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Isis Lourenço
7.319 seguidores
772 críticas
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3,0
Enviada em 23 de dezembro de 2020
Baseado na peça de teatro "Acorda Brasil", e inspirado na história real da formação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis, esse filme brasileiro quase foge do padrão dos mesmos ,devido à ser focado mais em talentos na música. Porém quase no final já nos mostra que estamos no Brasil mesmo devido a famosa briga de gato e rato entre policiais e os que moram em comunidades. Usando o velho clichê de 2 caras numa moto e a injustiça do menos favorecido,passamos a trilhar um caminho mais forte de drama enfatizando que tudo de ruim que acontece nas comunidades é culpa exclusiva da Polícia. Temos um Lázaro quase frio,focado somente no seu objetivo que depois de insistências topa realizar uma homenagem, e a dúvida que não quer calar é: se dava para fazer os dois ao mesmo tempo por que se remoer tanto como ele parecia que estava fazendo?
Tudo que aprendemos juntos tinha potencial para ser um filme memorável, o primeiro ato é muito bom, os personagens são interessantes; mas do meio para o fim, ele se perde de tal maneira que acaba frustrando as altas expectativas. Nos últimos 20 minutos o filme fica melhor, entretanto a sensação amarga do 2° ato continua após o término do longa.
Um lindo e excelente filme que foi exibido em algumas ocupações das escolas estaduais de SP, demonstrando o quanto a arte pode transformar e revolucionar a sociedade, em especial, a educação! Baseado no livro de Antônio Ermírio de Moraes, que já foi tema de peça teatral, tendo como pano de fundo a comunidade Heliópolis, onde nasceu a orquestra do maestro Bacarelli, além de belissímas tomadas na sensacional Sala São Paulo, uma das melhores do mundo da música erudita! Imperdível e emocionante!
Assisti ontem no Caixa Belas Artes. Emocionado, chorei, lembrei passado, presente e entornos. Resido na zona leste desde 1967, nasci em 1955 no bairro do Tucuruvi. E em 60 anos algumas cenas e passagens do filme me são bem familiares. Às vezes até conflitantes. Mostram o pouco andado e o muito a ser feito, em vários níveis e setores. Tanto culturais quanto educativos. Existem pérolas no lodo, pensei comigo. Uma alusão à Chico Science. A periferia, seja na norte, sul, oeste, leste, Heliópolis, Cidade Tiradentes, têm suas jóias. Basta ter humildade, paciência e persistência na busca. Elas estão lá, a espera de uma oportunidade ao modo Confunciano para revelar e mostrar o seu devido valor, a quem possa interessar. É bom ver a música clássica conversando e se rendendo à música popular. Principalmente o Rap, que ainda é mal visto por muitos. Violino e Cavaquinho tocando Bach é o máximo! O erudito de hoje foi popular ontem, antes de ir de vestido longo, casaca e gravata para as salas de concerto para meia dúzia de amantes musicais endinheirados e exigentes de nariz empinado. É um filme que merece audições e exibições públicas, seguidas de debates em pontos chaves da periferia paulista. Assim como a Sala São Paulo e a OSESP, da qual sou frequentador pelo projeto Passe Livre Universitário. O deslocamento agora carece ser inverso como mostra o filme. O centro precisa ir para o subúrbio, para os bairros-dormitórios, favelas, cohabs, cineclubes, associações culturais e de moradores, etc. É de lá que sai a base de sustento de muitos patrões e empresários. Se já admirava e respeitava Lázaro Ramos como ator e diretor e o diretor Sérgio Machado, agora com este Tudo Que Aprendemos Juntos, aumentou a conta em aplausos. BRAVO!!!
Filme emocionante e, saber que é baseado em uma história real, só aumenta a emoção. O Lazaro é um ator fantástico e esta, com certeza, é uma das suas melhores performances.
O filme é maravilhoso e extremamente tocante. Nos mostra o poder da paciência, da fé a da cultura aplicada às pessoas que estão à margem da sociedade; como muitos artistas fazem. Lázaro Ramos atuou lindamente e eu não imagino ninguém melhor para cumprir o seu papel, assim como Criolo honrou sua participação. Indico de todas as formas possíveis e para todos os públicos, é muito mais do que um filme sobre favela e tende a ser um dos melhores filmes culturais brasileiros do ano.
spoiler: O filme é sensível e verdadeiro, a direção correta não reforçou estereótipos, valorizou grandes nomes da cena paulistana como Rap Hood e Crioulo- revelação como ator. A força da disciplina como um caminho para a mudança em uma sociedade excludente e música e arte como um caminho para libertação. Lázaro incrível e os atores, músicos de Heliópolis com suas histórias de vida, parabéns!!!
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