Hoje dia de escrever mais uma vez sobre um filme francês, um drama um tanto arrastando, que parece contar muitas repetições dentro de uma mesma moral. O início do filme mostra dois atos, um drama do protagonista atual e de onde vem a história do filme, tudo parecia ter ligação com os tempos, mas a coisa não foi bem assim. A história conta logo de cara uma moral bem intensa, de como é o amor intenso entre mãe e filho, de forma tão intensa que até o protagonista coloca de uma forma proibida. Essa intensidade vem com cenas até fortes, tanto física como psicologicamente, mão e filho sofrem diversos preconceitos, enganações e se colocam em cenários bem problemáticos, apesar de tudo isso, o filme também mostra como algumas atitudes dão muitos resultados, sejam materiais ou emocionais. Após uma certa estabilização dos personagens, o filme parece focar mais em atos bem repetitivos, mostrando a fase adolescente e indo para a fase adulta, focando mais em situações emotivas e como a relação entre os dois é de confiança e amor. Da metade para o fim, o foco muda, muitos fatos acontecem e ambos parecem viver suas vidas em separado, mas de alguma forma sempre se influenciando, o que acaba mostrando uma repetição quase apelativa. O protagonista mostra bem mais claramente com uma personalidade frágil que sempre teve do começo ao fim do filme, enquanto sua mãe soube lidar muito mais com a vida, uma sensação de que o filme não mudou muito, apenas mostrando ato após ato basicamente a mesma lição de moral. Já o fim volta para o presente, depois de mais de uma hora sem mostrar do primeiro cenário, deixando uma sensação de esquecimento de um dos dramas, e finalizando um tanto de forma ridícula, mesmo que uma boa parte do filme tenha mostrado que poderia ser assim, já a história em si mostrou algo muito óbvio e fantasioso, até mesmo para as personalidades dos principais personagens, pareceu fugir um tanto demais da linha que o filme percorria, acaba valendo pelo drama explicado nas últimas frases, que é bem emotivo. No geral, um filme que conta uma história cheia de atos e aventuras, mas que não muda muito em querer mostrar seu ponto de vista do amor intenso entre mãe e filho, fazendo o filme ser até muito repetitivo em mostrar essa moral, e acaba valendo mais pelas loucuras vividas pelo protagonista do que pela sua identificação com algo.
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