Na época de sua realização, a produção custou US$ 44 milhões. Se esta quantia fosse reajustada em relação ao dólar em 1999, o filme custaria US$ 270 milhões.
Cleópatra é popularmente considerado um dos maiores fracassos comerciais de todos os tempos. Apesar de seu alto orçamento, o filme conseguiu recuperar o dinheiro nele investido, vários anos após seu lançamento, sendo ainda uma das maiores bilheterias da década de 60.
Em 1958, a atriz Joan Collins chegou a ser contratada para protagonizar
Cleópatra, mas com os vários atrasos que o início da produção teve ela acabou ficando indisponível para atuar no filme.
A atriz Audrey Hepburn foi cotada para o papel, após a desistência de Collins.
Elizabeth Taylor foi o 1ª intérprete de Hollywood a receber US$ 1 milhão por um único filme, por sua participação em Cleópatra.
No início da produção, Elizabeth Taylor adoeceu e não pôde participar das filmagens. Como praticamente todas as cenas necessitavam da presença de Taylor, a produção foi paralisada até que ela se recuperasse. Este período durou cerca de 6 meses.
As filmagens de Cleópatra tiveram início em 1960.
Durante o período em que Elizabeth Taylor se recuperava, o diretor Rouben Mamoulian pediu demissão de seu cargo, já que havia assumido outros compromissos para os meses seguintes.
Inicialmente seria Stephen Boyd quem interpretaria Marco Antônio, mas ele teve que desistir do papel devido aos constantes atrasos nas filmagens, principalmente devido à doença contraída por Elizabeth Taylor.
Inicialmente seria Peter Finch o intérprete de Júlio César, tendo também abandonado o filme devido aos constantes atrasos em sua produção.
Durante as filmagens em Roma, milhões de dólares foram gastos para repôr equipamentos de filmagens e os próprios cenários do filme, que foram roubados.
Ainda em Roma, um grupo de mulheres que trabalhava como serventes e escravas de Cleópatra entrou em greve, solicitando proteção contra os ataques amorosos dos extras italianos. O estúdio teve que contratar segurança especial para proteger os extras.
O diretor Joseph L. Mankiewicz chegou a propor à Fox que Cleópatra fosse dividido em dois filmes, "César e Cleópatra" e "Marco Antônio e Cleópatra", ambos com aproximadamente 3 horas de duração. A Fox não concordou com esta proposta, decidindo lançá-lo no formato como o que conhecemos hoje, com mais de 4 horas de duração.
De acordo com o diretor Joseph L. Mankiewicz algumas das melhores cenas do filme acabaram sendo cortadas de sua edição final. Segundo o diretor, foram cortados cerca de 90 a 120 minutos.
Durante Cleópatra, Elizabeth Taylor trocou de figurino 65 vezes, sendo até hoje um recorde para um filme feito para o cinema.
Foi também lançado em uma versão menor, com 194 minutos.
Refilmagem de Cleópatra (1934).