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    Pra Frente, Brasil
    Média
    3,4
    33 notas
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    5 Críticas do usuário

    5
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    Aurelio Cardoso
    Aurelio Cardoso

    79 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 30 de junho de 2017
    Repressão Revelada. Polêmica foi o que não faltou a esta pelicula do ex presidente da Embrafilme, ROBERTO FARIAS.
    Fala sobre um periodo conturbado e dificil da História recente do Brasil, os anos da Ditadura Médici e o apogeu da repressão sob o ditame do AI-5.
    Bem conduzido, o filme tem um enredo funcional, mas faltou um pouco mais de consistência e contundência, pois no todo, os verdadeiros autores de arbitrariedades e torturas, os mandantes, ficam com seus rostos encobertos.
    FARIAS ao final, sai um pouco pela tangente, terminando sua obra mais como um bang bang, do que uma pelicula politica.
    Apesar de tudo, tem sua importância como a primeira realização a focalizar os resultados desastrosos da luta armada dos anos 70 e que acabou atingindo muitos inocentes, pegos nas armadilhas de uma repressão brutal.
    Visto em 22 de Março de 1983 no CINE GAZETINHA em São Paulo.
    Frank Fonda
    Frank Fonda

    4 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de dezembro de 2022
    A Ditadura Militar Do Ponto de vista de Cidadãos apolíticos, Que simplesmente viviam suas vidas alheios a os acontecimentos ,Ate serem tragados pelos acontecimentos a dura realidade politica do Pais.
    Luque
    Luque

    9 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O filme é recomendável, principalmente para os que não viveram o período militar brasileiro. Relata uma época da História do Brasil que deverá servir de exemplo para que nunca mais se repita. Roberto Farias fez um filme movimentado e ousado em uma época em que o cinema brasileiro tinha um forte apelo erótico. O cenário era um país embriagado pela Copa de 70 e que deixou para poucos "heróis" a tarefa de servir de resistência para uma ditadura militar cruel e insane. Dentro do competente elenco global, os destaques ficaram por conta de Reginaldo Faria, Antônio Fagundes e Elizabeth Savala.
    Gabriel M.
    Gabriel M.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 5 de outubro de 2015
    Filme histórico, mas sem muito didática.
    Não prende muito a atenção e tem que ter paciência pra ir até o final. Mas mostra bem o momento difícil que o Brasil passou na ditadura.
    fran
    fran

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de julho de 2024
    O filme contou com a direção de Roberto Farias, com base no argumento de Reginaldo Faria e Paulo Mendonça. No elenco há a presença do próprio Reginaldo Faria e também de Antônio Fagundes, Natália do Valle e Elizabeth Savalla, além disso, o longa de 105 minutos no total contou com a produção da Embrafilme, estatal distribuidora e produtora de obras cinematográficas atualmente extinta.


    No longa, o Brasil de mostra em extrema euforia e comemoração resultante da vitória na copa de futebol de 1970 durante o governo de Médici, conhecido por ter sido um dos mais violentos da ditadura militar. Nele, podemos conhecer Jofre Godoi da Fonseca, um trabalhador de classe média casado e com dois filhos. Logo no começo do filme, ele divide um táxi com um militante de esquerda sem nem saber e é visto como um membro da oposição por causa disto. Os torturadores gritam para que o táxi pare e os dois saiam dali, porém o pedido não é aceito e há uma troca de tiros entre o militante e um torturador. O militante é morto e Jofre é preso e sofre inúmeras sessões de tortura durante dias.


    Pelo contexto em que a obra foi produzida, em 1982, ainda no regime militar mesmo que se enfraquecendo e caminhando para o fim, é extremamente claro que a obra inicialmente foi vítima de uma tentativa de censura baseado no tópico D do artigo 41 da Lei 20.943, de 1946, que permitia a intervenção quando a obra tivesse a capacidade de incitar algo contra o regime que estava vigente, a ordem pública, autoridades e agentes. Porém, acabou sendo liberado sem nenhum tipo de cortes apenas em 14 de fevereiro de 1983.


    Apesar de se tratar de uma ficção, o filme mostra de forma corajosa e sem pudor a violência que corria com intensidade pelo cantos do Brasil durante os anos do regime (ou ditadura militar, porém vale ressaltar que os dois termos estão historicamente corretos de se usar) e como essa brutalidade dos militares foi colocada de baixo dos panos com as comemorações da vitória da copa de 1970.

    Um lado que assistiu a obra a acusa de inocentar demais os militares que constantemente violavam os direitos humanos nos anos de chumbo, todavia, o filme não se há nenhum vestígio de proteção a violência cometida por militares, pelo contrário, ele não usa nenhum filtro para mostrar aos espectadores dos cinemas ao mostrar tamanha brutalidade cometida por militares, fazendo grandes críticas a esse governo torturador usando uma história que é fictícia, porém em um contexto histórico que realmente existiu.


    Não é nada mais do que merecido o filme estar entre os cem melhores filmes nacionais com uma lista feita pela Associação Brasileira de críticos do cinema, aliás, um filme que se propõe a exibir o que assolava o país contra a oposição como um dos primeiros merece tal posto. O filme também deve ser mostrado em escolas e aulas sobre tal regime como forma de abordar este tema usando o cinema, ensinando sobre uma narrativa que foi real e que tirou a vida de vários.
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