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    Cadê Você, Bernadette?
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    3,4
    77 notas
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    13 Críticas do usuário

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    Guilherme Oggioni
    Guilherme Oggioni

    17 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de maio de 2020
    Apresentação cativa e insere o espectador numa narrativa original, com diálogos, montagem e elementos interessantes.

    A conclusão e a forma como o filme se desprende no desfecho é a grande questão apontada para um melhor desenvolvimento, que aqui é falho.
    A duração da trama parece grande, mas a forma com ela flui é incrível, um desenvolvimento que não cansa, só peca por não estende-lo devidamente no final.

    No geral, o filme agrada e rendem bons momentos, somados a boas atuações e ambientações.
    Antowan
    Antowan

    11 seguidores 112 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 27 de maio de 2020
    O filme até que traz um mensagem bacana, mas é tudo mio aleatório em um roteiro que luta pra se encontrar e conversarias maçantes e chatas , Não é bom nem muito ruim eh apenas mais um filmete com boa interpretação da atriz principal.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    18 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 7 de novembro de 2019
    Além de ganharem salários inferiores aos dos homens mesmo fazendo o mesmo trabalho, as mulheres, não raro, sacrificam suas carreiras profissionais para cuidarem da casa, dos filhos e maridos. Este problema antigo, mas atual, é a premissa da qual parte Cadê Você, Bernadette?

    Bernadette Fox (Cate Blanchett, de Não Estou Lá) é esposa de Elgin Branch (Billy Crudup, de Alien: Covenant) e mãe de Bee (a estreante Emma Nelson) sendo muito dedicada e amorosa com ambos. Porém, as pressões da vida doméstica, a falta de atenção de Elgin por estar sempre trabalhando somada à desconfiança que a nova secretária do marido (Zoë Chao, da série Cara x Cara) esteja dando em cima dele, fazem com que Bernadette fique cada vez mais ansiosa e neurótica, o que a leva, sem que saiba ou desconfie, a se envolver com o crime organizado.

    Ao se reencontrar com um velho amigo e colega de profissão, Paul Jellinek (Laurence Fishburne de Batman vs Superman), Bernadette desabafa todas as suas dificuldades e frustrações. Após ouvi-la pacientemente, Paul chega a conclusão que Bernadette sente falta de sua antiga profissão de arquiteta e do estímulo criativo que a arquitetura dava-lhe.

    Ao voltar para casa, Bernadette encontra Elgin acompanhado de uma psicóloga (Judy Greer, da franquia Homem-Formiga) e um agente do FBI (James Urbaniak, da série Os Irmãos Aventura). Elgin diz a esposa que ela não está mentalmente bem e que pretende interna-la em uma instituição.

    Bernadette foge e toma uma decisão inusitada para mudar sua vida. Ao fazer uma pesquisa na internet, Bee acha um vídeo sobre Bernadette e descobre um lado de sua mãe que desconhecia completamente.

    Cadê Você, Bernadette? é uma adaptação do Best Seller de mesmo nome da escritora Maria Semple (no Brasil, foi publicado pela editora Companhia das Letras) com roteiro feito pelo diretor Richard Linklater (Escola de Rock) e pelo casal Holy Gent e Vincent Palmo Jr. (Eu e Orson Welles).

    Ao assistir Cadê Você, Bernadette?, a impressão que tive foi que a história tinha sido criada por Woody Allen (Roda Gigante) ao invés de Maria Semple, pois a personagem-título é uma neurótica no melhor estilo "alleniano" com a diferença que a cidade onde passa-se a maior parte da trama é Seattle (que Bernadette, que antes vivia em Los Angeles, odeia) ao invés de Nova York (que Allen, novaiorquino da gema, ama), reforçado pelo senso de humor inteligente associado aos diálogos rápidos.

    Mas não é sempre que a fórmula funciona. Deu para perceber que às vezes, as piadas ficavam meio que no ar, com as pessoas sem saberem se riam ou não.

    Após o ousado Boyhood (2014), o autodidata e talentosíssimo cineasta Richard Linklater parece ter escolhido fazer trabalhos mais "lights" como o bom, suave e delicado A Melhor Escolha (2017) e, agora, Cadê Você, Bernadette? Mas, neste último, não acertou bem a mão, devido, tal como disse antes, a uma fórmula humorística usada de forma irregular.

    Porém, o seu trabalho de direção em si, é bom, principalmente na direção do elenco no qual destaca-se a estrela do filme, Cate Blanchett.

    A vencedora do Oscar de melhor atriz em 2014 por Blue Jasmine (dirigido por - adivinhou - Woody Allen) está esplendorosa no papel e é graças principalmente a ela que Cadê Você, Bernadette? não será uma comédia a cair no ostracismo, pois, com sua atuação, não só dá credibilidade a sua personagem como também, através dela, consegue mostrar o sacrifício que muitas mulheres fazem pela família, a frustração e tristeza que isso traz apesar do amor que sente, mas também mostra que não precisa ser eternamente assim e que qualquer mulher pode realizar-se tanto no campo familiar como no profissional.

    Em contrapartida está Billy Crudup. Cadê Você, Bernadette? é o primeiro filme que vejo com ele. Billy tem fama de bom ator, mas aqui, está insosso, quase inexpressivo. Estranho que Linklater, que costuma trabalhar bem com seu elenco, não tenha conseguido tirar uma melhor atuação do ator.

    Em compensação, a jovem estreante em longa metragens (seu primeiro trabalho foi em um curta), Emma Nelson, causou-me muito boa impressão no papel de Bee, a filha adolescente e amorosa de Bernadette e Elgin. Emma atua com muita naturalidade e desenvoltura e, a continuar assim, promete seguir uma boa carreira nas telas.

    O elenco restante de Cadê Você, Bernadette? não compromete. Judy Greer e James Urbaniak estão corretos em seus papéis. Zoë Chao tenta dar o tom humorístico a sua personagem, mas sofre com os problemas de humor irregular da fita.

    Há também os coadjuvantes de luxo. O primeiro é Steve Zahn (The Wonders - O Sonho Não Acabou), no papel de David Walker, um antigo colega de Bernadette que aparece no documentário sobre ela. Eu diria que a participação de Steve acabou por ser um desperdício de talento, de tão pouco que ele aparece. Poderiam ter dado chance a um ator novo para mostrar serviço.

    O outro coadjuvante de luxo é Laurence Fishburne. Seu papel como Paul Jellinek é só um pouco maior que o de Steve, mas mostra-se fundamental para a trama e Laurence atua com a competência de sempre. Aliás esse é seu segundo trabalho com o diretor Linklater (o primeiro foi A Melhor Escolha). A julgar pelos bons resultados, é possível que trabalhem juntos mais vezes.

    Na parte técnica, a fotografia de Shane F. Kelly (O Homem Duplo), costumeiro colaborador de Linklater, é bonita tanto ao mostrar a chuvosa Seattle, quanto a fria Groelândia. Já a trilha sonora feita a quatro mãos pela dupla Graham Reynolds (Bernie: Quase Um Anjo) - outro velho colaborador do cineasta - e Sam Lipman (Texas Cotton), e fraca, sem nenhum tema que grude na memória. O destaque musical acaba por ser a canção Time After Time, da cantora Cindy Lauper, que também tem importância na história.

    Cadê Você, Bernadette? é um Linklater menor e, apesar de suas irregularidades, é filme agradável de se ver e que não deixa ninguém entediado. Vale principalmente pela atuação de Cate Blanchett - eu não acharia estranho se ela recebesse uma indicação ao Oscar.

    Para terminar, segue o refrão de Time After Time, que diz muito sobre Bernadette e todas as mulheres em situação semelhante (em tradução livre):

    If you're lost you can look
    Se você está perdido pode procurar
    And you will find me
    E irá encontrar-me
    Time After Time
    Hora após hora
    If you fall I will catch you
    Se você cai eu irei te segurar
    I'll be waiting
    Eu estarei esperando
    Time After Time
    Hora após hora

    Time After Time
    Hora após hora
    Alan David
    Alan David

    16.643 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 8 de novembro de 2019
    Cadê Você, Bernadette? é mais drama que comédia, com muita fala psicológica. O final resulta interessante. Bom elenco, porém, não muito bem aproveitado.

    Para ler completo: http://www.parsageeks.com.br/2019/11/critica-cinema-cade-voce-bernadette.htm
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.665 seguidores 861 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 5 de abril de 2020
    Esperava muito mais da busca de sua persona pela protagonista. Já vimos isso em outros longas, mas nesse, a ideia principal fica presa a diálogos longos e sem graça, perdida assim. Os atores realizam um grande trabalho, pois mantém o diferencial em meio ao roteiro conhecido, mas a direção pode ser considerada falha. O sentido de tudo é desperdiçado, no entanto a criação do personagem, vale a história.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    29.221 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de dezembro de 2019
    A vida de Bernadette começa a parecer sem rumo, e ela resolve fugir da sua zona de conforto e desaparecer misteriosamente, deixando tudo para trás. Agora, Bee, sua filha, precisa juntar todas as pistas para descobrir onde foi parar essa mulher que imaginava conhecer tão bem, mas que se transformou em um verdadeiro ponto de interrogação.

    Achei só um bom filme nada mais que isso não foi nada surpreendente mas pelo menos não foi de todo ruim, ⭐⭐🌟
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.046 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2020
    Baseado no livro de mesmo nome Where'd You Go, Bernadette? acompanha uma mãe cheia de fobias e seu relacionamento complicado com a sociedade.Existem muitas pessoas com diversos tipos de trastorno,seja eles sobre ansiedade por depressão e nesse cenário vive a protagonista do filme,Bernadette sofre de Agorafobia que consiste no medo de estar em ambientes abertos rodiados pir pessoas,ela tem uma excelente relação com sua filha e sente que seu marido se dedica demais ao trabalho,até que certo dia ela desaparece graças a sua crise estar forte devido a uma viajem em família para a Antártica.Certamente não é um filme para se esperar demais,a narrativa se desenrola com tropeços dado graças a perca de foco no que interessa,no caso seria o sumiço de Bernadette,mas não temos logo isso,pois vemos ainda bastante da relação entra a família dela.O diretor Richard Linklater responsável por Boyhood faz aqui um trabalho eficiente,ele procura focar na relação de mãe e filha e funciona muito bem,tanto Emma Nelson quanto Cate Blanchett transita no campo paranóico e protetor/emocional que é muito bom,aliás por esse papel ela concorre no globo de ouro na categoria melhor atriz,e as duas atrizes fazem uma relação muito crível e bonita.Mas nem só disso se faz um longa,o roteiro capenga entra alguns diálogos que não progridem e se apressa no desaparecimento da personagem central que dificultam um pouco a experiência,mas sim temos momentos bonitos no filme que mostram imagens e um Voice-over bonito.No mais temos um filme que é esquecível mas conta com ótima atuação de Cate Blanchett e momentos bonitos.
    valmyr b
    valmyr b

    48 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de maio de 2020
    Um bom filme, com mais uma atuação soberba de Blanchett. Achei que Crudup não esteve bem; pouco convincente. No mais, um mergulho na alma humana.
    Anderson
    Anderson

    12 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de novembro de 2022
    Que draminha bem feitinho! Que comediazinha engraçadinha. Qualquer outro comentário acerca deste filme deve ser grafado no diminutivo. Basta se esparramar no sofá e vê-lo sem preocupações em se encontrar camadas ou significados mais aprofundados. Nada vai além da superfície: a fotografia é clara, o roteiro é claro, os personagens são claríssimos. Cate Blanchett, pra variar, está ótima. Emma Nelson convence. Billy Crudup completa a família com sua ausência. Cinema também pode ser apenas diversão. Divirta-se.
    Carlos Eduardo Herrera
    Carlos Eduardo Herrera

    6 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 11 de agosto de 2020
    Filme arrastado e cansativo com uma personagem principal totalmente irritante e desiquilibrada perdi meu tempo achando ser algo bom pela atriz que interpreta
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