Pieles: Críticas - Página 2

não se pode chamar isso de filme é uma ofensa com os diretores e produtores de grandes obras...nossa o filme é sem pé nem cabeça ,qualquer um faria um filme melhor que esse lixo...decepcionadíssima ...queria tanto que fosse ao contrário ,que eu estivesse construindo uma crítica de um filme bom aqui ,mas infelizmente não é!!Filme horroroso não assitam ,não perca, seu precioso tempo...

O primeiro filme de Eduardo Casanova, acostumado a dirigir curtas – de excelentes qualidades- o jovem diretor faz um grande curta em seu primeiro longa. Retratando um grupo de pessoas, a onde todas sofrem de algum tipo de deformidade, seja física ou psicologicamente, temos uma mulher com o anus ao invés da boca, um homem que tem o sonho de cortar as pernas para virar uma sereia, uma prostituta com pele ao invés dos olhos passando por um homem pedofilo, outro que sente atração pela deformidade alheia, e até o homem que coloca sua ganancia a frente da vida, “Pieles” bate em todos e expõe a deformidade humana da maneira mais explicita possível fazendo o telespectador refletir sobre aquela deformidade de caráter ao qual todos apetecemos. O roteiro que tenta emular uma espécie de magnólia de gosto muito duvido -e com 2 horas a menos- peca justamente em sua duração, com menos de uma hora e meia de duração, o desenvolvimentos dos personagens fica completamente prejudicado, temos apenas uma ideia ampla, a onde cada personagem terá sua historia desenvolvida em dez minutos com algumas interligações entre elas, tecnicamente, Eduardo Casanova esbanja talento, com uma fotografia extremamente fria e ângulos simétricos, seu enquadramento lembra nomes como Wes Anderson, apelando sempre para a cor rosa, seu figurino é notável tal como sua trilha sonora, lotada de musicas espanholas que vão deste o pop ao erudita, sua maquiagem também é ótima, seu ritmo perfeito, tecnicamente a película realmente agrada muito, Casanova teve muita liberdade, melhor acompanhar o jovem diretor em seu próximos trabalhos, talento já vimos que tem. Por fim, “Pieles” é um filme agradável apesar de ser deplorável, temos a simetria estética apoiada a completa bizarrice do “cinema extremo” temos uma mensagem pesada mostrada de uma forma ainda mais pesada, temos muitos problemas, é verdade, como atuações muito fracas, pouco desenvolvimento, e pouco tempo de tela, temos muitas ideias ótimas, mas pouco tempo a desenvolveras, mas por fim, é um filme de cinéfilo e pra quem ama a 7 arte.

Um filme necessário para os negadores da estética objetiva. Aqueles que dizem que “não existe feio” ou que tudo é subjetivo. Porém, este é um filme pesadíssimo, onde uma moça tem sua parte traseira na cara, uma menina sem olhos é mantida em cativeiro e dois deformados se amam e fazem sexo. As cenas são tão pesadas que colorir toda aquela realidade de rosa e roxo parece inevitável. Pelo menos tenta disfarçar a miséria da vida e a miséria que somos como humanidade.

O filme brinca com o que é a normalidade e os afetos. Há temas fortes como o da pedofilia, prostituição e abuso no trabalho, mas o filme tem mérito, pois todos estão buscando a sua verdade em transformação contínua.