Bruxa de Blair... o filme original de 1999 foi um grande marco para o gênero terror, que popularizou o estilo found footage, e de fato, foi muito bom. Ele ainda ganhou uma sequência terrível em 2000, que foi um desastre de crítica. Eis que em 2016, nos surpreendemos com uma sequência inesperada. O filme conta a história de James (James Allen McCune), que após o desaparecimento da irmã Heather, decide reunir alguns amigos e voltar à floresta em que ela foi vista pela última vez para investigar. O filme é dirigido pelo Adam Wingard (V/H/S,The Guest), e ele consegue trabalhar muito bem o gênero. É uma direção muito competente, o estilo found footage é usado da maneira correta, sem ficar cansativo e a edição é muito bem trabalhada. O roteiro não inova em nada, é o mesmo filme de 1999, ao invés de diferenciar um pouco os acontecimentos, é a mesma história, a única diferença foi a tecnologia, de resto, é completamente sem originalidade. As atuações são apenas competentes, sem comprometer, mas nada de desataque aqui. Sobre os sustos, vários jumpscares funcionam, mas a maioria deles são previsíveis. O final do filme é muito bom, é onde finalmente o filme se estende e sai, por mais que bem pouco, do final do filme original. É sem sombra de dúvidas a melhor parte de todo o filme. Bruxa de Blair (2016) é um filme apenas ok, é bem dirigido, tem um final imponente e assusta em algumas vezes, mas ainda assim, não inova em quase nada, e você se sente como se estivesse assistindo o mesmo filme de 1999, que consegue ser superior.