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    A Favorita
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    60 Críticas do usuário

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    Carmem M.
    Carmem M.

    4 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de março de 2019
    Filme que te prende do início ao fim, seja pelo enrendo, conversação, atuação, cenário... traz uma infinidade de condições que te prende a diversos elementos. Se Colman não levar esse Oscar será mais uma das injustiças cometidas pela academia. Um trabalho belo e inteligente do criativo Yorgos. Incrível a capacidade de subverter a "imagem" impressa e colocar em questão o comportamento humano repleto de defeitos, exageros e tragédias. O final é daqueles que muitos irão gostar e tantos odiar, dando margem a reflexão e ficando com pulga atrás da orelha quando lembra da cena.
    Lidiane M
    Lidiane M

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2019
    Pela misericórdia de Cristo, esse filme é um dos piores filmes que eu já vi na vida. O filme é bizarro, a cenas recebem cortes grosseiros, os diálogos são chulos e de baixo calão, a história é enfadonha e há várias cenas nojentas. Horroroso. Asqueroso. Inacreditável que tenha recebido 10 indicações ao Oscar. Pro inferno a crítica especializada e suas indicações.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.639 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2019
    Filme indicado a dez óscar, merecido? acho que não... Filme de época onde a Rainha Anne interpretada magnificamente pela Olivia Colman indicada ao óscar com possibilidades concretas de ganhar, é arrogante e firme com todos, onde tem um caso com bela Sarah Churchill interpretada pela lindíssima Rachel Weisz, também indicada e coma chegada de estonteante Abigail Masham interpretada pela Emma Stone, também indicada ao óscar. As três indicações merecidas, vamos analisar as outras sete... Melhor filme; não merece, por diversos fatores, como a lentidão dos fatos e sua falta de energia, direção; não merece, haja vista que sua abordagem não me agradou, Roteiro; também não, o seu arrastar não me atrai, Figurino; merecido, montagem; não merecido mesmo! seu desenvolvimento é prejudicado claramente por sua falta de desenvoltura na montagem das cenas, Design de Produção;Merecido. Ou seja Temos uma obra que foca nas atuações e preciosismo da imagem.
    Claudio C.
    Claudio C.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2019
    Péssimo ... deprimente ! Ainda é super recomendado pro Oscar ... filme do quem é incomparavelmente melhor !! Green bolo e bom ....
    Layza C.
    Layza C.

    2 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de fevereiro de 2020
    A Favorita 2018
    ½
    * Ai a Emma Stone ️
    * Tem um tudo pra ser muito bom, figurino, atuação, inclusive sapatão, mas que filme cansativo e com muito diálogo(socorro)
    * Eu amo grande angular mas nos primeiros 5 min eu cansei.
    * Daria todas as minhas estrelas para a Emma Stone
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.520 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de fevereiro de 2019
    A FAVORITA (The Favourite

    O longa é dirigido pelo Grego Yorgos Lanthimos (O Lagosta 2015 / O Sacrifício do Cervo Sagrado 2017), com um roteiro escrito por Deborah Davis e Tony McNamara, vagamente baseado em um história real.

    A história se passa na Inglaterra do século 18, que está em guerra com a França. A Rainha Ana (Olivia Colman) ocupa o trono, enquanto Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) governa em seu nome, tendo uma grande influência na corte, enquanto exerce o seu poder de confidente, conselheira e amante da Rainha. Porém, o seu cargo é posto à prova com a chegada de sua prima Abigail (Emma Stone), que logo ganha a confiança de Sarah e cai nas graças da Rainha Ana, o que facilitará na execução de seus planos.

    O longa de Yorgos Lanthimos vem ganhando muitas críticas positivas mundo afora, e com isso vem acumulando várias indicações e vários prêmios nos mais variados festivais. A Favorita esteve indicado no Festival Internacional de Cinema de Veneza, no Screen Actors Guild Awards, no Critics' Choice Movie Awards. No Globo de Ouro obteve 5 indicações e um prêmio para Olivia Colman. No BAFTA foi o mais indicado da noite, com 12 nomeações e com vitórias nas categorias de Atriz Coadjuvante (Rachel Weisz), Atriz (Olivia Colman), Roteiro Original e Melhor Filme Britânico, desbancando o badalado Bohemian Rhapsody. E no próximo dia 24 estará concorrendo em 10 categorias no Oscar 2019, incluindo as principais categorias da noite: Diretor, Atriz, Coadjuvante e Melhor Filme.

    A Favorita possui pontos positivos, que me agradou muito, e pontos negativos, que me desanimou bastante. Começarei pelos pontos positivos e acertos do longa de Lanthimos.
    Um dos maiores destaques é a direção de arte e a cenografia do filme, que estão impecáveis, com a maior perfeição possível. Com atenções muito bem voltadas para as mais variadas vestimentas da época da corte do palácio da Rainha, com todos os apetrechos e adereços se destacando de todas as formas possíveis. Além, é claro, das maquiagens e cabelos, que estão um verdadeiro luxo, principalmente sobre os destaques das duas belas atrizes: Rachel Weisz e Emma Stone. O desenvolvimentos dos cenários é de cair o queixo, com aquele belíssimo palacete e cenários que pareciam sair de uma peça teatral. A trilha sonora é um verdadeiro show à parte, é impressionante a forma como a trilha sonora está encaixada no filme. A cada minuto, a cada segundo, você é confrontado pela trilha sonora que acompanha cada passo da história, com uma riqueza voltada para os belos sons produzidos por pianos e violinos - um casamento perfeito que enriqueceu ainda mais a obra. Devo destacar também as formas de filmagens utilizadas pelo diretor Yorgos Lanthimos, com aqueles focos bem abertos e parados, que se sobressaíam aos cômodos do palácio.

    O roteiro de Deborah Davis e Tony McNamara é o grande ponto em questão. Achei a ideia muito boa, ao mostrar um roteiro sobre a rainha e os seus desígnios, juntamente com o confronto do parlamento e suas motivações. Porém de uma forma totalmente sarcástica e cômica, que mais parecia uma grande brincadeira, uma peça teatral de comédia, com um discurso totalmente satírico e voluntário voltado para a monarquia. Essa ideia usada por Lanthimos é bastante convincente, ao suavizar o que viria a se tornar um tema político de grande repercussão. O núcleo das atrizes é o ponto alto do filme e o que definitivamente o segura, e a forma como a história de cada uma vai se desenrolando de maneiras distintas. Temos doses de drama, humor, sarcasmo, sexualismo, revolta, submissão, tudo bem elaborado na medida certa, sem grandes apelações com cenas gratuitas. Mas de certa forma o roteiro não me ganhou da forma que eu achei que ganharia, a premissa é boa, pode até funcionar, mas no geral eu achei um contexto entediante e cansativo. Eu fiquei esperando uma grande virada por parte da Rachel Weisz ou da Emma Stone que não veio, pelo menos não de uma forma memorável (a contar por ser tratar de um roteiro indicado ao Oscar), nem mesmo ao final. A minha empolgação foi diminuindo com o passar do tempo, e ao final das cansativas 2h eu já estava desanimado com o filme. Eu fiquei construindo várias possibilidades para as três personagens que eu achava que poderia acontecer, ou pelo menos melhorar de alguma forma, mas o resultado final pra mim foi um enredo bem morno, maçante, cansativo e sem alcançar a empolgação que eu imaginava - uma pena!

    Olivia Colman realmente faz jus à sua indicação ao Oscar! Colman introduz uma carga dramática em sua personagem, que em contrapartida é suavizada pelo sarcasmo e o alívio cômico. Uma atuação que lhe exigia uma entrega diferenciada à personagem, até por adotar uma personalidade que estava enfraquecendo fisicamente e apresentando algumas dificuldades pela sua saúde, porém com um temperamento explosivo e tempestuoso. Olivia Colman levou o Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz - Comédia ou Musical, O BAFTA de Melhor Atriz, e está indicada ao Oscar, mas acredito que dificilmente ela tirará o prêmio das mãos da Glenn Close.

    Rachel Weisz está maravilhosamente bem no filme, é impressionante o que ela faz com sua personagem e o nível de atuação que ela consegue atingir. Rachel atua como uma espécie de amiga de infância e íntima da Rainha Ana, o que lhe dar grandes poderes e influências sobre a corte governamental, tomando decisões em seu próprio nome. Ela possui uma aproximação e um carinho diferenciado pela Rainha, que é aflorado quando seu posto está em risco. Rachel Weisz tem um crescimento e uma reviravolta em sua atuação muito digna, ao começar com o seu cargo intocável, chegando naquela mudança de personalidade ao final - SENSACIONAL! Nota 10 para atuação de Rachel Weisz em A Favorita! Rachel Weisz busca a sua segunda estatueta no Oscar desse ano (justíssima indicação por sinal).

    Emma Stone finalmente consegue me convencer com uma atuação, e a nível de Oscar. Emma faz um papel forte, seguro, desafiador, que consegue expor todos os sentimentos de sua personagem, de uma maneira que cresce notavelmente em cena. O grande trunfo de Emma Stone está na maneira que ela interpreta, na forma suave e branda que ela se apresenta logo em sua primeira cena, conseguindo nos conquistar e nos fazer simpatizar por ela. Na medida que ela avança a sua conquista com a Rainha e a sua rivalidade com a Duquesa, sua atuação vai em uma crescente incrível, se mostrando em uma outra personalidade, totalmente diferente daquela pobre empregada que chegou ao reino. Agora totalmente decidida a que veio, ela nos surpreende com um personagem madura, arrojada, safa, sagaz e ambiciosa. Eu adorei a atuação da Emma Stone em A Favorita, pra mim, a sua melhor atuação da carreira até aqui, e pasmem....agora eu acho que ela merecia o Oscar de Melhor Atriz e não em La La Land (minha opinião). Emma Stone também está em busca da sua segunda estatueta no Oscar desse ano.

    Portanto, A Favorita é um bom filme, que possui suas qualidades e seus defeitos. Não é nenhuma obra-prima (longe disso), mas se segura unicamente pelas três protagonistas, que dão um verdadeiro show em cena. Yorgos Lanthimos também concorre ao Oscar de Melhor Diretor, mas pra mim é uma indicação precipitada, acho que tem diretores que fizeram trabalhos melhores e mereciam uma atenção por parte da academia - como o próprio Bradley Cooper por "Nasce Uma Estrela". Assim como a própria indicação de A Favorita à Melhor Filme, que pra mim poderia estar como não estar, não seria nenhuma surpresa! [17/02/2019]

    PS: a melhor parte do filme é ao subir dos créditos ao som de Skyline Pigeon - Elton John)
    Isabelle
    Isabelle

    9 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2019
    Um grande filme geralmente reúne diferentes aspectos que dão certo. A Favorita atende isso em várias dimensões - e em excesso: uma boa história, com personagens complexos e cativantes; atrizes excelentes, muito bem dirigidas; produção e direção de arte impecáveis. Além disso, enquadramentos surpreendentes e uso da câmara como proposta inovadora de linguagem - e até mesmo o som desempenhando esse papel. Genial, simplesmente. Talvez emocione pouco, não nos envolva afetivamente - afinal, é difícil sentir carinho por qualquer um dos personagens moralmente degradados. Mas, como cinema, é soberbo. Desses filmes que dão vontade de escrever ao diretor e demais colaboradores para parabenizar pelo que ofereceram ao cinema mundial - e não foi só para faturar bilheteria. Como não escreverei a eles, deixo aqui minha admiração.
    Eudes S.
    Eudes S.

    3 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2019
    19020531600
    Cine Diamond
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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.557 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 6 de fevereiro de 2019
    Na mitologia que envolve a monarquia inglesa, a Rainha Ana, cujo governo durou de 1702 a 1714, não ocupa lugar de destaque, apesar de ter sido a responsável pela união da Inglaterra e da Escócia em um único estado soberano. O filme A Favorita, dirigido por Yorgos Lanthimos, traz esta figura à notoriedade, não ao retratar os bastidores de seu reinado, mas sim ao mostrar dois de seus relacionamentos pessoais.

    O roteiro escrito por Deborah Davis e Tony McNamara enfoca a relação que a Rainha Ana (Olivia Colman, que voltará à pele da monarquia inglesa na terceira temporada de The Crown) estabeleceu com duas pessoas muito próximas a ela. A primeira delas é Sarah Churchill (Rachel Weisz), Duquesa de Marlborough, sua amiga de infância. A segunda é Abigail Hill (Emma Stone), prima de Sarah.

    Mais do que embarcarem em uma disputa pela atenção, pelo respeito e pelo amor da Rainha Ana, Sarah e Abigail possuem características muito similares. Ambas possuem boas origens, são ambiciosas e não vão medir esforços para conseguirem o que desejam. Além disso, se deparam com uma monarca cuja auto-estima é baixa e que é facilmente manipulada, ao ponto de deixar as importantes decisões do seu governo nas mãos das duas amigas.

    Um contraponto interessante que A Favorita nos mostra é que, apesar de terem a perspicácia de manipular a Rainha Ana, Sarah e Abigail não conseguem enxergar as realidades delas próprias e a forma como elas mesmas se tornam também objeto de disputa de poder, ao serem peças utilizadas pelos políticos da época – nesse sentido, notem as relações que as duas estabelecem com Godolphin (James Smith) e Harley (Nicholas Hoult).

    Indicado a 10 Oscars 2019, A Favorita é um filme que chama a atenção pelo primor da sua parte técnica, bem como pelas atuações afiadas de seu trio central: Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. Também é um destaque no longa o tom adotado por Yorgos Lanthimos: suas personagens possuem um tom acima do normal. Ou são dramáticas ao extremo ou são manipuladoras em excesso ou estão sofrendo com as consequências de seus atos.
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    89 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de fevereiro de 2019
    A FAVORITA é um deleite. Direção e trilha sonora irrepreensíveis num história recheada de intrigas, jogos de poder e seduções na Inglaterra do século XVIII. Os homens, no filme, são infinitamente secundários. Os diálogos são afiados e há falas de uma acidez tão fabulosa que remetem aos grandes filmes das décadas de 1940 a 1960. As atrizes proporcionam um show e, sem pirotecnias, sabem exatamente o que estão dizendo, numa marcação cênica perfeita. Um grande filme!
    Em contrapartida, fugir de "Velvet Buzzsaw" é a melhor saída. Filme produzido pela Netflix, é um pretensioso 'terrir' com elenco grandioso e um pedantismo que, dizem, é próprio do mundo das artes plásticas (que o filme tenta retratar). Um grande desacerto!
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