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    Bingo - O Rei das Manhãs
    Média
    4,3
    600 notas
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    61 Críticas do usuário

    5
    27 críticas
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    Pablo A.
    Pablo A.

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2017
    Filme incrível, excelente direção, excelentes atuações e excelente roteiro, de fato não é um filme para família, já que há nudez, sexo, drogas e muitos palavrões, mas é um filme para assistir e apreciar o cinema braseiro, é sem dúvidas o melhor filme desde tropa 2 e tbm um belo tapa na cara de quem diz que cinema brasileiro não presta.
    Estelina C.
    Estelina C.

    4 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de setembro de 2017
    S E N S A C I O N A L!!!!!
    Vladimir Brichta dá um show de interpretação; assim como Leandra Leal.
    E ainda nos permite rever Domingos Montagner interpretando o que ele mais gostava de fazer - palhaço.
    Narra de forma leve, o drama vivido pelo palhaço Bozo por trás da máscara.
    Impossível não se emocionar.
    Lídia B
    Lídia B

    7 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de setembro de 2017
    Esse filme é muito bom porque a vida do ator que motivou o roteiro foi apenas um pretexto para transcender o tema. A gente sai do cinema com a sensação de que a história do palhaço não foi verdadeiramente contada, mas isso é o de menos porque outros aspectos mais importantes, a respeito da contracultura brasileira dos anos 80, são bem apresentados: consumo de drogas, apelo sexual, sarcarmo recreativo, nepotismo cinematográfico e ausência paterna.. quem assistir esse filme vai respirar um pouco da atmosfera daqueles anos e entender mais o que se seguiu dos anos 90 pra cá..
    Antonio L.
    Antonio L.

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de setembro de 2017
    Filmão. Mostra o lado B do Bozo. Nem pensem em levar crianças para assistir, pois tem sexo e drogas no filme.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.659 seguidores 860 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de dezembro de 2017
    Um ótimo roteiro brasileiro. A produção conseguiu fazer um grande longa, de apenas uma passagem da vida desse icônico personagem. A realidade nua por trás da estrela infantil. Mais uma carreira destruída pelo vício e deslumbramento. Excelente trabalho do elenco na construção.
    Mauro H.
    Mauro H.

    20 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de setembro de 2017
    O filme consegue recriar uma época com perfeição, a sensação é de que realmente o filme é realizado nos anos 80, direção, produção e o elenco impecáveis.
    felipe o.
    felipe o.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de setembro de 2017
    Uma obra de arte nacional! Perfeito, desde cidade de Deus não via algo tão bem montado e com uma fotografia tão linda, fora a trilha sonora que arrepia.
    Eduardo D
    Eduardo D

    26 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de setembro de 2017
    Há tempos o espectador brasileiro não senta numa poltrona de cinema para degustar um filme que não seja de comédia pastelão ou dramas melancólicos, salvo algumas exceções. E, desde Tropa de Elite I e II, uma obra não chama tanta atenção quanto ao primeiro e grandioso filme de Daniel Rezende: Bingo - O Rei das Manhãs.

    Rezende foi montador do Oscarizado Cidade de Deus. Trabalhando como montador, ainda prestou serviços a Diários de Motocicleta, Tropa de Elite, Árvore da Vida de Terrence Malick, entre outros. Com toda essa experiência, Rezende entrega um filme impactante nas excepcionais atuações, no ritmo imprimido na narrativa e nos arcos dramáticos.

    Bingo é a cinebiografia romantizada de Arlindo Barreto, ex-palhaço Bozo que comandava programa matinal no SBT na década de 1980. O grande boato da época já era que Bozo realmente entrava loucão ao vivo e alucinado ancorado por drogas líquidas e pó. Com esse interessante gancho o Diretor resolveu contar tal história alterando o nome dos personagens para evitar complicações em relação a direitos autorais. Bozo vira Bingo, Globo é a Mundial, Show da Lulu é o Show da Xuxa, Barreto é Augusto Mendes e por aí vai. Só Gretchen é Gretchen.

    Mendes/Bingo é interpretado com excelência por Vladimir Brichta. Foram dois meses de imersão total do papel. Ele é um pai amoroso, ator de pornochanchada que inquieto busca as luzes do sucesso numa novela das oito. Graças a ajuda da ex-esposa Angélica (Tainá Müller) consegue uma ponta, mas não satisfeito ruma a outra emissora e é quando se depara com testes para o papel de um palhaço que terá programa próprio.

    O retrato familiar que se faz de Mendes antes da fama é de muita ambição e amparo na mãe. Martha Mendes (Ana Lucia Torre) que já foi uma uma atriz reconhecida vive nos dias atuais ofuscada pelo esquecimento. O alívio desta pressão é centrado no filho Gabriel Mendes (Cauã Martins). Com o garoto, as cenas são de momentos em que se vê um pai devoto e amoroso.

    O filme transita com muita fluidez dentre estes arcos. A boa edição divide cada ato de forma bem pensada, o que faz o público se envolver cada vez mais com a história. O elenco está afinadíssimo e o trabalho de direção de atores é evidente em diversas cenas. A produtora do programa Lúcia (interpretada por Leandra Leal) e o câmera Vasconcelos (Augusto Madeira) estão ótimos. Todos possuem seus momentos, sem excessos. Atenção ao trabalho de ambientação da cidade de São Paulo dos anos 80 e de elementos da época que preenchem com riqueza o filme. E isso é explorado em determinada cena ao se falar na importância do uso do telefone no programa ao vivo.

    No decorrer da obra, o Diretor faz o público entrar na mente de Mendes/Bingo. Seja pelo seu desejo, emoção e concentração. Ele faz isso de duas formas: a mais sutil e interessante ocorre antes de sua aparição em um picadeiro, quando ele está se concentrando. Exatamente aí, a tomada em primeiro plano está focada em outra situação. Ao fundo Mendes. É quando o som abre só para ele que menciona seu grito de guerra. Esse preparo aparece várias vezes durante o filme. É como que nesse instante houvesse a transformação do homem em personagem. Mas em algum instante isso falhará.

    Há cenas realmente dignas de aplausos. Como exemplo o plano sequência em que Bingo atravessa do camarim até o palco central do programa e tem suas interações sem cortes enaltecendo o pensamento rápido do personagem, sua espontaneidade a forma de falar e olhar como que sempre desafiando seu interlocutor. Bingo é isso: um canalha, um sedutor, uma diversão adulta com algumas crianças ao redor.

    Mesmo todos sabendo o final, o conteúdo traz uma obra densa, interessantíssima e que comandada por um Diretor capaz torna-se impecável. Aliás, o filme começa com uma simbologia utilizando a brincadeira das mãos contra a luz. Com uma simples iluminação é possível fazer arte, sem precisar mostrar o rosto. E em uma passagem no filme, Mendes deixa isso claro: o palco não precisa ser o da TV para que ele possa brilhar.

    *Domingos Montagner aparece como tutor de Mendes na história. Esse foi o último trabalho do ator no cinema. Ele realmente foi palhaço em vida.
    Phelipe A.
    Phelipe A.

    55 seguidores 135 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 5 de setembro de 2017
    O filme Bingo: O Rei das Manhãs conta a história de Arlindo Barreto durante a década de 80 enquanto era um dos intérpretes do palhaço Bozo, que no filme se chama Bingo enquanto Arlindo é Augusto Mendes (Vladimir Brichta), todos os nomes são diferentes dos reais mas é possível entender bem quem são essas pessoas. O diretor Daniel Rezende, junto com um elenco de peso fizeram um dos melhores filmes nacionais da atualidade com sexo, drogas, humor e uma realidade do entretenimento nacional que vai chocar os mais novos.

    Preciso começar falando de Vladimir Brichta (Bingo) que faz um excelente trabalho de interpretação, que vai do humor escrachado do Bingo até as loucuras com drogas e mulheres de Augusto de uma maneira simples e sem excessos, se mostrando um grande ator e uma escolha perfeita para o protagonista. Todo o elenco foi muito bem escolhido, com Leandra Leal (Lucia) como sempre impecável e Augusto Madeira (Vasconcelos)
    fazendo a escada durante os momentos engraçados, o que é sua especialidade. Destaque também para Emanuelle Araújo que interpreta Gretchen, que mesmo com poucas falas fez muita gente lembrar o que era a sensualidade na televisão dos anos 80, agora Ana Lúcia Torre (Marta Mendes) dá um show em momentos dramáticos do filme, momentos esses que fazem uma crítica já recorrente em obras nacionais onde podemos ver que
    ídolos do passado são esquecidos e descartados pelas grandes emissoras de televisão.

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    Hugo D.
    Hugo D.

    1.830 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de setembro de 2017
    O filme é intenso do início ao fim, com ótima trilha sonora e uma recriação dos anos 80 quase perfeita. Mostra, com certa licença poética, a vida de um artista sem limites para o desafio, a criação artística e a provocação. Vladimir Brichta está perfeito, provavelmente a melhor atuação da sua carreira, ele consegue carregar o filme nas costas e naturalmente chama toda atenção para seu personagem. O restante do elenco funciona como ótimos coadjuvantes de luxo e ajudam Brichta brilhar. Bingo é o filme nacional mais empolgante dos últimos anos.
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