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Um visitante
4,0
Enviada em 16 de novembro de 2019
À procura de sua Obra-prima, seu ''crème de la crème'', o realizador grego Yorgos Lánthimos(que surgiu na cena do entretenimento nos últimos anos com os fortes O Lagosta e Sacrifício do Cervo Sagrado) agora volta suas lentes cínicas/iconoclastas/idiossincráticas para o império falido da Inglaterra do século XVIII em A Favorita, o seu trabalho mais convencional, e, ao meu ver, seu mais eficiente. Desde a trilha sonora melindrada até as grandes angulares evocando perfeitamente a estranheza humana que ele gosta de explorar, este misantropo retrato da cama de gato gerada no seio do poder de uma outrora poderoso nação é exibido pela dramaturgia extremamente fina, fria, e calculista do argumento. Em um filme gráfico(com direito a vísceras expostas e tudo), mas nunca gratuito, com toda a sua dureza estética e temática utilizada em prol de suas mensagens centrais, encenando com potência e ironia fatos reais sobre a fascinante relação de Ana da Inglaterra com suas 'favoritas'. Um trabalho de pura finesse artística, The Favourite porém nem sempre consegue tratar com o mesmo tino e paixão o contexto histórico/político dos acontecimentos retratados, bem como seus personagens coadjuvantes, um tanto subdesenvolvidos e unidimensionais, deixando o maior trato para o trio de atrizes principais e suas respectivas personagens. Olivia Colman está brilhante como Ana, passando muito sem dizer nada em muitos momentos, criando uma personagem fascinante em toda sua fragilidade emocional e maleabilidade, sendo vista por outros como nada mais que um instrumento para suas ambições. Rachel Weisz e Emma Stone se completam como rivais, com a Lady Sarah da primeira sendo tão interessante e magnética quanto a Abigail da segunda. O excêntrico cineasta grego ainda não chegou em seu ápice, o máximo de seu real potencial, mas A Favorita, seu trabalho mais sólido até aqui, indica que a apoteose de seu raro talento está cada vez mais próxima.
Filme meio tosco sobre a rainha da Inglaterra e sua leal servidora e amante Sarah. Abgail, uma prima que perdeu sua posição na realeza aparece para ser uma empregada e acaba usurpando a posição de Sarah de forma vil e desonesta. A tonteria está em que Sarah que é tão determinada e inteligente, se torna uma presa fácil e perde tudo, juntamente com seu marido que é comandante do exército. Dispensável, pois nada acrescenta. Como filme de sessão da tarde funciona, mas concorrer ao Oscar é um absurdo.
Uma bomba de filme com estilo finess.So fui p averiguar se a tal Colman,pode tirar o prêmio da Glenn Close deste ano.Improcavel até pq a Olívia apesar de rainha,ela está mais para coadjuvanten dq as atrizes Weicz e Stone q estam bem melhores.Misturar lesbianismo e poder qual é a novidade.
O filme é ótimo em vários quesitos: fotografia com aquelas lentes angulares, figurino e seus belíssimos acessórios, os locais de filmagens e também pelo elenco que não deixa a desejar. Apesar de uma boa atuação de Oliveia Colman, no papel da rainha, ela fica mais para uma coadjuvante ante as atuações de Emma Stone e Rachel Weisz, sendo que a estatueta poderia ter saído pra alguma dessas últimas.
É um dos grandes filmes do ano, comandado por um roteiro que, por meio de respostas rápidas e frases ácidas, retrata o espírito de competição presente na narrativa. Melhores atuações das 3 atrizes principais até hoje, além de ser um trabalho primoroso de Yorgos Lanthimos.
O cineasta Yórgos Lánthimos mostra que é diferenciado em mais um grande filme. A Favorita, é um filme que antes de assistir, achei que não me interessaria, mas, o roteiro ágil, astuto e sagaz nos encantam. Além de ótimas atuações de Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone, todas perfeitas em seus papéis. Além disso, a fotografia é ótima, e a trilha sonora é excelente, A Favorita justifica porque tantas indicações ao Oscar, um filmaço, ótimo, Yórgos Lánthimos é alguém pra se ficar de olho.
Imaginei algo mais dinâmico entre as protagonistas, no entanto temos a valorização da época retratada de forma sublime. Cada detalhe e principalmente o jogo de luzes marca todo o longa. Já o enredo em si, acaba sendo um tanto fraco e parado, tendo um final cíclico e vislumbrado. Tudo não passa de uma jogada político-social.
É um filme bom em figurino, perfeito em atuação, mas a historia em sem graça, e cansativa. O filme mostra como duas empregadas disputam a atenção da rainha Anne, brigando entre si, e causando danos uma a outra para se tornar a favorita da rainha, pelo conforto e pelo prazer de ser da realeza.
Filme indicado a dez óscar, merecido? acho que não... Filme de época onde a Rainha Anne interpretada magnificamente pela Olivia Colman indicada ao óscar com possibilidades concretas de ganhar, é arrogante e firme com todos, onde tem um caso com bela Sarah Churchill interpretada pela lindíssima Rachel Weisz, também indicada e coma chegada de estonteante Abigail Masham interpretada pela Emma Stone, também indicada ao óscar. As três indicações merecidas, vamos analisar as outras sete... Melhor filme; não merece, por diversos fatores, como a lentidão dos fatos e sua falta de energia, direção; não merece, haja vista que sua abordagem não me agradou, Roteiro; também não, o seu arrastar não me atrai, Figurino; merecido, montagem; não merecido mesmo! seu desenvolvimento é prejudicado claramente por sua falta de desenvoltura na montagem das cenas, Design de Produção;Merecido. Ou seja Temos uma obra que foca nas atuações e preciosismo da imagem.
Na mitologia que envolve a monarquia inglesa, a Rainha Ana, cujo governo durou de 1702 a 1714, não ocupa lugar de destaque, apesar de ter sido a responsável pela união da Inglaterra e da Escócia em um único estado soberano. O filme A Favorita, dirigido por Yorgos Lanthimos, traz esta figura à notoriedade, não ao retratar os bastidores de seu reinado, mas sim ao mostrar dois de seus relacionamentos pessoais.
O roteiro escrito por Deborah Davis e Tony McNamara enfoca a relação que a Rainha Ana (Olivia Colman, que voltará à pele da monarquia inglesa na terceira temporada de The Crown) estabeleceu com duas pessoas muito próximas a ela. A primeira delas é Sarah Churchill (Rachel Weisz), Duquesa de Marlborough, sua amiga de infância. A segunda é Abigail Hill (Emma Stone), prima de Sarah.
Mais do que embarcarem em uma disputa pela atenção, pelo respeito e pelo amor da Rainha Ana, Sarah e Abigail possuem características muito similares. Ambas possuem boas origens, são ambiciosas e não vão medir esforços para conseguirem o que desejam. Além disso, se deparam com uma monarca cuja auto-estima é baixa e que é facilmente manipulada, ao ponto de deixar as importantes decisões do seu governo nas mãos das duas amigas.
Um contraponto interessante que A Favorita nos mostra é que, apesar de terem a perspicácia de manipular a Rainha Ana, Sarah e Abigail não conseguem enxergar as realidades delas próprias e a forma como elas mesmas se tornam também objeto de disputa de poder, ao serem peças utilizadas pelos políticos da época – nesse sentido, notem as relações que as duas estabelecem com Godolphin (James Smith) e Harley (Nicholas Hoult).
Indicado a 10 Oscars 2019, A Favorita é um filme que chama a atenção pelo primor da sua parte técnica, bem como pelas atuações afiadas de seu trio central: Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. Também é um destaque no longa o tom adotado por Yorgos Lanthimos: suas personagens possuem um tom acima do normal. Ou são dramáticas ao extremo ou são manipuladoras em excesso ou estão sofrendo com as consequências de seus atos.
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