Esta ai o que eu digo de uma modernização do estilo a lá "Bruxa de Blair" e ainda por cima, uma boa propaganda do Google Glass (um óculo inteligente, como um smartphone). Interessante a trama, com certa dose de suspense e sustos. Creio eu que os irmão Yoav Paz e Doron Paz (diretores e roteiristas não tão famosos assim) tentaram ter o cuidado em não cometer erros em seu enredo, e iam conseguindo no geral, até chegar no final com um erro de figurino (uma hora capacete na cabeça, outra não). Mas, o maior dos pecados nesta "terra santa", foi da forma que acharam para não ter este descuido. Por se tratar de uma história narrada pela filmagem e de ter um óculos em vez de uma filmadora, eu faria outra maneira, mais ou menos no estilo 24 HORAS, e não mostrando diversos dias, porque não há justificativa para os momentos cortados de uma cena para outra e isso faz um buraco em seu enredo, sendo conveniente em mostrar apenas o que quer ser mostrado. Possui todos os clichês do gênero de terror, coisas como mudar os planos devido a alguém desconhecido que aparentemente é legal, até aquele momento que todo homem gosta (mamamia)! A aposta é em mostrar pouco e deixar se imaginar mais. Os Efeitos Visuais, quando necessário, passam bem. Outros pontos positivos são: literalmente a visão da cidade pelos olhos de uma das protagonistas e o desespero de estar em uma "guerra" num país estrangeiro. Ponto negativo é o excesso de informação devido ao aparelho moderno. As atuações são medianas, com exceção de Tom Graziani que interpreta muito bem o personagem carismático Omar. Com um desfecho copiado do bom EXTERMÍNIO 2 (2007), os amantes deste tipo de filme não sairão decepcionados, mas atenção, não é filmado de uma maneira tradicional e sim pela visão de um óculos especial, que na hora do "quebra-pau", funciona tão bem como um celular sem sinal...