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Kamila A.
7.598 seguidores
809 críticas
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3,0
Enviada em 12 de agosto de 2021
Baseado na peça escrita por Jordan Harrison, o filme "Marjorie Prime", dirigido e escrito por Michael Almereyda, orbita em torno de dois temas: a memória e o luto. Ao mesmo tempo, o longa também me suscitou algumas reflexões relacionadas aos seguintes assuntos: a difícil continuidade da vida, após a perda de entes queridos; e como somos e gostaríamos de ser lembrados.
Como um filme do gênero de ficção científica, "Marjorie Prime" se passa num futuro distante e enfoca a dinâmica da família da personagem que dá título ao filme (que é interpretada por Lois Smith). Ela vive numa casa isolada numa cidade litorânea, tem como cuidadora uma enfermeira (Stephanie Andujar), e recebe as visitas frequentes de sua única filha Tess (Geena Davis), e do genro Jon (Tim Robbins).
Não nos é dito diretamente, mas Marjorie sofre de alguma enfermidade que afeta a sua memória. Por isso, no decorrer do filme, ela interage com um holograma de seu falecido marido Walter (Jon Hamm), que assume uma forma jovem, como na época em que eles se conheceram e se apaixonaram um pelo outro; e, por meio das conversas que ela trava com ele e com as pessoas de sua rotina diária, a sua história de vida lhe é recontada e rememorada. Esse ciclo segue com as demais personagens de sua família, como se precisássemos ser relembrados, constantemente, sobre quem somos e do que fomos feitos.
Até que a gente pegue o sentido de "Marjorie Prime", o filme nos dá a sensação de ter uma narrativa lenta e uma direção distante e fria. Neste sentido, não sei se o diretor e roteirista Michael Almereyda se inspirou na própria história que conta, que nos coloca diante de pessoas que perderam o sentimento que conhecemos como alegria de viver. Todo o filme tem esse tom de melancolia e de tristeza.
Filme interessante sobre a construção e reconstrução das memórias, o que não é suficiente para que sejamos humanos, pois os sentimentos, as emoções da vida não podem ser simplesmente replicadas, pois estaríamos apenas falando com nós mesmos. Boa reflexão.
Jon consegue ficar cara a cara com seu falecido padrasto após contratar um serviço holográfico.
não consegui assistir até o final o filme é muito chato e cansativo você ficar quase 1:40 vendo a história de um holograma que fala com a senhora não tem nada a ver só me deu muito sono🌟
O tema do filme é até interessante porem muito mal explorado o que o torna muito chato, monotono, entediante, otimo pra quem tem insonia. Não recomendo.
Comovente. A lentidão é incorporada para que tenhamos a sensação de ver e sentir a partir da protagonista. Não é um filme fácil de ver, pois sua beleza reside em narrativas em tempo real (ou seja o tempo real da protagonista). É um filme lindo, com fotografia perfeita. Algumas pessoas podem achar monótono. Não dá de forma alguma para assistir com sono. Mas, numa tarde qualquer, lembrando de um ente querido que se foi, lembrando de nossa própria jornada como ser humano, num voo mais longo, acompanhado de sua solidão, fones de ouvido e uma bebida refrescante super recomendo.
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