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AndréIsaque
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62 críticas
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5,0
Enviada em 29 de março de 2016
ANGUSTIANTE, CAUSTROFÓBICO , ATERRORIZANTE. O filme é uma obra prima , quando acaba a sensação é assustadora , a história é inovadora ao abordar os campos de concentração , mostrando um judeu que trabalha limpando as câmaras de gás e a sua luta para enterrar o menino , algo nunca mostrado de maneira tão contundente e forte , há cenas extremamente duras e pesadas , a filmagem é espetacular , com a câmera sempre sob a perspectiva de Saul. É SENSACIONAL !!!
Fui assistir com muita expectativa devido a indicação ao Oscar. Muito abaixo do esperado, pois Labirinto de Mentiras não indicado e As 5 graças são muito superiores. Neste filme sobre o holocausto, um judeu húngaro trabalha na limpeza da câmara de gás e do incinerador. Uma vida muito dura a espera da chegada da sua vez para ser morto também. Em uma destas limpezas de câmara, um jovem sobreviveu e os nazistas o asfixiam e pedem autópsia. Neste momento, Saul resolve que este corpo deve receber a oração de um rabino e ser enterrado apropriadamente, o que causa muita confusão e mortes, mas esta ideia fixa o leva a afirmar que era seu filho, embora ninguém tivesse notícia de ele ter um filho. No final, todos morrem durante uma fuga e o corpo do menino é levado pela correnteza de um rio. O filme trata da falta de propósito e vazio destas vidas de limpadores de câmaras no aguardo das suas próprias execuções. Esta oração de rabino e enterro são os únicos propósitos da vida de Saul. Há sequências tipo videogame e falta total de carisma dos personagens centrais, o que torna o filme exaustivo e pouco interessante.
O olhar tenso, mas cansado, do sonderkommando vivido por Géza Röhrig. Os planos-sequências com seus segundos planos desfocados, poupando-nos do horror dos campos de concentração, mas não nos impedindo de imaginá-lo. Uma experiência claustrofóbica bem executada enquanto um homem percorre o horroroso cenário de Auschwitz em busca de dignidade. Obrigatório para quem se interessa por produções sobre a Segunda Guerra Mundial.
Um drama produzido na Hungria, que retrata, sob o ponto de vista de um prisioneiro (Saul Ausländer), o cotidiano dos' Sonderkommandos' no campo de concentração de Auschwitz. 'Sonderkommandos' eram prisioneiros judeus usados pelo regime nazista em diferentes atividades nas fábricas da morte. A maneira como a câmera foi usada faz com que o espectador se sinta dentro desse cotidiano tenebroso, podendo para algumas pessoas ser uma experiência quase insuportável. Um excelente filme que mostra de uma maneira diferente o Holocausto, fazendo jus aos prêmios que vêm ganhando.
Muito bom! Começo arrebatador, c/ uma câmera diretamente no rosto do protagonista, um dos judeus forçados a trabalhar por alguns meses antes de morrer, limpando os pertences dos mortos na câmara de gás num campo de extermínio na 2a Guerra. O oxigênio de Saul é apostar q um menino é seu filho, delírio q o impulsiona a tentar enterrar o filho c/ uma prece de um rabino, custe o q custar. O diretor húngaro coloca as cenas de puro horror embaçadas, atenuando bastante a angústia do espectador. Mais uma bela indicação ao Oscar de Filme Estrangeiro.
Um filme impactante ! nos mostra de uma forma mais intimista o horror das câmaras de gás no holocausto , todo filmado sob a visão do protagonista , Saul .. mas o roteiro é pobre! ., fraco.., não prende.. e apesar das cenas fortes , não emociona.., a idéia é boa , mas faltou uma dedicação maior do diretor.., muito boa fotografia! direção de arte muito boa! esperava mais deste filme , não acho que merecia o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017.
Só hoje vi O FILHO DE SAUL, filme húngaro que estreou ano passado e que arrebanhou vários prêmios por onde foi exibido. O mais simples que se pode dizer do fragmentado filme é que ele é perturbador. Incomoda, irrita, angustia, provoca o lamento e a pena. Por mais que gostemos de filmes que seguem uma lógica sequência de cenas e fatos, não há como ficar indiferente e maldizer o ousado diretor. Sim, porque a história simples sobre enterrar uma criança, vítima do Holocausto, é contada pela ótica de Saul, o prisioneiro que deseja dar um enterro digno a ela. Ele está em todas as cenas e, em muitas delas, seu rosto, impassível pelo horror, está em primeiro plano. Um novo jeito de mostrar uma tragédia inominável.
O favorito ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Com um cinema moderno de câmera no ombro em movimento, coloca o espectador dentro de Auchwitz. Sufocante.
Para um principiante na indústria do cinema ver seu primeiro roteiro e filme vencer o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015 deve ter sido, no mínimo, motivador. O diretor teve o mérito de mostrar algo inusitado no já recorrente tema da segunda guerra mundial e sobre o genocídio praticado pelo nazistas ao povo judeu, conhecido pela denominada solução final impetrada pelo exército alemão. Merecedor da premiação o filme consegue mostrar, com impressionantes detalhes, como funcionava a câmara de gás, com tomadas chocantes da entrada e retirada dos corpos quando milhares de pessoas foram levadas dos campos de concentração para morrer nos fornos à gás. A pergunta que todos faziam acerca do funcionamento do processo de eliminação se mostra nos mínimos procedimentos planejados e descritos com disciplina feroz pelos alemães desde a chegada, passando pela recepção até a entrada nos fornos e a posterior retirada dos corpos, com a baldeação final dos restos fisiológicos e pedaços de corpos que se desintegravam. Tudo muito triste e, talvez por isso, a opção do diretor estreante em filmar com foco no primeiro plano e com imagens embaçadas de fundo e ao redor. Todo filme se passa com o ator que representa Saul de costas, se movimentando com a câmera na nuca ou de frente com a cara de tela inteira. Mereceu o Oscar embora seja cansativo, pesaroso e de difícil digestão. Direção inovadora e exemplar, embora a novidade tenha uso limitado.
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