“Jackie” é um daqueles filmes que quando saem a gente o acha muito interessante, porque de fato é, é uma historia contada de uma maneira parcial e simples, intrigante, com um bom ritmo e ótimas atuações. Falando sobre o roteiro, que conta a historia de Jacqueline Kennedy (Natalie Portman), a esposa do presidente americano Kennedy assassinato nos anos 60, e conta os dias posteriores da primeira dama ao trauma. Como eu disse antes, é um roteiro bem alinhado e linear, e que deixa claro em mostrar que vamos exibir o drama de Jackie, pois o presidente em si não tem nem 2 minutos de tela ao total. O filme é lotado de criticas a manipulação da mídia, questionamentos sobre a morte e sua filosofia, e principalmente, um reflexão sobre o que é legado. Lotado de imagens contrapostas e uma câmera que se posiciona sempre rente ao personagens, e cheio de zoom na linda Natalie Portman, a fotografia do filme é bonita e sua trilha sonora é ótima, e uma direção de arte, ambientação e figurinos, dignos de tirar o chapéu. Mas o que realmente faz o filme aqui é a atuação da Natalie Portman, seria muita presunção falar que é a melhor atuação de sua carreira, mas, com certeza, sem ela o filme não seria nem metade do que é, Portman dá completamente o tom do filme, toda a angustia e conflitos e até a reflexão do filme só é possível graças a sua espetacular atuação que para mim é a mais digna de óscar em 20I7. No geral Jackie é um bom filme, que sabe como tratar os temas de uma maneira boa, nada de espetacular, mas a película tem sua grande válvula de escape para os olhares da critica e grande publico na atuação de Portman, no geral é um bom filme.