Dou essa nota porque a mim não me importa nem um pouco os critérios adjacentes de um filme como boa fotografia, iluminação, direção ou áudio.
O que importa mesmo é o roteiro, a mensagem que o filme quer passar e para isso não é preciso tirar nota 10 em todos os critérios já citados anteriormente, e nem precisar de grandes efeitos de CGI ou ser mega milionário para causar boa impressão no público.
Mas a última coisa que esse filme causou foi uma boa impressão.
Sentimos repulsa, indignação, horror, letargia, tédio, injustiça...mas nada que tenha sido aproveitável ou edificante.
O plot twist para mim não foi tão previsível mas também não me causou espanto. A narrativa é chata, arrastada e a glamourização da violência e do derramamento de sangue é coisa para psicopata nenhum botar defeito. Péssimo!
O filme ainda presta homenagem em tom jocoso ao mise**rável do Karl Marx, faz uma exaltação de suas ideias comunistas, além de ser protagonizado por uma feminista doente que se orgulha em saber e executar a "arte de matar sanguinariamente"(mais uma vez glamourização do que não presta), que zomba do casamento ao reduzí-lo como uma simples troca de favores, além de vilanizar o instinto saudável e natural da masculinidade em querer proteger, cuidar da mulher amada como sendo algo feito apenas para satisfazer o ego masculino e é claro, tenta respaldar essas ideias usando como exemplo um homem realmente interesseiro e controlador, como se todos os homens do mundo fossem dessa espécie.
Sem falar que esse foi o detetive mais covarde e imoral que já vi.
A justiça não foi feita, a protagonista não foi acusada por ser o Golem e ainda provou seu ponto deturpado de vista ao dizer que os homens agem por interesse, pois ela conseguiu convencer o detetive a ter a fama que queria pela resolução do crime jogando a autoria do golem para o marido dela em troca de satisfazer o desejo da protagonista que queria ser lembrada pela mulher que, segundo ela, realizou seu sonho de ser atriz e de não depender de homem nenhum, sendo que a grande verdade é que aquela doente só vai ser mesmo lembrada por ter envenenado o marido, coisa que ela disse que não queria que acontecesse, mas acabou acontecendo e ainda conseguiu deixar seu nome na história como uma esposa oprimida e inocente.
Enfim, o filme deu um tiro no próprio pé pois provou que sua protagonista feminista não passava de uma vilã covarde, fria e calculista que queria ter honra sem realmente ter conquistado isso.
Sendo mil vezes pior do que o homem com quem ela se casou e só confirmou que o feminismo só existe pela ausência do conhecimento do verdadeiro amor e nobreza.