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    Aquarius
    Média
    3,7
    800 notas
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    132 Críticas do usuário

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    Mateus L.
    Mateus L.

    10 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de fevereiro de 2024
    Editei a critica porque o que eu tinha escrito era idiotice.
    Filmão, mas…

    Prefiro Boi Neon

    Filme show demais, preciso rever pra ter uma ideia melhor do que falar
    Wellinton d
    Wellinton d

    2 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de setembro de 2016
    Há muita coisa a ser dita sobre “Aquarius”. O segundo longa de ficção do já cultuado diretor Kleber Mendonça Filho (O Som ao Redor) é uma obra excepcional, porém não perfeita.

    O filme tem diversos pontos altos. Direção, roteiro, fotografia, atuações. Mesmo assim, o ritmo e o clima de tensão são os sobressalentes quando comparamos ao primeiro longa do diretor. Neste, o produto final é mais comercial, um tanto demagógico, mas de qualidade.

    Clara (Sônia Braga), uma senhora beirando os 70 anos, com os três filhos criados e o marido falecido. Sozinha em um apartamento, conta apenas com a companhia da empregada doméstica Ladjane (Zoraide Coleto). O conflito inicia quando ela se recusa a vender, por motivo sentimental, o apartamento que vive desde a juventude.

    O interesse é da Bomfim Engenharia, a empresa que comprou todos os demais apartamentos do prédio, com exceção do de Clara. O objetivo da construtora é demolir o edifício Aquarius e construir o Novo Aquarius, mais moderno, tecnológico e “seguro”. A figura que representa a Bomfim é Diego (Humberto Carrão), um jovem que acabou de se formar nos EUA e está de volta ao Brasil para assumir o projeto.

    Novamente comparado a “O Som ao Redor”, “Aquarius” é rápido e prende quem assiste ao longo das suas 2h30. Os planos são, em maioria, curtos e os cortes bruscos.

    O roteiro é dividido em 3 partes. A primeira, conta um episódio da juventude de Clara, o aniversário de sua tia. Este período é usado para contextualizar a personagem, apresentando Clara como uma mulher de personalidade forte, que lutou contra e venceu um câncer quando tinha em torno de 34 anos. O capítulo também justifica seu amor nostálgico pelo apartamento, carregado de memórias, e que as cenas sugerem ser uma herança da família da personagem.

    A segunda e a terceira contam, respectivamente, sobre a vida amorosa e sexual de Clara e sobre a doença que à oprime na atualidade, ou seja, a construtora.

    A direção inova abusando de zoom ins e zoom outs, revelando e escondendo partes do quadro não tão comumente observadas. A trilha é composta quase que em totalidade por música popular brasileira. Clara se mostra uma grande apreciadora de Heitor Villa-Lobos, Maria Bethânia, Lupicínio Rodrigues. E convida quem assiste a ouvir os clássicos junto dela, deixando a extradiegese para poucas exceções.

    Uma das principais riquezas da subjetividade de Aquarius está na tensão instaurada pelo diretor. Ninguém é capaz de afirmar com certeza, do que Diego e seus dois ajudantes são, ou não, capazes de fazer para alcançar seus objetivos.

    Qualidades técnicas e narrativas são inegáveis em Aquarius. As atuações complementam vigorosamente a totalidade da película, fazendo-se acreditar que não existiriam outros atores capazes interpretar os tais personagens.

    Contudo, o filme conta com críticas e tramas paralelas não aprofundadas. Tais defeitos particulares não alteram seu brilhantismo e o dilema é definido por um trecho de uma das músicas de Clara.

    “Toda menina baiana tem
    Um santo que Deus dá
    Toda menina baiana tem
    Encantos que Deus dá
    Toda menina baiana tem
    Um jeito que Deus dá
    Toda menina baiana tem
    Defeitos também que Deus dá”

    “Toda Menina Baiana” de Gilberto Gil.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de setembro de 2016
    A trama do filme não poderia ser mais simples. Uma mulher de meia idade vive sozinha num apartamento em frente à praia de Boa Viagem, em Recife. O apartamento é antigo e traz lembranças muito intensas à protagonista. O filme começa no ano de 1980, e mostra a jovem Clara com sua família. E no presente, viúva e com os filhos já criados, ela insiste em continuar morando no mesmo lugar, mantendo vivas as lembranças dos momentos inesquecíveis que vivera naquele lugar. Contudo, uma grande empresa imobiliária tem planos ambiciosos para o edifício Aquarius. Todos os apartamentos foram comprados pela companhia e só falta o apartamento de Clara para que eles consigam erguer ali outra edificação, mais moderna e segura. Mas Clara é guerreira, e contra tudo e todos ela se mantém firme em suas convicções, chegando a passar por momentos bem difíceis para manter-se ali. A câmera de Kleber Mendonça Filho (roteirista e diretor do também aclamado O Som Ao Redor) é firme, segura e mantém a atenção mesmo sendo um filme meio parado. Isso se deve ao grande talento do cineasta em narrar histórias humanas, cotidianas, sem grandes firulas, mas de maneira intensa e cheia de nuances. Mesmo o arco central não sendo dos mais cativantes, afinal, se eu fosse Clara tenho dúvidas se recusaria as propostas da construtora, o filme carrega consigo a peculiaridade de criticar de maneira incisiva o ramo imobiliário, de maneira que nunca vi antes. A força dessa mulher é algo deveras inspirador. Ela tem boas condições financeiras, não precisa viver naquele apartamento. Poderia facilmente encontrar outro lugar mais confortável pra viver, mas não. Ela tem seus princípios familiares e quer ter o direito de viver naquele lugar, por mais particulares que seus motivos sejam. A narrativa do filme é interessante, o elenco é muito bom (com destaque óbvio à Sonia Braga, espetacular, principalmente nos detalhes), e embora Clara não seja das personagens mais simpáticas, se faz inegável a torcida por ela. Uma mulher muitíssimo bem construída pelo roteiro. É um filme extremamente tendencioso ao ponto de vista da personagem, e o desfecho é bem interessante e impactante, com uma bela cena de medição de forças. E o que falar da trilha sonora? Simplesmente excepcional! Um dos principais personagens do filme, aliás. Mas a questão é que mesmo com todas essas virtudes, Aquarius me parece aquele tipo de filme que discute suas questões de maneira unilateral e seus “vilões” são caricatos. Alguns diálogos soam demasiadamente over. Mas o saldo é bastante positivo. Vale muito a pena ver um cinema nacional deste nível (que pode abalar os mais puritanos por algumas poucas cenas de nudez explícita, mas que não me pareceram aleatórias). Para ver e refletir sobre a sociedade e analisar até que ponto vai seus princípios. Egoísmo, hipocrisia, desigualdade social, abuso de poder, mau caratismo, política... tudo é misturado de maneira bem brasileira. Um belo e necessário exemplo de quão bom o cinema nacional pode ser.
    Eduardo C.
    Eduardo C.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de setembro de 2016
    Filme longo, cansativo e chato quem viu não vê uma segunda vez, quem não viu não perca seu tempo. Sónia Braga já teve atuações melhores, sem as polêmicas em relação ao impeachment muito provavelmente o filme passaria despercebido.
    Marco G.
    Marco G.

    515 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 18 de setembro de 2016
    Apesar da Sonia Braga estar muito bem, o filme não merece ser a indicação brasileira ao Oscar. Até o filme sobre o José Aldo, Mais forte que o mundo, parece melhor.
    Marcio M.
    Marcio M.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de setembro de 2016
    Filme espetacular, atuações impagáveis. Um primor de trabalho. Se gosta de cinema, deixe o mimimi de lado, e não perca!
    Paulo Roberto O.
    Paulo Roberto O.

    18 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de setembro de 2016
    Apesar de toda polêmica, com certeza é a melhor produção nacional do ano e teria as melhores chances de concorrer a premiação no Oscar (vide críticas dos especialistas). Infelizmente por questões politicas, não foi escolhido pelo governo atual. Quem perde é o cinema nacional. Triste!
    Ma R.
    Ma R.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 24 de setembro de 2016
    GROTESCO. O pior filme de todos os tempos!!! História previsível logo no início com diálogos chatos e muitas cenas de sexo inclusive grupal. Muitas pessoas se levantaram antes do fim.
    Renato P.
    Renato P.

    3 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 13 de setembro de 2016
    lixo feito com nosso dinheiro e usado para propaganda política....nem vou perder meu tempo..pior é o adorocinema dar 5 estrelas q vergonha
    Eduardo F.
    Eduardo F.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 12 de setembro de 2016
    Muito ruim, um dos piores que eu vi na minha vida! Não recomendo para ninguém. Sônia Braga está péssima.
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