Em 1999, boatos e noticias sobre um grupo de jovens terem sumido após saírem para um documentário e tudo o que acharam foi uma fita cassete largada na floresta, percorreram o mundo! E que tal vídeo seria lançado no cinema. Como a tal da internet ainda não era o principal canal de comunicação, eu acreditei e sai do cinema pensando: "caracoles".....! Bobo eu, pois tudo não passava de uma ótima jogada de marketing da produção deste inovador filme de terror, dando origem ao gênero "found footage" (um falso documentário) e que faria várias pessoas dormirem de luz acesa (inclusive eu).
Então, 17 anos depois, aparece a verdadeira sequência do bom trabalho de 99 (ignorando completamente a continuação ridícula de 2000, A BRUXA DE BLAIR 2 - O LIVRO DAS SOMBRAS), agora nas mãos da dupla do diretor Adam Wingard e do roteirista Simon Barrett (ambos atuaram em VOCÊ É O PRÓXIMO de 2011). E o que temos? Outro bom trabalho, com a nostalgia necessária para agradar fãs mais enérgicos e com inovações para a franquia, como a tecnologia mais avançada. Só que a diferença do sucesso de antes para o talvez não tanto glamour, é que tal gênero já está desgastado com produções chatas de mais e assim, a sensação de ver algo que já vimos, está presente a toda hora.
Diferentemente dos diretores Eduardo Sánchez e Daniel Myrick, que optaram por um terror mais psicológico, aqui temos mais do terror visual, lógico, com o charme de que ver menos é mais. Até a tar bruxa é revelada (e certeza é prima da paciente zero de REC de 2008).
O elenco (mais uma vez desconhecido) não atrapalha, mas também não soma tanto. A trama segue a mesma narrativa, com o diferencial de estarem a procura de alguém. O arco final é bem legal!
Não é ruim, mas também não é "uauuuuu"..... Apenas uma continuação digna, bem feita mas que demorou um pouco para ser realizada e que o chamariz "este vídeo foi achado em 2014.....", não cola mais...