No norte da França, um escritor alemão (Jens Harzer) começa a escrever os esboços para o seu próximo livro e desenvolve, como ponto de partida, um diálogo entre um homem (Reda Kateb) e uma mulher (Sophie Semin), que se encontram em um jardim suspenso para discutir, entre outras coisas, questões como sexualidade, amor, infância e também suas memórias e a vida em si.
Críticas AdoroCinema
4,5
Ótimo
Os Belos Dias de Aranjuez
O invisível em 3D
por Bruno Carmelo
Há anos o diretor alemão Wim Wenders tem demonstrado interesse pela tecnologia 3D. Sem vocação para filmar cenas fantásticas de super-heróis salvando o planeta, ele leva a estereoscopia ao drama fora dos circuitos comerciais. O cineasta experimentou o 3D no documentário Pina e depois na ficção Tudo Vai Ficar Bem, onde a terceira dimensão servia para destacar os personagens dos cenários, ressaltar a queda da neve e os reflexos nas janelas.
Tudo Vai Ficar Bem fracassou por limitar a terceira dimensão a um efeito de profundidade de campo, um acessório dispensável – um gadget. Felizmente, após este filme, Wenders parece ter percebido que não teria sentido conceber um projeto tão atípico sem refletir sobre a própria excepcionalidade da premissa e a natureza do cinema. No caso de Os Belos Dias de Aranjuez, situado num cenário único e movido por diálogos incessantes de dois personagens, o 3D e
Este é o segundo trabalho de exploração do diretor/roteirista Win Wenders (Pina) usando a tecnologia 3D. Dessa vez, apenas os primeiros minutos do longa parecem aproveitar o uso da tecnologia. Wenders nos submete a uma experiência única ao navegarmos por uma janela mágica – a tela do cinema – em torno de um mundo com dimensões, natureza e arte. E a arte é colocada em escrutínio em um de seus trabalhos igualmente poéticos, mas ...
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