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Télérama
O espetáculo é fora do comum: figurinos, espécies galácticas, efeitos especiais, perseguições através dos sistemas solares [...] Mas Besson também sabe criar um mundo de pureza, uma bolha ecológica.
Variety
[...] [É um] tipo de passeio selvagem emocionante e infinitamente criativo que apenas o diretor de "Lucy" e "O Quinto Elemento" poderia entregar, construído como uma série episódica de missões, [...] com uma série de ambientes incríveis e deslumbrantes personagens alienígenas gerados por computador.
Cinepop
Por fim, "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas" é uma experiência sensorial. Os efeitos visuais de ponta nos levam para uma viagem pelas galáxias que nos permitem fantasiar, e aqueles seres e planetas chegam a ser palpáveis tamanha a perfeição do CGI usado por Besson.
Boston Globe
Em suma, Besson constrói um universo alternativo deslumbrante - um pouco de Terry Gilliam, uma pitada de "Blade Runner", uma pitada de "Star Wars" [...] e um muito da extravgância Besson-iana. E então ele nos controla com as duas pessoas menos interessantes lá.
CineClick
"Valerian e a Cidade dos Mil Planetas" é um sci-fi grandioso por seu visual e narrativa incomum, entretanto sofre com os excessos e a falta de química entre o casal protagonista.
Cinema com Rapadura
Numa constante tentativa desesperada de arrebatar os públicos dos grandes filmes de super heróis e também os apaixonados por uma outra grande saga espacial, “Star Wars” [...] o diretor tentou, sem sucesso, emular as grandes características de seus “rivais”...
Cineplayers
Como tradução audiovisual de uma obra originária da nona arte, fica no meio do caminho. O espírito certamente está aqui e é notável como Besson é um fã da cultura popular do seu continente, mas o espírito fanfarrão de maluquice interestelar não é atualizado...
Collider
"Valerian" é constantemente prejudicado pelo roteiro desengonçado e forçado, além da escolha horrenda de Dane DeHaan como herói trapaceiro. Com um roteiro melhor, "Valerian" poderia ser um clássico da ficção científica, mas do jeito que está, ele serve como base para filmes melhores.
Omelete
Sem a distância necessária para eliminar excessos, o diretor, que também assina o roteiro e a produção, não vê as redundâncias que transformam o arrebatamento inicial de "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas" em uma contagem regressiva pela sua conclusão.
Preview
Besson nos lembra do realizador que foi no passado, quando levou às telas pirotecnia com assinatura pessoal de "O Quinto Elemento". Ele explora bem sua câmera dinâmica em "Valerian", mas não deixa de lado o tino comercial do produtor de sucesso.
Rolling Stone
Se nenhum dos melhores filmes de ficção científica dos últimos 40 anos existisse, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas seria uma obra-prima. [...] Às vezes absurdo, Valerian mistura tudo o que já vimos antes, mas consegue criar uma aventura divertida e com belos elementos.
ScreenCrush
É o filme mais ambicioso de Besson até hoje, e uma das aventuras de grande orçamento mais originais que você verá nos cinemas nesta temporada. Mas tamanha ambição nem sempre surge sem falhas.
The Playlist
Os mundos criados são maravilhosos e os visuais conseguem ser tão inusitados quanto luxuosos e caros. Infelizmente, isso não deixa muito espaço para os personagens, o roteiro e o resto do filme.
Ccine10
A trama acaba se limitando no arco romântico que envolve o casal protagonista, fato que nos quadrinhos não é algo tão relevante […] Outro “problema” do roteiro é o inchaço de cenas desnecessárias para o avanço da história.
Papo de Cinema
O desequilíbrio entre a exploração dos meandros político-sociais e as questões de âmbito puramente pessoais, mais especificamente, o elo do casal encarregado de intervir, enfraquece demais o filme.
Screen Rant
"Valerian e a Cidade dos Mil Planetas", de Luc Besson, é uma aventura de ficção científica espetacular visualmente, embora longa demais. Ela é prejudicada pela dinâmica insossa entre os dois protagonistas.
Chicago Sun-Times
Certamente, os efeitos especiais caros são impressionantes de se ver (embora, como costuma ser, o 3D não é nada para se escrever). E sim, às vezes "Valerian" cria um universo estranho e belo. O que, em última análise, não significa nada, porque o enredo é raso como papel.
Critikat.com
Besson permanece refém de um regime de imagens e este movimento, que poderia dar origem a um bom filme de ação, é parasitado pela obrigação de criar um imaginário - um tanto feio e pouco original, aliás.
Folha de São Paulo
Apesar de ter o material original em mãos, Besson criou um roteiro quase ingênuo, com diálogos pueris, como na fala "só o amor pode parar a guerra". Se sobram cenas de visual espetaculoso, falta carisma ao personagem principal.
New York Times
Imagine esmagar um DVD de "Star Wars: A Ameaça Fantasma" em um pó fino, adicionar algumas drogas e uma pitada de pimenta caiena, [...] enquanto está usando um capacete de realidade virtual em um bar de karaoke de Las Vegas. Na verdade, isso parece muito divertido, mas você pegou a ideia.
O Globo
“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” parece feito para moleques numa rave sob efeito de substâncias ilegais e sem muita preocupação com o dia de amanhã. Para que se preocupar em manter critérios se a gente pode apenas se divertir, não é mesmo?
Observatório do Cinema
Luc Besson obriga seus protagonistas a percorrerem inúmeros mundos, encontrarem diversas personagens, criarem mini plots – como o romance entre os protagonistas – entre tantas outras coisas que só afastam "Valerian" de qualquer narrativa fluida.
Rubens Ewald
[...] A história simplesmente é mal contada, o super-vilão fica desperdiçado em apenas alguns takes do outrora famoso Clive Owen e a vontade de ter detalhes que poderiam lembrar Star Wars. [...] Uma pena, mas não é o melhor trabalho de Besson...
Screen International
Vinte anos depois de "O Quinto Elemento", o escritor-diretor Luc Besson mais uma vez entregou um espetáculo panorâmico, de ficção científica, cheio de efeitos desenfreados, de fantasmas e de comentários sociais chatos...
Washington Post
"Valerian" é um filme caro e bonito, mas te faz sentir sono [...] [É uma] fantasia retro-futurista, auto-consciente, [que possui um] diálogo sensacionalista. Isso pode ser suficiente para alguns. Mas [não] para quem procura mais do que um coma de duas horas de açúcar...
Zero Hora
Muito, mas muito epidermicamente, Besson, autor do roteiro, tenta uma aproximação com temas políticos contemporâneos, como o poderio militar bancando a vocação colonialista das grandes potências. [...] São, porém, referências pálidas.
Cineweb
O casal de atores não parece dois destemidos militares viajando no espaço e resolvendo problemas, mas duas crianças com as roupas do papai e da mamãe do futuro brincando de "Star Wars". E o resultado é tão ruim quanto isso possa parecer.
The Hollywood Reporter
Senhoras e senhores, seu líder na competição pelo Framboesa de Ouro. [...] Em nenhum momento do caminho, o filme fornece um motivo para investir seu interesse em tudo isso.
Veja
Sem química nenhuma, Dane DeHaan e Cara Delevingne interpretam militares às voltas com aventuras e perigos em Alpha [...]. Em meio a uma salada de efeitos especiais e direção de arte de gosto duvidoso, há uma sequência que vale o programa: a cantora Rihanna como entertainer de um bar.