Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Júlia Schiavinatto
1 crítica
Seguir usuário
5,0
Enviada em 3 de outubro de 2023
Achei o filme otimo e envolvente, embora o final fique com uma questão na mente, nos dá a possibilidade de escolher o desfecho conforme interpretamos o filme. Eu vi o final de duas formas totalmente distintas:
Primeira interpretação: Tony se suicidou. E é por isso que o filme acaba com a enfática tristeza e ao mesmo tempo surpresa, nos olhos da Susan. Nessa interpretação, podemos levar em conta a vida pessoal de Tony, onde é espelhado no livro seu sofrimento de ter perdido a esposa (Susan) e o filho(a) no aborto feito por Susan. Até porque na lembrança do momento em que ela sai da clinica, Tony está lá. Então ele sabe sobre o aborto.
Segunda interpretação: Susan sempre afirmou o quanto Tony não seria bem sucedido apenas escrevendo livros e então, após se ver em uma situação delicada em um casamento aonde está sendo traída, ela se envolve cada vez mais no livro, e se vê muitas vezes no passado, pensando em Tony. Quando ele manda uma mensagem pra encontrá-la, e não aparece, ela permanece no restaurante bebendo, até se dar conta de que ele não vai aparecer. Nessa interpretação, Tony pode ter feito isso justamente para mostrar pra ela o quanto podia ser um excelente escritor, coisa que ela sempre desprezou. E o olhar de Susan no final, pode ser por ter se dado conta de que nunca teria Tony de volta.
Quem tem dúvida sobre assistir o filme já deve ter pesquisado sobre o títulos nos sites de busca. E é isso mesmo. Excelência. Pelo visual poderia ser considerado uma obra de arte. Junta a fotografia com um enredo instigante que não deixa o telespectador desgrudar da tela. É bom demais. Tem ação, suspense, drama e reflexão. O quanto o término de um relacionamento pode ser tão marcante na vida de um indivíduo. Pode afetar não apenas seu presente, mas também seu futuro. E muitas vezes de modo irreparável. Ainda que não se queira admitir. Vontade de assistir o filme novamente.
Gente, sério! To lendo as críticas aqui, parece que a gente não está falando do mesmo filme. Que viagem é essa que esse povo arrumou? Uns falam em aborto, outros que estão todos mortos! Filme com milhões de finais prováveis??? E eu lá quero assistir filme pra ficar fritando minha cabeça em qual vai ser o final? Quero que o escritor e o direto pense e coloque isso pra mim! Eu tenho que pensar o dia todo no meu trabalho e agora tenho que pensar no final do filme para o roteirista? Me poupe, né? Filme péssimo, lento, chato e coisa de maluco. Não tem nada a ver com nada! Um dos piores filmes que já vi na vida.
Um filme excelente, que nos faz refletir sobre nossa vida, nossas 'cascas', as aparências, e especialmente quantas vezes pensamos que nossa vida não é boa e que a vida do outro é melhor que a nossa. Quantas vezes não fomos fracos como o personagem de Edward, não tomamos atitudes, e pagamos caro por isso. Quantas vezes somos uma camada com as pessoas como a Susan é, vivemos um mundo de mentiras, aparências, deixamos os outros escolherem o que é melhor pra nós. O crédito inicial é perfeito ao mostrar a 'verdade', que apesar de não ter a estética que procuramos, é feliz, está sorrindo. Duvido a pessoa que tão acostumada com a estética que nos passam, que não se 'assustou' ou se desgostou com as cenas do crédito inicial. Os tons escuros na fotografia de Susan, quase monocromáticos, contrastam perfeitamente com sua solidão. E os atores coadjuvantes roubam a cena pela violência, mas principalmente por retratarem fielmente o fim do trauma de Edward, e também um pouco da revolta que existe em nós mesmos, e que demoramos tanto para por em prática para superar nossos traumas e medos. Adorei o filme, recomendo a todos!
Intenso, forte, profundo… assistam! Escrever essa análise foi o que me fez criar uma conta aqui. Há muito queria assistir ao filme mas lia várias criticas que diziam “confuso”, “não entendi nada”, “não faz sentido”, mas também críticas apaixonadas. A conclusão que chego é de que falta muita interpretação de texto para muitos brasileiros, pois assistir com um mínimo de atenção já se faz entender muito bem o roteiro: histórias paralelas entre os personagens reais do filme e os fictícios do livro. O filme te prende do início ao fim e o anseio em saber o desfecho dos personagens fictícios e reais é eminente. Forte, profundo e de muita reflexão. Cada um termina o filme com uma interpretação diferente sobre o principal mote da trama: vingança e remorso. Por que o livro é dedicado à Susan? Ela representa a esposa, a filha, o assaltante? O que esperava Edward? Perguntas que têm respostas, mas cada espectador tem a sua. Preciso comentar sobre a fotografia de Tom Ford, um estilista muito sensível não poderia deixar de criar um filme de fotografia igualmente sensível, o jogo de sombras e iluminação, os closes nos rostos, a maquiagem… todo esse ambiente cria a áurea de suspense que espreita todo o enredo. Amy Adams para mim está fantástica: triste, comedida… perfeita para a carga emocional que pede a personagem, mas que poucas atrizes conseguem expressar. Assistam!
É sempre difícil roteirizar, filmar e editar uma história dentro de outra e vários diretores tentaram e falharam, com alguns exemplos de sucesso, como nesse caso. É possível afirmar que faltou muito pouco para o roteiro atingir a excelência, mas, uma pena, peca por deixar um conjunto imperdoável de fios desencapados e lacunas em ambas as histórias, na principal e na contada em livro, com passagens um tanto incompreensíveis, sem que o diretor, parece iniciante, tente esclarecer. Na verdade o filme é bem dirigido e com fotografia que impressiona pelas paisagens texanas, embora fique faltando as bombas de extração de petróleo em pequenas propriedades rurais. A personagem feminina é bem fraca em que pese a talentosa Amy Adams, a Lois Lane, namorada do Super Homem na Liga da Justiça, se esforçar no papel não consegue superar as fragilidades do roteiro em relação a personagem. Por sinal, de todo o elenco a atuação de Michael Shannon no papel do policial é excelente o que lhe valeu, merecidamente, a indicação de melhor ator coadjuvante no Oscar de 2017. Direção pouco experiente, mas vale a pena assistir, embora pudesse, com mais dedicação na direção, melhorar bastante.
Bom elenco, clima tenso e estranho do início ao final, que acaba segurando o telespectador, mas infelizmente o filme entrega muito pouco. Mais uma obra supervalorizada pela crítica.
É um filme interessante, com poucos diálogos, mas que nos leva a questionar sobre as escolhas que fazemos. Assistindo ao filme ficamos tentados a desvendar a relação que há entre o manuscrito lido pela personagem principal e suas escolhas de vida. Na primeira vez que assisti fiquei sem fôlego, como Susan ao ler o desenrolar da história devastadora que envolveu uma família.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade