis.
Conceitual. De difícil entendimento e cansativo, o longa só interessa pela versatilidade da protagonista em interpretar doze diferentes personagens, mas que com excessão de um ou dois, não exigem muito de sua experiência nessa arte. É linear e oculto. Não agrada facilmente.
Por vezes reflexivo, por vezes engraçado, não há um momento chave para o filme. Sem uma narrativa convencional, mais parece uma série de esquetes com os textos inflamados de um artista europeu, que como sempre, adora ditar o papel da arte sobre a cultura, política e economia. Não é uma catástrofe pois conta com 13 incríveis atuações de Blanchett.
Um filme muito bom para o pensamento crítico, sem contar com suas filmagens, suas cenas e tal... O filme é uma grande crítica à corrupção da arte pelo capitalismo. Eu consigo enxergar muitos temas de nossa atualidade através dele; inclusive as discussões sobre chatgpt e NFTs
Cate Blanchett dá show de interpretação mostrando 13 personagens que citam e representam os diversos movimentos da Arte desde o início do século XX até nossos dias. A maior atriz da atualidade sem dúvida somente Cate para enfrentar essa empreitada atuação digna das maiores premiações.
Nunca vi um filme tão sem sentido, vazio e perdido. Não há em todo filme uma única sequência ou discurso que tenha fundamento. Se era pra mostrar que a pseudointelectualidade impera na arte moderna, o filme se tornou o próprio exemplo disso.
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