Em O Bar, um grupo de pessoas está tomando seu café da manhã, quando de repente, uma dessas pessoas, ao sair do bar, leva um tiro na cabeça. Todos se desesperam e outra pessoa sai para ajudar, e também é baleado na cabeça. Neste momento a rua já foi completamente evacuada, e os oito personagens que restam estão presos dentro do bar.
No início este grupo se reúne para tentar descobrir o que está acontecendo na rua, porém aos poucos eles perdem a confiança um no outro e começam a brigar por sua sobrevivência. Quando eles descobrem o real motivo de estarem ali, as coisas só pioram, e até o fim do filme, é cada um por sí.
Apesar ter seu gênero classificado como comédia, O Bar foca muito mais no suspense, no comportamento humano em situações extremas. A história nos mostra o que alguém é capaz de fazer para sobreviver, desde pular em um esgoto até matar alguém.
O filme é objetivo, e apesar do enredo ser bem simples, a narrativa não se torna cansativa em nenhum momento, os personagens estão sempre descobrindo algum fato novo e criando novas teorias.
Os cinco personagens que ganham mais destaque são muito diferente um dos outros, um dele me irritou profundamente, Sergio, o mendigo que passou o filme todo recitando trechos da bíblia a além de não ajudar em nada, foi o que mais atrapalhou.
Nacho e Elena são os mais inteligentes e mais sensatos na história, porém com o desespero dos outros a dupla não consegue pensar ou colocar algum plano em prática.
O Bar é um filme com uma premissa pouco inovadora, mas a forma como foi trabalhada, sua linha narrativa, a fotografia, os atores que são diferentes do que estamos acostumados a ver nas produções de Hollywood, faz com que o filme seja algo diferente de se ver, para sair da nossa zona de conforto.