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    Operações Especiais
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    3,9
    391 notas
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    49 Críticas do usuário

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    Kamila A.
    Kamila A.

    7.588 seguidores 808 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de outubro de 2015
    Operações Especiais, filme dirigido e co-escrito por Tomás Portella, se passa em 2011, quando as chamadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) começaram a proliferar no Estado do Rio de Janeiro. As UPP instituíam polícias comunitárias nas favelas, com o objetivo de desarticular as quadrilhas de traficantes que controlavam essas comunidades. Uma das consequências da implantação das UPP foi que essas quadrilhas, que não encontravam mais espaço para agir na capital carioca, passaram a invadir o interior do Estado, aumentando o índice de criminalidade onde isso não existia anteriormente.

    O filme acompanha a história de Francis (Cleo Pires), jovem formada em Turismo, e que trabalhava como recepcionista em uma grande rede de hotéis do Rio de Janeiro. Após sofrer na pele com a violência urbana, em um assalto ocorrido no seu local de trabalho, Francis enxerga a possibilidade de ascender socialmente ao ingressar na carreira de Policial Civil. Depois de passar no concurso público e se destacar no curso de formação de investigadora, Francis ingressa na prestigiada equipe do delegado Paulo Fróes (Marcos Caruso), que é conhecida por reunir os policiais com a ficha mais limpa da corporação.

    O seu primeiro local de atuação será na cidade fictícia de São Judas do Livramento, no interior do Rio de Janeiro. A equipe do delegado Paulo Fróes chega na cidade para solucionar um crime que chocou a, antes, pacata comunidade: o assassinato de duas crianças. A presença dos policiais civis na cidade, além de mexer com a rotina da localidade, é o pretexto perfeito para que o roteiro escrito por Mauro Lima, Tomás Portella e Martina Rupp, aborde alguns dos problemas crônicos da nossa sociedade, como a corrupção, a violência urbana e as milícias.

    Entretanto, o mais interessante de Operações Especiais foi a forma como o roteiro decidiu abordar esses problemas. Seguindo o exemplo de um longa como Tropa de Elite, dirigido por José Padilha, vemos uma crítica social séria sendo abordada como o pano de fundo de uma história de ascensão profissional de um (a) policial que começa a sua carreira no meio de um verdadeiro furacão, tendo que se firmar diante de toda a desconfiança (e machismo) de seus colegas e aprendendo a lidar com a sua própria insegurança até conseguir encontrar o seu próprio caminho de dureza e de imposição do medo. Neste sentido, é surpreendente o trabalho desenvolvido por Cleo Pires, que consegue passar muito bem para a plateia toda a gama de sensações, de pensamentos, de medo e de ansiedade que giram em torno de Francis nessa primeira grande missão e no retrato de que a trajetória que ela decidiu seguir é uma daquelas decisões que não têm mais volta.
    Aurelio Cardoso
    Aurelio Cardoso

    79 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 20 de outubro de 2015
    Perante um cenário dominado por comédias mediocres e ocas, é interessante um filme policial bem brasileiro, no estilo consagrado por Tropa de Elite.
    Apesar de inicio ser dificil engolir o estilo de Cléo Pires como mulher de ação num esquadrão, acostumados que estamos com suas comédias como o bom Qualquer Gato Vira Lata pois parece tão assustada como sua personagem.
    Mas com a boa trama e dose de ação e o elenco de apoio como Marcos Caruso como o Delegado bem intencionado e honesto, quase um Elliot Ness do suburbio, o filme acaba prendendo a atenção até o exageros, de que a Tropa especial vira uma turma de Intocáveis caçando e tentando acabar com toda a corrupção de uma cidade do interior fluminense.
    Trabalho inglório e impossivel, mas dentro do panorama raso de tantas comédias ruins temos de valorizar este Operações Especiais e que sirva de inspiração para mais filmes policiais pois assunto não falta, como no inicio onde a personagem de Cléo Pires trabalha na recepção de um Hotel que é invadido por um bando armado.
    Fato que realmente aconteceu no Rio e que daria um outro filme no estilo Duro de Matar. Quem sabe com Cléo Pires como um novo MC Clane
    Camila F.
    Camila F.

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de outubro de 2015
    Eletrizante, um filme que deixa o público envolvido o tempo todo , e acima de tudo , pisando no machismo e mostrando que mulher também tem espaço , mostrando pra que veio !
    Osmar Vitor
    Osmar Vitor

    4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de outubro de 2015
    Corrupção como ordem social. Se pudesse resumir o tema principal que nos é apresentado, esse o seria. Isso não fica claro no trailer, que parece vender algo diferente do que vi. Mas o filme passeia por diversos problemas, e não posso culpar o fato de um trailer de 3 minutos passar isso de forma desacertada – até mesmo os quase 100 minutos da obra quase o fazem de forma igualmente descompassada. Mas como disse, são várias problemáticas tratadas, e não quero deixar uma imagem de toda ruim, já que, pela minha nota, pode-se ver que, no geral, o filme é bom. Vamos, então, por partes.
    O primeiro ato é o principal problema. Quase perdi as esperanças de ver um bom filme nessa parte inicial. Somos apresentados a Francis (Cleo Pires), uma jovem que decide se tornar policial civil apenas por dinheiro e prestígio. Motivo que ela mesmo assume não ser muito "nobre". Os personagens são bem caricatos, o que, infelizmente, já ficou bem comum no cinema brasileiro. Mas admito ter logo percebido estar vendo algo, no mínimo, diferente do usual. Nesse primeiro ato, somos bombardeados por uma enxurrada de situações e diálogos machistas, mostrando de maneira escancarada que esse é um assunto que vai ser explorado. O que é feito. Porém, incrivelmente mal. Quando começamos a ver, logo no início, o filme mostrando o incômodo que Francis causa ao entrar para a Polícia, como se fosse "tacitamente aceito" que aquela é uma instituição masculina, pensamos, "ok, agora vamos ver uma personagem forte que vai quebrar esses estereótipos e desconstruir o machismo que ele denuncia". Não. Pelo contrário. Francis é uma mulher fraca que não consegue se impor, não faz bem o seu trabalho, não tem o menor preparo, e, pior, fica claro que a mensagem passada nesse ato é de que ela tem esses defeitos por ser mulher. Sério que tenho que ver um filme mostrando uma sociedade machista e ainda por cima uma mulher que o legitima? Qual a intenção de quem escreveu essa personagem?
    Antes mesmo de responder a essa pergunta o filme nos joga no segundo ato, e, a partir daí, começa a ganhar ritmo e prender a atenção do espectador. Sob o contexto da ocupação policial do morro do alemão no fim de 2010, e sob o aumento exorbitante dos índices de violência nos municípios vizinhos, nos é apresentada a equipe do delegado Paulo Froes. Interpretado brilhantemente por Marcos Caruso, Froes comanda uma equipe totalmente honesta, o que inclui Francis. Aliás, faz-se questão de deixar clara a honestidade do delegado em vários momentos, mostrada de maneira bastante eloquente. A equipe de Froes é designada para atuar em uma cidade pequena do interior do Rio de Janeiro, buscando derrubar os altos índices de criminalidade. É aí que o filme ganha corpo. A personagem de Cleo Pires, apesar de entrar de forma desajeitada nesse ambiente, começa a se adaptar muito bem nesse trabalho de campo (seria somente nesse ponto que o roteiro decidira quebrar o machismo? Se for realmente isso, ele foi muito mal escrito, uma vez que a problemática do machismo já foi deixada de lado pelo público há uns 20 minutos atrás). Inicialmente começamos a perceber que há um forte esquema de corrupção instaurado na cidade, com gente de peso envolvida - inclusive policiais de alto escalão. Mas o ponto alto dá-se quando começamos a ver que a cidade inteira está envolvida com isso - em maior ou menor grau. É aí que se começa a mostrar a corrupção como ordem social local, como um Estado paralelo ou uma forma de organização que não se pode romper. Somos levados a admitir que, os crimes podem até ser desvendados e trazidos à tona, mas ninguém vai ficar permanentemente preso e a ordem corrupta dificilmente se quebrará. Pode parecer um tema batido, mas ele é apresentado muito bem. Não estamos falando de nenhum clássico - não chega a ser um Tropa de Elite - mas o filme tem seus méritos.
    Fazendo uma análise para além do roteiro, temos aqui uma boa cinematografia. Os ângulos são bons e buscam chamar a atenção através de muitos planos detalhes. Repito, muitos planos detalhes! Boa parte das cenas se resumem ao rosto da Cleo Pires tomando mais da metade da tela do cinema. É curioso, mas não chega a ser ruim.
    As atuações são surpreendentemente boas. Cleo Pires faz um ótimo trabalho e Marcos Caruso está excepcional - Sempre me surpreendo com a facilidade e o brilhantismo da elocução desse ator. Mas isso já era de se esperar. Já conhecemos esses dois de outros carnavais, e não poderíamos contar com menos do que isso. O que me surpreendeu foi a atuação acima da média de atores bem fracos como Antônio Tabet e Fabiula Nascimento. Quando vi esses dois na escalação do elenco, logo pensei que daí não sairia coisa boa. Mordi a língua. A atuação não chama atenção, mas se encaixa muito bem aos personagens criados. Algo bem diferente da atuação caricatural que eles costumam nos apresentar.
    Por fim, Operações Especiais flerta com o tema do preconceito de maneira vaga - há inclusive um relacionamento inter-racial que não mencionei anteriormente, pois ele não chama a atenção. Se não soubesse que situações como essa foram, sim, propositais, esse fato seria insignificante. Mas é um filme que ganha ritmo e relevância ao mostrar como a corrupção pode criar raízes profundas e se instaurar como ordem social vigente. Dificilmente será lembrado como referência, mas, ainda assim vale o ingresso.
    Sidney  M.
    Sidney M.

    28.438 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de outubro de 2015
    Fui ao cinema ver operações especiais temendo ser um federal da vida, mas felizmente me deparei com um ótimo filme policial. A história e a trama está longe de ser inovadora, mas convence. O elenco está ótimo, e destaco a atuação de Marcos Caruso, vem dele as melhores falas e frases de efeito, a melhor dela:"ta me achando com cara de fantasma", ri demais...Muito bom!!!
    Leonel S.
    Leonel S.

    12 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de outubro de 2015
    Gostei muito do filme, e olha que não sou muito fã do cinema nacional.
    O que me chamou a atenção foi a abordagem do filme em relação ao efetivo feminino e ao preconceito ao redor disso. Cleo Pires e Thiago Martins estavam muito bem, recomendadíssimo!
    Marco G.
    Marco G.

    516 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de outubro de 2015
    Cada dia chego a conclusão que filme brasileiro bom só policiais ou de favelas. Um filme bem feito pela Globo, com realismo e muitos tiros no morro, recomendo.
    marlene G.
    marlene G.

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de outubro de 2015
    gostei muito , ele retrata o que acontece entre policia e bandido , a corrupção total neste Pais !!!!
    Carla D.
    Carla D.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de outubro de 2015
    O filme supera e muito as expectativas!!
    Tudo perfeito ... é a prova que Brasil tem condições de produzir filmes de qualidade e com ótimo roteiro!!
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