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    O Filme da Minha Vida
    Média
    3,9
    294 notas
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    32 Críticas do usuário

    5
    10 críticas
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    Fernando M.
    Fernando M.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de agosto de 2017
    Esse é o tipo de cinema comercial que o Brasil deveria incentivar. Filme leve, belo e cotidiano. Fotografia muito boa.
    Aurelio Cardoso
    Aurelio Cardoso

    79 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de agosto de 2017
    Um belo e grandioso espetáculo de argumento, fotografia, cenários, elenco perfeito, com atuações soberbas e trilha com lindas canções francesas.
    Tudo isto transcende em um filme magnifico, que se perpetua na mente de quem o vê e certamente já pode entrar na galeria dos melhores do ano.
    O esmero nas imagens plásticas e lindas da Serra gaúcha onde foi todo filmado, lhe dá uma textura emocional maior e lhe confere quase um ar de primor, lembrando a fotografia de ALMENDROS em CINZAS NO PARAISO de MALICK dos anos 70.
    Seu aspecto nostálgico, pois toda a História se passa nos anos 50, aproveita para fazer uma homenagem ao clássico de HAWKS, RIO VERMELHO que também trata da questão da relação entre pai e filho.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    326 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de agosto de 2017
    Assim que o jovem Tony (Johnny Massaro) volta para Remanso, cidade no interior do Rio Grande do Sul, depois de uma temporada fora para formar-se professor, ele descobre que seu pai francês (Vincent Cassel) voltou para a França. Desiludido com a situação, ele ainda enfrenta o amadurecimento afetivo com a jovem Luna (Bruna Linzmeyer). O filme tem um enredo bem simples, embora lide com conflitos familiares dignos de plot principal de novela das 8. O que acontece é que o grande Selton Mello, depois de dois belos filmes (Feliz Natal e O Palhaço), faz seu retorno de maneira bem poética e bela, mesmo com todo o tom de melancolia que permeia todo o filme. A narrativa tem seus altos e baixos, mas a qualidade técnica é de saltar os olhos. Fotografia e direção de arte são tão primorosos que mais parece que estamos assistindo a pinturas móveis. O elenco é excelente também. Massaro, Linzmeyer e o próprio Selton Mello têm personagens muito bem definidos e trabalhados. Cassel tem pouco tempo em cena, mas é eficaz como sempre. A história prende a atenção e os personagens são em sua essência muito interessantes e bem definidos. O que peca no filme são os excessos de diálogos contemplativos, que por vezes soam deslocados e demasiadamente retóricos. Contudo a impressão final é de estamos diante de uma joia rara. Um filme muito bonito, levemente pretensioso, mas com tantas belas passagens que mesmo com o tom triste, o fio de esperança sempre se faz presente e mostra que a felicidade está em pequenos momentos. Bela mensagem, belas imagens num belo filme que merece ser visto.
    Rogério C.
    Rogério C.

    2 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de agosto de 2017
    Achei excelente! Boas atuações, fotografia e roteiro admiráveis, trilha sonora fantástica. Filme brasileiro com uma história é uma levada muito gostosa. A cara do cinema francês.
    paulo antunes
    paulo antunes

    4 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de novembro de 2017
    O FILME DA MINHA VIDA
    Poesia servida em forma de filme. Rigorosamente perfeito, história, fotografia, montagem, trilha sonora, interpretações. Uma rica homenagem ao CINEMA!

    Como muitos sabem Antonio Skarmeta, autor chileno escreveu também o antológico "O Carteiro e o Poeta", que tem como personagem central o seu conterrâneo Pablo Neruda, também escritor e poeta. E que também foi transposto para o cinema de forma magnífica!
    Depois de ser impactado pela poesia em forma de filme; "O filme da minha vida", dirigido e escrito por Selton Mello, aproveito para quase que imediatamente viajar neste pequeno livro cujas indicações são das melhores.
    Alan David
    Alan David

    16.656 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de agosto de 2017
    Chatinho, você percebe um cuidado na direção para trazer cenas pontuais de qualidade, mas exagera nas analogias e preguiça de desenvolver certas cenas para que o público pense o que é, um caminho preguiçoso de roteiro.

    para lê completo visite meu blog parsageeks.blogspot.com.br
    Sux X
    Sux X

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de agosto de 2017
    Filme maravilhoso! Imperdível! Selton Mello não decepciona. Prepare-se para sair do cinema encantado. Selton diz que queria passar bons sentimentos com esse filme e conseguiu. Eu amei.
    Cibele N.
    Cibele N.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de agosto de 2017
    Acabei de ver "O Filme da minha vida". Um trocadilho à altura do nome. Se fosse apenas uma obra de arte plástica, como um quadro ou escultura, exclamaria um "Parla!". Mas como é cinema, onde por querer ficamos presos numa sala escura gastando duas horas da nossa vida prestando atenção na vida dos outros... citando a fala de Paco personagem interpretado por Selton Mello, ator e diretor do longa.... acredito que esse seja não só um filme completo, mas uma obra de arte completa. Um Cinema Paradiso de humanidade embebido em prazeres e em perdão.
    "O homem sabe que é homem. O porco só é porco." Disse Paco, mas ouso, entre grunhidos humanos, incluir nessa frase mais uma distinção... o porco jamais imaginaria ser homem como o homem imagina ser porco. De fato, é um filme filosófico. Paco era um porco de consciência amplificada, como o camundongo de Dostoiévski em Notas do Subsolo. E talvez o "belo e o sublime" tão buscados na produção cinematográfica sejam utopias da vida real, onde todo inalcançável vira arte. Além disso, inegavelmente o questionamento "sou um homem ou sou um porco?" feito por Paco
    constrói uma ponte com o livro A Revolução dos bichos, de George Orwell, que neste ano completa 72 anos da publicação. O que poderiam aqueles porcos mais dizer? É um filme cheio de intertextualidades...
    Um quê de crítica à limitação da capacidade de imaginar imposta pelo ensino escolar foi escapada pela personagem interpretada por Bruna Linzmeyer num filme muito ameno, com olhares menos inquisitores que compassivos. Diria até que seja um filme complacente que perdoa a miséria humana. Numa filosofia simples que distingue pouco mas tenazmente o homem do animal. Através de cortantes zonas limítrofes que são a consciência de si e dos outros.
    Uma fresta na janela me lembrou Victor Grippo em Inhotim e sua obra "La intimidad de la luz en St Ives, 1997". E um enquadramento tão redondo que faz parecer fluar o protagonista intepretado por Johnny Massaro que alegre se rende ao gozo da sétima arte logo após assistir ao faroeste Rio Vermelho... Vi Tony deslizando enquanto o mundo trotava e essa visão apreciei como algo muito novo e envolvente.
    Num outro momento, o olhar do personagem interpretado por Rolando Boldrin compassado com a foto revelada foi de uma sutil perfeição que preenche cirurgicamente a passagem de uma cena a outra. O trem e o maquinista como metáfora e paradoxo de Caronte é de uma candura que injeta esperança de final feliz. Assim como o spoiler do filme pelo filme logo nos primeiros minutos fariam crer.
    As cenas deslizam imbricadas. Como na interpretada por Ondina Clais, tendo o êxtase interrompido pela realidade. As mãos de Sofia apenas poderiam tocar o que se tinha, a ordenha de uma vaca e a barra contorcida do seu vestido, e não os pensamentos e sonhos ardentes alimentados pela saudade do marido... Metáforas?
    O filme é úmido quase feito "Os dois irmãos" de Milton Hatoum. Mas otimista. E sim! é cheio de metáforas, como a que envolve bicicleta e moto representando etapa em que Tony evolui como agente desencadeador de fatos. O "sou homem" machadiano, de Bentinho, parecia cobrir a cena em que o personagem observava a dança das meninas no pátio da escola.
    Senti-me muito envolta da fumaça de cigarros. Mais que a fumaça da locomotiva... A década de 60 teve seus maus hábitos ao extremo... E esse é o cheiro do filme misturado a perfume de pomar, vinho, queijo e salame.
    Por vezes, fui transportada à França romântica, dona das luzes. Na cadência da língua na lição ensinada, na poesia declamada e nas melodias que invadiam feito o sol invade as noites. Do DNA de Vicent Cassel o filme alcançou uma mistura muito rica e real.
    O longa foi um encontro agradável com a conterrânea Vania Catani... Delicadíssima e marcante produção. Tal como o vinho que perfuma narinas da alma, abre papilas do ser como se fossem cortinas e janelas, enchendo de gozo sem pressa o corpo, "O filme da minha vida" merece ser tomado. Deu vontade de aplaudir depois da tatuagem que Selton Mello cravou na tela "aos meus pais".
    Bom, escreveria um livro, mas não posso dar mais spoiler do que já dei. Mais pessoas devem senti-lo. Vê-lo é sentar-se à mesa do cinema gourmet numa concepção sinestésica.
    Se Chico Buarque fez " Tua Cantiga" sem ver esse filme, imagina o que pode vir por ai... Não quero privar gênios dessa experiência rica logo no início, a invadir o meio e a transcender no fim!...
    #ofilmedaminhavida
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.831 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de agosto de 2017
    Este filme entra na minha lista de “filmes nacionais de qualidade”. Ele apresenta ótima direção e roteiro, trilha sonora e fotografia espetaculares, além de atuações seguras, emotivas e convincentes. Não parece filme brasileiro de tanto cuidado e carinho que foi produzido. Percebemos que não houve uma preocupação somente mercadológica e sim de arte, de contar uma história de emocionar a plateia. Este é um filme belo, poético e sensível, que te emociona do início ao fim. É muito provável que seja o filme brasileiro na briga por uma indicação ao Oscar de Filme Estrangeiro em 2018.
    Junior
    Junior

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de agosto de 2017
    É um filme bem delicado, sutil e muito bonito em todos os pontos de vista. A história toda é muito envolvente, te prende na trama até o final. Não comete o erro de subestimar a inteligência do telespectador e deixa coisas subentendidas. O elenco todo é muito bom, a direção do Selton é magistral, o roteiro incrível. Filmaço, o cinema do Brasil precisava de um filme desse naipe. Bonito, poetico e sutil. Uma pena não ter tido a divulgação que merecia.
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