Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Anderson A.
1 seguidor
11 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 2 de setembro de 2017
Belíssimo filme; desconstrói uma visão romantizada de uma Europa humana e justa. A questão da exploração do homem pelo próprio homem também se mostra de forma contundente, especialmente nos momentos de desamparo dos personagens.
Muito bom. O filme começa excelente, expondo o drama de um senhor recém infartado, preso nos bizarros corredores de uma burocracia kafkiana - não pode trabalhar, nem receber seu auxílio do governo. Flertando com a fome, o frio, a agressão e a loucura, o protagonista agoniza sempre numa fleuma britânica. Do meio pro final, o diretor Ken Loach resvala no melodrama e perde um pouco a mão de sua obra, uma espécie de "relato selvagem" novelesco.
Filme ruim e fraco onde o diretor seca clara sua posição política. Basicamente fala dos defeitos do sistema previdenciário britânico, queria eu ter esses problemas no Brasil. Não recomendo.
Eu, Daniel Blake - o filme mostra uma Dura realidade que existe na maioria dos países do mundo eu acredito, que é a quantidade excessiva de burocracia que faz com que muitas pessoas não consigam uma ajuda que realmente necessitam
Ken Loach sempre fez "filmes britânicos" com temática universal. Não é diferente em "Eu, Daniel Blake", uma emocionante crítica à burocracia e ao neoliberalismo que tudo privatiza e trata sob a ótica do corte de gastos, inclusive a saúde das pessoas. Um filme necessário no Brasil de hoje, guardadas as devidas proporções. Talvez por isso, ao final da sessão em que eu estava presente, alguém tenha puxado o grito #foratemer, seguido de aplausos, contrariando uma ou duas senhoras que afirmaram: "Tudo vocês problematizam!", tendo como resposta, inclusive, "leva o Temer pra casa, leva?".
O melhor filme do ano até agora e se tivesse estreado em 2016 seria o melhor do ano com certeza. Uma história tocante, envolvente e emocionante que te prende desde o primeiro segundo até o final do filme. As atuações são verdadeiras, tanto dos adultos quanto das crianças. Dave Johns e Hayley Squires estão mais do que perfeitos, temos aqui uma sintonia dramática pouco vista no cinema. Este é o tipo de filme que te envolve com os personagens, faz você refletir sobre situações e ações que toma no dia a dia. Resumindo a história, ela mostra que o sistema de ajuda social de Londres é tão burocrático e ineficiente quanto o nosso do Brasil.
Esse filme é maravilhoso. É uma denúncia muito realista da opressão que o homem médio sofre diante do Governo. É um filme muito tocante, que nos traz para a realidade dura da vida, a realidade que não está nos jornais e revistas, na mídia que foca tanto no mundo surreal das celebridades. É a vida de cada um, é a humilhação diária, a subjugação, o desespero, o desemprego, o medo de não sobreviver. Saí do cinema profundamente tocada, até chorei e aplaudi no final. Eu, Daniel Blake cumpre sua missão, é um filme que deixa uma msg muito forte. Bons atores, boa direção e uma história simples retratada de uma maneira grandiosa.
Apenas um bom filme político. Um drama social, vivenciado na Inglaterra, Londres. A luta dos cidadãos contra os burocratas ditadores e tiranos, para terem direito às garantias de seguridade que os governos prometem, quando cobram os impostos. Bem dirigido. Trata-se de um filme simples, com poucos recursos, poucos cenários e poucos coadjuvantes. A atuação de Dave Johns, como Daniel Blake, não é das melhores, mas não compromete. O tema é universal, um idoso, viúvo, solitário e doente e uma mãe solteira, com dois filhos para criar. Um se apoia no outro para atravessar obstáculos. Mesmo numa sociedade com um alto grau de justiça social, como a inglesa, situações corriqueiras de desrespeito às pessoas acontecem. No Brasil isso faz parte da normalidade. Interessante.
O bom das crises financeiras é que aos poucos o mundo percebe como o sistema estatal, baseado no uso da força, é um sistema falido por definição. Ele não precisa de mais dinheiro, ele não precisa de mais controle. Ele precisa acabar. É através de trabalhos como esse em que é possível constatar que, mesmo que morrer de fome seja algo extremamente raro nos dias de hoje (pelo menos no mundo civilizado), ter sua dignidade esmagada é o preço que se paga por esse mundo. Valeu a pena?
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade