O filme começa parado, então vc vai esperando que comece a melhorar, e o fim é uma droga. Filme horrível, não assistiria novamente. Não recomendo perda de tempo.
Começou como quem não quer nada, terminou como quem queria tudo. Gostei bastante do filme, enredo nada costumeiro para mim, com essas teorias da conspiração. Pessoas com características distintas que acabam sendo confinadas num mesmo espaço por um problema externo. Uma mescla de humor e drama que expõe todo o tipo de desespero dos personagens. Vale a pena assistir, ótimas interpretações. Pode conter uma falha ali ou acolá, mas nada prejudicial.
Álex De La Iglesia é uma daquelas mentes que tenta trazer fora de Hollywood ou da Inglaterra outros cinemas estrangeiros como um desejo de se tornar mundial. Índia com seus exageros em filmes de ação, Itália com melodrama, México com suas telenovelas e principalmente a Espanha que cada vez mais trás filmes consagrados, com personagens envolventes, tramas bem feitas, reviravoltas, seja com terror como REC e O Orfanato, suspenses e dramas como A Pele que Habito e até mesmo séries como La Casa De Papel e Club De Cuervos, a sétima arte espanhola está cada vez mais achando seu espaço. O Bar pode ser categorizado como um terror/comédia, ou “terrir”, mas suas pretensões vão um pouco além do trivial e conseguem atingir níveis funcionais de estranhamento e colapso social. O grande trunfo desta película se dá precisamente na diversidade de sexo, classe social e idade, um misto de opostos que em um certo momento da trama começam a se tornar o pontual chamariz da obra de Iglesia. A intenção de provocar e ao mesmo tempo tentar tirar um sarro de toda aquela situação sem sentido é nitidamente constante. A intenção explícita de deixar os estereótipos expostos só fez reafirmar ainda mais a triste verdade de que, nós, seres humanos, somos capazes das piores atrocidades quando nos sentimos ameaçados.
🎬 Suspense? Comédia?? Para mim esse não podem ser usados como adjetivos para esse filme. Pois, "O Bar" funciona como uma espécie de crítica visual.
Confinando pessoas de diversas classes num mesmo ambiente para lutarem pela sobrevivência.
A luta se dá depois que um militar, infectado pelo vírus ebola, entra no bar. Porém já em estágio terminal, causa alvoroço entre os presentes. Pois o governo não permitir ninguém sair do estabelecimento. Daí cabe a lei do mais forte ou a estratégia em conjunto.
Para mim o roteiro é meio CULT, tenta colocar colocar humor onde há drama. Ou suspense no meio do pastelão.
O filme serve bem aos seus telespectadores, ou seja, um grupo específico. Pois no geral é difícil tu assistir a essa obra.
📌 Álex de la Iglesia, foi o Diretor, Produtor e o Roteirista dá película.
📌 Mario Casas tem se mostrado um bom ator. Está lhe faltando um bom empresário que lhe jogue em Hollywood.
Inspirando-se em filmes de morte sequencial como o clássico O caso dos dez negrinhos, este filme não chega a ser especial, mas é bom naquilo que foi planejado. O principal é seu roteiro e sua edição que torna sua velocidade mais ágil fazendo que os espectadores fiquem presos aos diálogos, muitas vezes sobrepostos uns sobre os outros (o que é bem normal aos espanhóis). Tal velocidade foi uma ótima sacada, visto que o filme possui muito diálogo e pouca ação, visto que estão em espaço confinado. Também, de perfil característico de filmes espanhóis, existem pontas de comédia mesmo dentro do clima de tensão (inclusive vendem o filme como comédia, o que não é verdade, pois em dado momento a comédia se perde, especialmente quando a atriz Terele Pávez sai de cena). A espinha da história não é original, temos isso em diversos filmes atuais como O Nevoeiro, Epidemia, etc, e também se for para apostar quem fica vivo, não é tão difícil de se acertar, o que torna o final um tanto óbvio. Mesmo assim, dentro do espaço do filme temos ótimas cenas, com boas atuações, alias de atores que já são conhecidos Blanca Suarez (A pele que Habito) e Mario Casas (Eden). Realmente um bom trabalho.
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