Primeiro filme dirigido pelo renomado artista frânces Andy Guérif, o longa remonta a história da Paixão de Cristo, com seus atores interpretando como se estivessem dentro das famosas obras de arte do século XIV, em telas separadas e sem a noção de perspectiva.
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Críticas AdoroCinema
3,0
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Maestá, a Paixão de Cristo
Arte de museu
por Lucas Salgado
Maestá é um altar composto e pintado pelo artista Duccio di Buoninsegna, em 1308. Hoje, encontra-se localizado no Museo dell'Opera Metropolitana del Duomo, na cidade de Siena, na Itália. Em sua parte traseira, o altar apresenta uma série de quatros que retratam toda vida de Cristo, de momentos como a Santa Ceia, julgamento, via crucis, crucificação e ressuscitação.
Tomando o altar como ponto de partida, o artista Andy Guérif decidiu dirigir uma encenação literal dos painéis presentes em Maestá. E por encenação literal, entende-se a exata reprodução das pinturas, só que representadas por atores.Após abrir o filme com a crucificação, o diretor afasta o foco da pintura específica e apresenta todo o painel, com mais de 20 quatros na tela. A partir daí, vemos atores surgirem - muitas vezes simultaneamente - em inúmeros espaços na tela. É uma experiência artística interessante, que obriga o es
Em sua proposta e com suas ambições, Maestá, A Paixão de Cristo é uma obra digna de apreciação pela sua conquista e realização do ponto de vista estético.
Todavia, como um filme é um desafio incompleto, porque não compele o espectador à escolha, não concretiza um diálogo com quem o assiste, apenas demonstra a reconstituição de uma obra de arte sem nunca desafiar aquele que o vê a participar.
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