A França sofre a crise europeia através dos cinemas, que mostram cada vez mais filmes criticando a falta de humanidade em pessoas que estão sofrendo as agrúrias de tentar socializar riqueza com todo mundo (até imigrantes intolerantes). O preço disso é o desmanche sistemático de famílias, como a vista neste filme. Porém, embora a questão seja levantada de uma maneira sutil pelo filme, não há como negar que o objetivo do diretor Joachim Lafosse é jogar a culpa na mesquinhez e egoísmo das pessoas que escolheram viver para si mesmas. Que horror que as pessoas escolham cuidar de suas vidas!
Um tema bem delicado que cada vez mais toma conta das famílias pelo mundo, o momento da separação de um casal e a divisão dos bens. No meio disso filhos, crise econômica, falta de empregos, amigos e a convivência desgastada do dia a dia. As atuações são cruas, porém convincentes, pois passam angustia de ambos os lados. O roteiro é um pouco falho, deixa a impressão que faltou um desenrolar mais elaborado, mas o filme é bom para se pensar nas relações no mundo de hoje.
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